Natal... Tempos antigos... pouco
nítidos... Nova Acrópole Lago Norte
De: Nova
Acrópole Lago Norte
Date: seg., 19 de dez. de 2022
Subject: #30 - Natal... Tempos
antigos... pouco nítidos...
É inevitável que irradie o
sentimento de que algo novo surgirá a cada
momento. Na ascensão que leva ao ápice
final, no auge do dourado cone natalino, no
berço do teu coração, nasce o Divino... É
justa tua celebração; faz-se o Natal. –
Lúcia Helena Galvão
Natal
Tempos
antigos... pouco nítidos, remotos,
ainda que
bem mais intensos que o agora,
pois que
jamais deixou de ser vivo e real
o meu
fascínio pelas noites de Natal.
Luzes e
cores e a vontade de voltar
para um
misterioso lar
que,
insistente, em algum lugar, me atrai e
espera...
Chama
latente em minha vida, herdada
desta
minha pátria já distante e bem guardada
em algum
canto antigo do meu coração,
país
longínquo, desprovido de paixão,
e adornado
só com simples emoções,
dourado e
matizado em sonhos e certezas
como a de
achar, em algum lugar, um Ancião,
puro e tão
sábio, radiante e luminoso,
que, em
meio ao frio,
é calidez
de uma esquecida alma ardente,
Presença
Pura, o mais precioso dos presentes.
Há de
existir este mistério, onde estará?
Esse
encontro pelo qual eu tanto espero,
de uma
noite clara e plena de Natal...
Brinquedos
lindos, que funcionam qual portal
para um
mundo extraordinário de aventuras,
mesas com
doces, pirulitos e lembranças
de um
sonho que a todos embala e a tudo cura.
Ah, as
eternas crianças...
sempre
perdidas em si mesmas, sempre tristes,
já
esquecidas de que Papai Noel existe,
por um
momento, porém, redimidas
pela magia
desse sonho imortal...
Sei que um
dia surgirá, sinto esse dia,
em que
seremos todos puros como antes;
resgataremos este tempo tão distante
e tão
presente...
E todos
nos apoiaremos, simplesmente,
sobre as
janelas, alcançando seus batentes,
a buscar
renas galopando em céu brilhante...
Com rostos
sujos de açúcar e confeitos,
com almas
simples, mas com corações perfeitos
e
debruçados nas janelas que nos dão
acesso aos céus.
Puros,
singelos, olhando e contando estrelas,
tentando
ver se encontramos a Mais Bela,
que é a
janela em que se debruça Deus...
Lúcia Helena Galvão
Crônica:Natal.Lúcia
Helena Galvão. “Esses dias, tive a
oportunidade de assistir a um belo filme, já
relativamente antigo (2006), que narra um
fato histórico real: no Natal de 1914, quase
cem anos atrás, no front de batalha da 1ª
guerra mundial, três trincheiras de
combatentes estavam bem próximas...” Vale a
pena conferir na íntegra.
Filme:Feliz
Natal.Filme
mencionado na crônica recomendada acima, foi
indicado ao Oscar, Globo de Ouro e BAFTA de
Melhor Filme Estrangeiro, e conta a
verdadeira história da trégua de véspera de
Natal declarada pelas tropas escocesas,
francesas e alemãs nas trincheiras da
Primeira Guerra Mundial. Disponível Google
Play e na Apple TV.
Apreciação artística:Natal. Declamação
em vídeo do poema Natal, de autoria da
Professora Lúcia Helena Galvão, que foi tema
dessa edição especial de Natal da nossa newsletter.
Declamado por Juliana Araújo, da Nova
Acrópole de Braga, Portugal. A poesia se
inicia no minuto 1:00 do vídeo.
Podcast: O
simbolismo do Natal. Em
comemoração à data especial do dia 25 de
dezembro, Uibirá Barreto e Danilo Gomes
abordam o Simbolismo do Natal, trazendo à
tona um pouco mais da antiga tradição que
presenteia a todos nas mais diversas
maneiras.
Música:Un
Sospiro.Franz
Liszt. Música bellísima para entrar no clima
do Natal.