Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Carolina Martins: O que a diversidade etária e o negócio têm a ver?

De: Carolina Martins via LinkedIn
Date: qui., 27 de jul. de 2023
Subject: O que a diversidade etária e o negócio têm a ver?
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Theresa Catharina de GÓES CAMPOS

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Carolina Martins
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O que a diversidade etária e o negócio têm a ver?

Boas vindas à nossa segunda edição da newsletter em parceria com a Nohs Somos, startup especialista em diversidade, equidade e inclusão (O “S” do ESG). 

Você já parou para pensar na relação entre diversidade geracional e negócio?

Em pesquisa do Infojobs, 78% das pessoas respondentes revelaram acreditar que o mercado não oferece as mesmas oportunidades para pessoas acima dos 40 anos. 

Na mesma pesquisa,  70% das pessoas com mais de 40 anos indicaram que já sofreram preconceito por conta de sua idade.

Esses dados são indicadores de um contexto maior, que vamos debater aqui hoje.

Para enriquecer ainda mais essa nossa edição da News, tivemos uma troca com Fran Winandy, consultora e especialista em Diversidade Etária e Etarismo e autora do livro “Etarismo: um novo nome para um velho preconceito”. Vem conferir!

Mas afinal, o que é etarismo?

O etarismo é a discriminação etária, ou seja, promovida em relação a indivíduos ou a um grupo baseado em estereótipos e preconceitos relacionados à idade.

A crença de que uma pessoa possa ser menos capacitada e apta a exercer uma função apenas por ser mais idosa, por exemplo, configura uma suposição etarista. O mesmo se esta suposição ocorrer por considerar a pessoa menos capacitada e apta pelo fato de ser jovem demais.

Um dos efeitos do etarismo é a segregação profissional de pessoas idosas, que gera um maior índice de desemprego da população mais velha.

Enfrentando o etarismo no ambiente de trabalho

Agora que dimensionamos o impacto que o etarismo tem no mercado de trabalho, fica o desafio: como podemos trabalhar para combatê-lo e criar ambientes profissionais mais inclusivos às pessoas de diferentes idades?

Ao falarmos nos desafios postos pelo etarismo no mercado de trabalho, Fran Winandy nos conta: “O preconceito de idade nas organizações é o reflexo do que ocorre em nossa sociedade. Este paradoxo traz enormes desafios para o mercado de trabalho, já que a solução passa por um trabalho mais profundo, de médio prazo e que envolve investimentos. Nossa cultura costuma procurar saídas fáceis, rápidas e baratas, especialmente em assuntos ligados à Diversidade, área ainda pouco valorizada frente aos resultados que pode proporcionar para as organizações.”

Com isso, entendemos que a missão de transformar o ambiente profissional em um local mais inclusivo, equitativo e diverso envolve um trabalho contínuo e com investimento de recursos financeiros e de tempo.

Então, como as empresas podem promover a diversidade geracional? 

Nós preparamos, com as dicas da Fran Winandy, esses big points para vocês conferirem de que maneira sua organização pode avançar em direção a uma maior inclusão, equidade e diversidade etária.

  • Investir na sensibilização das lideranças e dos profissionais da área de Recursos Humanos realizada por especialistas 
  • Promover o questionamento dos vieses inconscientes e preconceitos praticados na organização
  • Analisar os processos de entrada na organização, que muitas vezes utilizam travas etárias para o acesso de candidatos através de currículos, plataformas ou entrevistas
  • Desenhar ações intencionais de busca para equilibrar o Balanço Etário em áreas específicas que tenham uma desproporção entre o número de profissionais jovens e velhos
  • Desenvolver mentorias e mentorias reversas, que trazem inúmeros benefícios para todas as pessoas que participam 
  • Disponibilizar programas de lifelong learning com trilhas que tenham foco na longevidade
  • Envolver especialistas no assunto para assessorar a organização a desenhar um programa de integração geracional adequado à sua cultura e objetivos, analisando todas as políticas e práticas da organização que possam conter vieses etaristas
  • Caso a empresa não tenha orçamento, ela pode começar a transformação através de um grupo de afinidade de Gerações

Fran Winandy destaca que as limitações do orçamento não impedem de iniciar a discussão dentro da organização, destacando: “O importante é começar!”.

As vantagens de ser uma organização que pensa a diversidade etária

Promover a diversidade etária é enxergar o potencial das pessoas para além dos vieses etaristas, acreditando e investindo em suas habilidades e capacitação.   

Um ambiente com maior integração multigeracional resulta em maior inovação, eficiência e desempenho, combinando as perspectivas de diferentes pessoas e trajetórias em um ambiente mais inovador, criativo e resolutivo. 

E você, o que achou sobre o debate e nossas dicas? 

Queremos saber que assuntos em torno da diversidade e inclusão vocês têm interesse de ver por aqui na nossa próxima news! Deixe-nos comentários e nos falamos muito em breve!

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