A alegria: um estado de alma -
Nova Acrópole Lago Norte
De: Nova
Acrópole Lago Norte
Date: seg., 1 de mai. de 2023
Subject: #49 - A alegria: um estado de
alma
“A todos os que sofrem e
estão sós, dai sempre um sorriso de alegria.
Não lhes proporciones apenas os vossos
cuidados, mas também o vosso coração.” -Madre
Teresa de Calcutá
No geral, esperamos que a
vida nos dê aquilo que desejamos, que os
problemas se resolvam sozinhos e que os
acontecimentos nos causem alegria suficiente
para nos sentirmos felizes.
Buscamos sempre do
lado de fora. Queremos encontrar no
exterior as coisas que nos tragam satisfação
ou, ao contrário, as coisas nas quais
podemos colocar a culpa pelos nossos erros e
sofrimentos.
E assim qualificamos as
coisas, as pessoas, os fatos em geral, como alegres
ou tristes, conforme se adaptem ou
não a nosso entendimento e nossa maneira de
ver o mundo.
Entretanto, o que
provoca tristeza em alguns, dá prazer a
outros. Perguntemos às pessoas a
nossa volta o que sentem em um dia de chuva:
alguns responderão que lhes é maravilhoso e
inspirador; enquanto outros confessarão que
a chuva lhes provoca tristeza.
Podemos realizar o mesmo
teste perguntando por uma obra musical, um
poema, uma flor ou o céu noturno. É
evidente que a tristeza e a alegria não
estão nas coisas. Estão em nós
mesmos.
A alegria é um estado de alma,
ou como costumamos dizer com igual
significado, um estado de ânimo. Mas “estado
de ânimo” é uma expressão muito mais
ambígua, que parece referir-se a uma
condição psicológica variável, enquanto que
“estado de alma” não inclui apenas a psique,
mas também a
mente.
Quando um “estado” abrange
esses dois princípios humanos – psique e
mente – refere-se àquilo que nos “anima”, precisamente
à “alma”.
A alma é o que nos dá vida
interior, é também o que nós mesmos
animamos e revitalizamos continuamente, na
medida em que lhe proporcionamos alimentos
adequados.
Não podemos esperar que a
alma experimente outra coisa além prazer
ou dor se a deixamos presa a
situações que não dependem de nós e que
somente podemos suportar passivamente.
Devemos nos fazer donos da
alma, que de todo modo nos pertence, e
propiciar seus estados interiores e suas
expressões exteriores com nossa
vontade. A alegria é, pois, algo
que pode e deve estar em nós.
Do livro “O que fazemos com a
mente e o coração?”, de Delia Steinberg
Guzmán.
Livro:O
que fazemos com a mente e o coração?Delia
Steinberg Guzmán. Com simplicidade,
profundidade e beleza, Delia recolhe temas
fundamentais de reflexão sobre esta
realidade de alma comum a todos nós, e que
bem poderia ser sintetizada em uma pergunta:
o que costumamos fazer com a nossa mente e
com o nosso coração?
Filme:O
Fabuloso Destino de Amélie Poulain. 2001.
Dirigido por Jean-Pierre Jeunet, este filme
conta a história de uma jovem parisiense que
decide espalhar alegria e felicidade na vida
das pessoas ao seu redor. Com uma estética
fantástica e um roteiro sensível, o filme é
uma ode à alegria e à beleza da vida.
Disponível na Apple TV.
Apreciação poética:Teu
riso. Pablo
Neruda. Lindo poema recitado por Luma
Carvalho. “Tira-me o pão, se quiseres, /
tira-me o ar, mas não me tires o teu
riso...”. Vale a pena conferir.
Apreciação Artística #1: A.
Dvorak: Danças Eslavas No.1, Furiant, Dó
maior. Dvorak
foi um compositor tcheco da Era Romântica.
Ele compôs as Danças Eslavas, composições
que eram, inicialmente, para piano a quatro
mãos, e que foram baseadas nas Danças
Húngaras de Brahms A composição escolhida é
a mais alegre de todas, variando de
intensidade ao longo da obra.
Apreciação Artística #2: A
Família Feliz. Eugenio
Zampighi, 1859-1944, óleo sobre tela. Este
quadro retrata a cena de uma família em um
momento de alegria ao redor de seu mais novo
membro. Com caracterização de época e estilo
da Escola Holandesa, o pintor se dedica a
capturar, com detalhe, a expressão facial e
corporal de cada membro da família ao
observarem um bebê interagir com o mundo ao
seu redor. Esse pintor também era fotógrafo
e se especializava em pinturas de gênero, ou
seja, que retratavam cenas cotidianas, nesse
caso, italianas.
Live:Lançamento
do livro "A Jornada do Artista". Steven
Pressfield aborda neste livro o despertar da
jornada do herói e a eterna busca por
significado, fala sobre o percurso que todos
vivemos, antes de encontrarmos a nossa
vocação e sobre como superar a resistência e
a autossabotagem, para descobrir nosso
verdadeiro eu e nosso autêntico chamado.
Live com o autor, a Profª Lúcia Helena
Galvão, Prof. João Paulo Melo e Thaís
Boulanger.