Boas
vindas
à
nossa
segunda
edição
da
newsletter
em
parceria
com
a Nohs
Somos,
startup
especialista
em
diversidade,
equidade
e
inclusão
(O
“S”
do
ESG).
Você
já
parou
para
pensar
na
relação
entre
diversidade
geracional
e
negócio?
Em
pesquisa
do
Infojobs,
78%
das
pessoas
respondentes
revelaram
acreditar
que
o
mercado
não
oferece
as
mesmas
oportunidades
para
pessoas
acima
dos
40
anos.
Na
mesma
pesquisa,
70%
das
pessoas
com
mais
de
40
anos
indicaram
que
já
sofreram
preconceito
por
conta
de
sua
idade.
Esses
dados
são
indicadores
de
um
contexto
maior,
que
vamos
debater
aqui
hoje.
Para
enriquecer
ainda
mais
essa
nossa
edição
da
News,
tivemos
uma
troca
com Fran
Winandy,
consultora
e
especialista
em
Diversidade
Etária
e
Etarismo
e
autora
do
livro “Etarismo:
um
novo
nome
para
um
velho
preconceito”.
Vem
conferir!
Mas
afinal,
o
que
é
etarismo?
O
etarismo
é a
discriminação
etária,
ou
seja,
promovida
em
relação
a
indivíduos
ou a
um
grupo
baseado
em
estereótipos
e
preconceitos
relacionados
à
idade.
A
crença
de
que
uma
pessoa
possa
ser
menos
capacitada
e
apta
a
exercer
uma
função
apenas
por
ser
mais
idosa,
por
exemplo,
configura
uma
suposição
etarista.
O
mesmo
se
esta
suposição
ocorrer
por
considerar
a
pessoa
menos
capacitada
e
apta
pelo
fato
de
ser
jovem
demais.
Um
dos
efeitos
do
etarismo
é a
segregação
profissional
de
pessoas
idosas,
que
gera
um
maior
índice
de
desemprego
da
população
mais
velha.
Enfrentando
o
etarismo
no
ambiente
de
trabalho
Agora
que
dimensionamos
o
impacto
que
o
etarismo
tem
no
mercado
de
trabalho,
fica
o
desafio:
como
podemos
trabalhar
para
combatê-lo
e
criar
ambientes
profissionais
mais
inclusivos
às
pessoas
de
diferentes
idades?
Ao
falarmos
nos
desafios
postos
pelo
etarismo
no
mercado
de
trabalho,
Fran
Winandy
nos
conta:
“O
preconceito
de
idade
nas
organizações
é o
reflexo
do
que
ocorre
em
nossa
sociedade.
Este
paradoxo
traz
enormes
desafios
para
o
mercado
de
trabalho,
já
que
a
solução
passa
por
um
trabalho
mais
profundo,
de
médio
prazo
e
que
envolve
investimentos.
Nossa
cultura
costuma
procurar
saídas
fáceis,
rápidas
e
baratas,
especialmente
em
assuntos
ligados
à
Diversidade,
área
ainda
pouco
valorizada
frente
aos
resultados
que
pode
proporcionar
para
as
organizações.”
Com
isso,
entendemos
que
a
missão
de
transformar
o
ambiente
profissional
em
um
local
mais
inclusivo,
equitativo
e
diverso
envolve
um
trabalho
contínuo
e
com
investimento
de
recursos
financeiros
e de
tempo.
Então,
como
as
empresas
podem
promover
a
diversidade
geracional?
Nós
preparamos,
com
as
dicas
da
Fran
Winandy,
esses
big
points
para
vocês
conferirem
de
que
maneira
sua
organização
pode
avançar
em
direção
a
uma
maior
inclusão,
equidade
e
diversidade
etária.
- Investir na sensibilização das lideranças e dos profissionais da área de Recursos Humanos realizada por especialistas
- Promover o questionamento dos vieses inconscientes e preconceitos praticados na organização
- Analisar os processos de entrada na organização, que muitas vezes utilizam travas etárias para o acesso de candidatos através de currículos, plataformas ou entrevistas
- Desenhar ações intencionais de busca para equilibrar o Balanço Etário em áreas específicas que tenham uma desproporção entre o número de profissionais jovens e velhos
- Desenvolver mentorias e mentorias reversas, que trazem inúmeros benefícios para todas as pessoas que participam
- Disponibilizar programas de lifelong learning com trilhas que tenham foco na longevidade
- Envolver especialistas no assunto para assessorar a organização a desenhar um programa de integração geracional adequado à sua cultura e objetivos, analisando todas as políticas e práticas da organização que possam conter vieses etaristas
- Caso a empresa não tenha orçamento, ela pode começar a transformação através de um grupo de afinidade de Gerações
Fran
Winandy
destaca
que
as
limitações
do
orçamento
não
impedem
de
iniciar
a
discussão
dentro
da
organização,
destacando:
“O
importante
é
começar!”.
As
vantagens
de
ser
uma
organização
que
pensa
a
diversidade
etária
Promover
a
diversidade
etária
é
enxergar
o
potencial
das
pessoas
para
além
dos
vieses
etaristas,
acreditando
e
investindo
em
suas
habilidades
e
capacitação.
Um
ambiente
com
maior
integração
multigeracional
resulta
em
maior
inovação,
eficiência
e
desempenho,
combinando
as
perspectivas
de
diferentes
pessoas
e
trajetórias
em
um
ambiente
mais
inovador,
criativo
e
resolutivo.
E
você,
o
que
achou
sobre
o
debate
e
nossas
dicas?
Queremos
saber
que
assuntos
em
torno
da
diversidade
e
inclusão
vocês
têm
interesse
de
ver
por
aqui
na
nossa
próxima
news!
Deixe-nos
comentários
e
nos
falamos
muito
em
breve! |