Desenvolvedora
capixaba
Neide
Sellin
fundou
a
startup
LYSA,
um
projeto
que
une
tecnologia,
saúde
e
inclusão
social
Sempre
bato
na
tecla
dizendo
que
o
conceito
ESG
(Ambiental,
Social
e
Governança)
deixou
de
ser
um
diferencial
competitivo
de
mercado
para
se
tornar
essencial
no
crescimento
de
um
negócio.
Como
eu
gosto
de
ver
as
minhas
investidas
envolvidas
em
projetos
de
responsabilidade
social,
me
dá
orgulho
citar
uma
startup
que
tem
como
propósito
auxiliar
pessoas
com
deficiência
visual
por
intermédio
de
um
cão-guia
robô:
a
LYSA.
Um
baita
case
de
ESG
na
prática
porque
tem
como
prioridade
a
inclusão
por
meio
da
inovação.
Em
2017,
quando
conheci
este
negócio
através
do
Shark
Tank
Brasil,
eu
entrei
como
sócia
imediatamente.
Ali,
sentada
naquela
cadeira
de
shark
parada
e
prestando
atenção
no
pitch
da
fundadora
Neide
Sellin
foi
que
me
dei
conta
de
que,
se
eu
entrasse
de
cabeça
nesse
investimento,
poderia
transformar
a
vida
de
milhares
de
pessoas.
E
não
é
que
deu
certo?!
Quem
é
LYSA,
afinal?
Lysa
é um
robô-guia
idealizado
para
proporcionar
autonomia
e
qualidade
de
vida
especialmente
para
pessoas
com
deficiência
visual,
mas
que
também
está
pronto
para
ajudar
em
qualquer
necessidade.
LYSA
é o
único
robô-guia
no
mundo
que
ajuda
pessoas
e
empresas
a
proporcionarem
mais
inclusão
em
seus
espaços.
- No mundo, há 253 milhões de pessoas com deficiência visual;
- Só no Brasil são cerca de 6,5 milhões;
- Estima-se que apenas 150 destas pessoas possuam cães-guias convencionais devido ao elevado custo e à dificuldade de criação;
- Pouquíssimas empresas investem em algum tipo de facilidade para que deficientes visuais se locomovam dentro dos seus ambientes físicos.
O
robô
é
equipado
com
Inteligência
Artificial
(IA),
software
embarcado,
2
câmeras,
5
sensores,
bateria
com
autonomia
de 8
horas,
navegação
por
GPS,
gateway
de
comunicação
e
aplicativo
mobile.
Tudo
isso
para
facilitar
a
usabilidade
e
procurar
sempre
a
rota
mais
segura
para
a
locomoção
e
evitar
graves
acidentes.
Antes
e
depois
do
aporte
no
Shark
Tank
Brasil
O
protótipo
inicial
do
robô,
feito
em
2011,
foi
construído
com
sucata
e
outros
materiais.
Para
aprimorar
o
projeto,
a
educadora
Neide
precisou
conquistar
recursos
do
CNPq,
FAPESP,
FINEP,
FAPES,
SEBRAE
e
FINEP.
Esses
investimentos
permitiram
o
avanço
das
pesquisas,
inclusive
a
adaptação
do
design
para
comportar
inovações
e
potencializar
a
sua
eficiência.
Hoje,
com
20
unidades
vendidas,
a
fundadora
da
startup
destaca
que
o
investimento
tornou
o
produto
mais
conhecido,
criou
uma
boa
reputação
e
aumentou
a
valorização
da
empresa.
Estamos
falando
de
uma
empresa
que
tinha
um
valuation
de
R$2
milhões
em
2017.
Hoje,
esse
valor
chega
a
R$30
milhões.
Um
belo
resultado
em 6
anos.
Em
2020,
na
pandemia,
veio
a
crise.
Durante
esse
período,
a
CEO
da
empresa
foi
objetiva
nas
ações
e se
inscreveu
em
editais
de
apoio
e
fomento
dos
Governos
Federal
e
Estaduais
de
São
Paulo
e
Espírito
Santo.
Com
mais
esse
investimento,
foi
possível
disponibilizar
receita
para
desenvolver
o
hardware
e o
software
da
nova
versão,
nos
últimos
meses.
"Logo
no
início
da
pandemia,
Camila
Farani
nos... |