Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Camila Farani: Responsabilidade social - robô-guia LYSA  transforma empresas em negócios inclusivos
 

De: Camila Farani via LinkedIn
Date: ter., 13 de jun. de 2023 
Subject: Responsabilidade social: robô-guia LYSA transforma empresas em negócios inclusivos
 
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Camila Farani
Eleita pela Bloomberg uma das pessoas mais influentes da América Latina | Shark Tank Brasil por 6 temporadas | investidora | empreendedora | LinkedIn Top Voice
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Responsabilidade social: robô-guia LYSA transforma empresas em negócios inclusivos

Desenvolvedora capixaba Neide Sellin fundou a startup LYSA, um projeto que une tecnologia, saúde e inclusão social 

Sempre bato na tecla dizendo que o conceito ESG (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser um diferencial competitivo de mercado para se tornar essencial no crescimento de um negócio.

Como eu gosto de ver as minhas investidas envolvidas em projetos de responsabilidade social, me dá orgulho citar uma startup que tem como propósito auxiliar pessoas com deficiência visual por intermédio de um cão-guia robô: a LYSA. Um baita case de ESG na prática porque tem como prioridade a inclusão por meio da inovação.

Em 2017, quando conheci este negócio através do Shark Tank Brasil, eu entrei como sócia imediatamente. Ali, sentada naquela cadeira de shark parada e prestando atenção no pitch da fundadora Neide Sellin foi que me dei conta de que, se eu entrasse de cabeça nesse investimento, poderia transformar a vida de milhares de pessoas. 

E não é que deu certo?!

Quem é LYSA, afinal?

Lysa é um robô-guia idealizado para proporcionar autonomia e qualidade de vida especialmente para pessoas com deficiência visual, mas que também está pronto para ajudar em qualquer necessidade. LYSA é o único robô-guia no mundo que ajuda pessoas e empresas a proporcionarem mais inclusão em seus espaços.

  • No mundo, há 253 milhões de pessoas com deficiência visual;
  • Só no Brasil são cerca de 6,5 milhões;
  • Estima-se que apenas 150 destas pessoas possuam cães-guias convencionais devido ao elevado custo e à dificuldade de criação;
  • Pouquíssimas empresas investem em algum tipo de facilidade para que deficientes visuais se locomovam dentro dos seus ambientes físicos.

O robô é equipado com Inteligência Artificial (IA), software embarcado, 2 câmeras, 5 sensores, bateria com autonomia de 8 horas, navegação por GPS, gateway de comunicação e aplicativo mobile. Tudo isso para facilitar a usabilidade e procurar sempre a rota mais segura para a locomoção e evitar graves acidentes.

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Antes e depois do aporte no Shark Tank Brasil

O protótipo inicial do robô, feito em 2011, foi construído com sucata e outros materiais. Para aprimorar o projeto, a educadora Neide precisou conquistar recursos do CNPq, FAPESP, FINEP, FAPES, SEBRAE e FINEP. Esses investimentos permitiram o avanço das pesquisas, inclusive a adaptação do design para comportar inovações e potencializar a sua eficiência. 

Hoje, com 20 unidades vendidas, a fundadora da startup destaca que o investimento tornou o produto mais conhecido, criou uma boa reputação e aumentou a valorização da empresa. Estamos falando de uma empresa que tinha um valuation de R$2 milhões em 2017. Hoje, esse valor chega a R$30 milhões. Um belo resultado em 6 anos.

Em 2020, na pandemia, veio a crise. Durante esse período, a CEO da empresa foi objetiva nas ações e se inscreveu em editais de apoio e fomento dos Governos Federal e Estaduais de São Paulo e Espírito Santo. Com mais esse investimento, foi possível disponibilizar receita para desenvolver o hardware e o software da nova versão, nos últimos meses.

"Logo no início da pandemia, Camila Farani nos...

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