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Esta matéria merece ampla divulgação, pela
qualidade das informações e seu caráter
educativo.
Vadis A. Bellaver
Técnico em Informática
Conselho
Administrativo de Defesa Econômica -
CADE
www.cade.gov.br
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Notícias
do Superior Tribunal de Justiça
20/02/2006
ALERTA: Golpe
eletrônico utiliza
nome do STJ para
roubar dados
pessoais
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O
Superior Tribunal de
Justiça (STJ)
informa que circula
uma mensagem
eletrônica simulando
ser uma citação
digital de processo
supostamente em
trâmite no Tribunal
contra o
destinatário.
O STJ não envia
mensagens com esse
teor. As únicas
comunicações
legítimas enviadas
por e-mail pelo
Tribunal dependem do
cadastro dos
usuários no "Sistema
PUSH", e se limitam
às "Notícias do
STJ", "Informativo
de Jurisprudência" e
"Acompanhamento
Processual", além
das respostas de
solicitações feitas
aos diversos setores
do Tribunal. Nenhuma
delas segue o padrão
visual utilizado no
golpe.
A mensagem é
facilmente
detectável como
falsa, mas pode
confundir um usuário
inexperiente. O
e-mail reproduz o
cabeçalho do site do
STJ, mas traz como
endereço (também
falso) o inexistente
stjd.gov.br.
O teor do e-mail que
chegou ao
conhecimento da
Assessoria de
Comunicação Social
neste domingo 19 é
datada de 17 de
fevereiro, e
"informa" que, de
acordo com a lei
"1745692-BR",
"entrou em vigor" um
processo de número
"005869/1973 (danos
morais)" na "segunda
vara penal", e pede
que o usuário siga
um link para mais
informações sobre o
julgamento e o
"cancelamento do
processo por erros
do sistema". E
ameaça afirmando que
o não comparecimento
"no lugar indicado
no relatório poderá
implicar em chamada
de segunda estância
e/ou recolhimento da
sociedade". O e-mail
simula ainda ser
assinado pelo
presidente do STJ,
ministro Edson
Vidigal.
A página de destino
é hospedada em um
endereço coreano e
também imita o
visual do site
oficial do STJ. No
entanto os links
para os "relatórios"
apontam na verdade
para programas -
hospedados em um
endereço russo -
que, provavelmente,
roubam senhas, nomes
de usuário e outros
dados pessoais,
utilizados em crimes
conhecidos como "phishing
scams". O uso dos
dados roubados pode
comprometer a
segurança bancária e
das informações
pessoais dos
usuários da rede,
como o CPF.
O mesmo tipo de
golpe costuma
envolver
instituições como o
Tribunal Superior
Eleitoral (TSE),
Receita Federal,
Banco Central do
Brasil (Bacen),
Banco do Brasil (BB),
Caixa Econômica
Federal (CEF),
Serasa/SPC, IBGE,
empresas de
informática,
serviços eletrônicos
e de telefonia,
instituições
financeiras, cartões
virtuais, avisos de
traição amorosa,
entre muitas outras.
Prevenção
A criatividade dos
fraudadores
dificulta a
definição de meios
infalíveis para se
evitar os golpes. No
entanto alguns
pontos podem ajudar
na identificação
desses "phishing
scams":
· Endereço de
e-mail: apesar
de poder ser também
simulado, verifique
se o endereço
eletrônico do
remetente
corresponde ao do
órgão em questão.
Verifique também se
o e-mail do
destinatário é
apenas o seu e se
corresponde a um
endereço fornecido
por você à
instituição.
·
Barra de status:
o rodapé dos
navegadores e
programas de e-mail
costuma apontar o
destino dos links,
apesar de alguns
possuírem falhas que
também permitem a
falsificação dessa
informação. Mesmo
assim, verifique se
corresponde ao do
site oficial da
instituição. Também
nunca clique em um
link que aponte para
um arquivo com final
".exe", ".pif",
".com", ".bat", ".src",
".rar", ".dll".
·
Programas de
proteção:
mantenha sempre
programas "firewall"
e antivírus ativos e
atualizados com
freqüência. Também
atualize seu sistema
operacional
periodicamente.
·
Texto confuso e
mal-escrito: as
mensagens geralmente
trazem construções
frasais ruins, com
erros gramaticais e
ortográficos, além
de falhas
conceituais
relacionadas ao tema
da instituição que
tenta imitar. No
golpe utilizando o
nome do STJ, o
processo "entrou em
vigor" em uma
suposta "segunda
vara penal", por
exemplo.
·
Mantenha-se
informado sobre
fraudes pela
internet: uma
boa fonte é o
recém-lançado
www.antispam.br
[link:
http://www.antispam.br/tipos/fraudes/],
mantido pelo Comitê
Gestor da Internet
no Brasil ( CGI.br),
instituição
oficialmente
responsável pela
coordenação e
integração de todas
as iniciativas de
serviços da internet
no País.
·
No caso de
dúvidas: entre
em contato com a
instituição por
outro meio que não o
endereço de e-mail
fornecido, seja por
telefone, fax,
correio convencional
ou mesmo pela página
oficial da entidade.
Neste último caso,
certifique-se de
digitar você mesmo o
endereço, para
evitar técnicas de
programação que
ofusquem o endereço
de um site falso que
imite o oficial.
Denuncie
Caso se depare com
mensagens que
considere
fraudulentas,
encaminhe cópia para
os endereços
mail-abuse@cert.br
, do CERT (Centro de
Estudos, Resposta e
Tratamento de
Incidentes de
Segurança no
Brasil), ligado ao
CGI.br, e
crime.internet@dpf.gov.br
, da Polícia
Federal. Também
comunique a
instituição que está
sendo utilizada no
golpe.
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