Nos
últimos
três
anos
vimos
o
mercado
de
trabalho
viver
grandes
transformações.
A
pandemia
nos
forçou
a
mudar
vários
hábitos
e,
junto
com
ela,
veio
a
popularização
do
home
office.
Independente
de
ser
contra
ou a
favor,
naquele
momento
a
maior
preocupação
era
a
saúde
e
precisamos
nos
adaptar.
A
realidade
que
vemos
hoje
já é
um
pouco
diferente.
Com
a
vida
de
volta
nos
trilhos,
o
home
office
entra
em
pauta
a
partir
de
outra
ótica
e em
conjunto
com
uma
questão:
quais
serão
os
próximos
passos?
Depois
de
grandes
empresas
levarem
seus
funcionários
de
volta
para
os
escritórios,
a
discussão
de
que
o
home
office
iria
acabar
ganhou
mais
força.
Entretanto,
esse
caminho
não
é
tão
simples
e
envolve
balancear
os
objetivos
da
empresa
com
o
bem
estar
dos
seus
colaboradores.
O
que
os
colaboradores
pensam
A
busca
pela
flexibilidade
segue
em
alta
entre
os
talentos.
De
acordo
com
uma
pesquisa
do
Boston
Consulting
Group
(BCG),
64%
dos
funcionários
de
empresas
latino-americanas
estão
buscando
ativamente
por
novos
empregos
para
trabalhar
de
forma
híbrida
e
administrar
melhor
suas
demandas
de
trabalho
e
vida.
A
busca
por
equilíbrio
saudável
entre
vida
pessoal
e
profissional
tem
se
tornado
uma
preocupação
cada
vez
maior.
Esse
aspecto,
unido
a
maior
atenção
com
a
saúde
mental,
leva
a
busca
por
ambientes
de
trabalhos
mais
flexíveis
e
acolhedores
a
essas
questões.
Gosto
muito
do
conceito
de
Work-Life
Integration
e é
algo
que
tenho
buscado
aplicar
na
minha
vida.
O
objetivo
é
não
ver
mais
a
vida
profissional
como
algo
completamente
desconectado
da
vida
pessoal.
Ao
invés
disso,
criar
possibilidades
e
estratégias
para
que
exista
uma
integração
e
equilíbrio
entre
as
duas
partes.
Tenho
visto
cada
vez
mais
pessoas
usarem
essa
lógica
em
suas
vidas
e o
home
office
pode
ser
sim
uma
ferramenta
para
que
essa
integração
aconteça.
Obviamente,
nenhum
assunto
é
uma
unanimidade.
Mas
os
movimentos
mostram
que
a
flexibilidade
está
falando
alto
para
os
colaboradores,
que
continuam
apoiando
o
modelo
de
home
office
ou
pelo
menos
de
trabalho
híbrido.
O
olhar
das
empresas
Por
outro
lado,
as
empresas
parecem
estar
buscando
um
equilíbrio
entre
seus
objetivos
internos
e os
desejos
dos
colaboradores.
Uma
pesquisa
da
Microsoft
do
ano
passado
apontou
que
47%
das
lideranças
planejavam
um
retorno
ao
trabalho
presencial
nos
próximos
12
meses.
E
27%
desses
líderes
acreditavam
que
a
produtividade
havia
caído
durante
o
home
office.
A
verdade
é
que
o
home
office
é
desafiador,
principalmente
quando
falamos
de
integração
dentro
do
time.
É
preciso
que
a
flexibilidade
seja
construída
de
maneira
estratégica
e
intencional,
criando
de
fato
uma
cultura
que
trate
desses
aspectos.
Além
disso,
o
propósito
da
empresa
precisa
ser
muito
claro
e
bem
comunicado,
seja
para
levar
os
colaboradores
de
volta
para
os
escritórios
ou
para
mantê-los
em
casa.
A
mudança
já
está
em
curso
Eu
acredito
que
essas
mudanças
não
irão
retroceder.
É
essencial
que
a
discussão
sobre
como
fazer
um
trabalho
mais
eficiente
e
que
gere
mais
resultados
continue
acontecendo.
E,
dentro
disso,
o
home
office... |