“A alma não caminha sobre uma linha reta, nem tampouco eleva-se como junco. A alma desabrocha como um lótus de incontáveis pétalas." Khalil Gibran.

 

O que é a Alma? Do ponto de vista psicológico, a Alma é o autêntico ser interior; é essa energia que pode apoiar-se no material, mas que tem a capacidade de elevar-se em direção ao superior, aos grandes ideais.

E o que é a Alma da mulher? É Vida, Energia, Amor e Sabedoria.

A Alma da mulher é Vida em todos os sentidos, não só porque a mulher pode dar à luz, mas porque está capacitada para ajudar a viver. Ela pode criar, impulsionar, inspirar… nas suas mãos está o dom de dar a vida e mantê-la.

A mulher necessita viver esta vida com sua particular forma de Energia, que é outra das características de sua Alma. Essa Energia não é muito impulsiva, mas possui muita resistência, constância e paciência, transmitida com serenidade, em forma de força perante as dificuldades e perante a dor.

A mulher é Amor. Eu sei que todos amamos, homens e mulheres. Mas o homem ama de tal forma que inclui o amor dentro da sua vida, a mulher faz dele a sua vida. O que é o amor na mulher? É uma grande capacidade de união, é o fogo do lar, o fogo do centro da terra, do centro do templo. A mulher une, tem a capacidade de coesão, de aglutinar, seu Amor é uma grande generosidade.

O seu Amor é a capacidade de perceber a Beleza, a Harmonia, de lutar pela Justiça. Por isso, a mulher é Amor e também Sabedoria, com uma mente prática e ordenada, mas com o discernimento que a caracteriza.

Se lhe perguntamos por que faz o que faz, saberá sempre responder. E, sobretudo, tem uma grande força que não deve perder jamais: sua intuição. Pensa sentindo. A ideia unida ao sentimento converte-se em intuição, esta é sua Sabedoria.

Se a mulher sabe gerar e manter a Vida, a Energia, o Amor e a Sabedoria, então ela é a verdadeiramente protagonista da sua vida.

 

Adaptado de artigo de Delia Steinberg Guzman

 

 

Palestra: Grandes mulheres, na mitologia e na história. Nesta palestra a professora Lúcia Helena Galvão fala sobre mulheres admiráveis da mitologia e da história, suas características, arquétipos, exemplos e o que podemos aprender com elas.

Filme: Ágora. 2009. Conta a história de Hipátia de Alexandria (Egito). Ela é a primeira mulher matemática conhecida, mas também lecionava filosofia e astronomia. Foi perseguida por pensar à frente de seu tempo e soube lidar com isso de forma extraordinária, demonstrando sua força e resiliência.  

Livro: A deusa interior. É um guia fascinante sobre as qualidades das deusas que vivem dentro de nós, como Atena, Afrodite, Deméter, Ártemis, Hera e Perséfone, que simbolizam características encontradas individualmente em todas as mulheres.

Crônica: A menina que vendia castanhas.“ (...) Hoje, quando minha vida já dobra sua quinta década, a menina volta para me visitar, numa manhã nublada, talvez para perguntar: o que você fez com seu sonho? Pensativa diante dessa desafiadora pergunta, baixo a janela do meu carro, que desce devagar, revelando (...)”. Vale a pena ler na íntegra essa crônica da Profa. Lúcia Helena Galvão.

Apreciação artística: Ballet Coppélia, Valsa das Flores. Mostra a passagem do tempo pelas estações e a espera de uma colheita com fartura. No figurino vemos um belo degradê de cores que podemos associar às estações do ano. As doze badaladas do relógio são contadas pelas bailarinas que giram em duplas. Coreografia original: Arthur Saint-Leon, libreto: Charles Nuitter, música: Léo Delibes.

 

 

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(Presencial na Nova Acrópole Lago Norte, Brasília/DF)