Jamais
me
imaginei
escrevendo
este
texto
assim,
me
sentindo
tão
livre
e
leve.
Há
exatamente
um
ano
atrás,
tomei
uma
decisão
de
carreira
que
iria
reverberar
na
minha
vida
profundamente.
Decidi
por
um
voo
solo
depois
de
20
anos
de
jornada
no
mundo
corporativo
na
área
de
RH.
Na
época, dividi
aqui
com
vocês como
essa
decisão
foi
difícil
e
quantas
coisas
foram
colocadas
na
balança.
E o
pós
decisão
foi
fácil?
Não.
Foi
romântico
e
cheia
de
flores?
Também
não.
Passei
por
várias
fases
durante
esses
últimos
12
meses...
houve
dias
em
que
eu
acordei
e me
perguntei:
- O
que
eu
fiz
da
minha
carreira?
Joguei
no
lixo
minha
experiência
para
não
conseguir
prever
o
que
será
meu
dia,
minha
semana?
Tive
que
questionar
muito
o
que
eu
sabia
e
para
o
que
aquilo
servia.
Se o
meu
conhecimento
poderia
mesmo
ajudar
alguém,
onde
eu
ia
encontrar
essas
pessoas?
- Ah
Denise,
mas
você
tem
muitos
seguidores
no
LinkedIn....sim
mas
isso
não
os
transforma
automaticamente
em
clientes,
produto
e
muito
menos
pode
pagar
boletos,
certo?
Precisei
sentar
e
estruturar
como
faria
minha
empresa
sair
da
minha
cabeça.
E
foram
três
principais
passos:
1)
Fazer
um
mergulho
no
que
eu
sabia
e em
como
isso
poderia
virar
uma
consultoria
que
entregasse
valor
para
quem
buscasse
isso.
Foram
muitas
horas
em
cima
dos
milhares
de
materiais
e
entregas
que
fiz
ao
longo
da
minha
carreira
no
RH.
2)
Estruturar
a
minha
Mentoria
para
ajudar
quem
queria
dar
novos
passos
na
carreira,
para
quem
estivesse
vivendo
um
desafio
profissional
e
gostaria
de
aprender
a
viver
isso
da
melhor
maneira.
3)
Aprender
do
zero
uma
nova
habilidade
para
lidar
com
a
demanda
que
vinha
da
minha
criação
de
conteúdo
do
LinkedIn
e no
Instagram
(ainda
incipiente):
-
Marketing
Digital
(eu
achava
que
sabia
o
que
era,
mas
não
tinha
a
menor
ideia)
Me
demandou
muito
estudo
para
entender
que
nada
nesse
universo
digital
acontece
por
mágica
ou
acaso,
tem
ciência
por
trás
de
tudo. Tem
copywriting,
tráfego
pago,
tráfego
orgânico,
anúncios,
conteúdo
curto,
longo,
tem
storytelling,
etc.
Um
ponto
de
atenção
nessa
jornada
desafiadora
de
aprendizado:
-
Foi
bem
difícil
pra
mim
colocar
a
minha
cara
no
sol
(leia-se
aparecer
para
as
pessoas
-
assim
os
conteúdos
ganham
humanização
e
mais
conexão,
como
aprendi).
Era
a
coisa
mais
difícil
me
ver
em
vídeo,
foto,
reels,
stories!!!
Sou
altamente
crítica
comigo
mesma
e
toda
vez
que
eu
me
via,
começava
um
diálogo
interno
cruel:
- A
voz
não
está
boa
- O
conteúdo
tá
rígido...
- A
linguagem
tá
ruim,
fiquei
estranha,
mil
e
uma
críticas
pra
mim
mesma. No
início
fui
fazendo
tudo
sozinha,
mas
quando
comecei
a
dividir
isso
com
um
time,
as
pessoas
me
diziam:
- Ficou
ótimo,
você
está
indo
bem,
etc...viam
a
minha
evolução
e
foram
me
incentivando.
Um
belo
dia
ouvi
uma
pessoa
dizendo
o
seguinte:
-
Quando
você
está
gravando
um
conteúdo,
criando
algo, não
é
sobre
você
e
sim
sobre
o
outro. Pá
na
minha
cara!
Ali
eu
entendi
o
recado...
larguei
o
meu
ego
de
lado
e
fui
fazer
o
que
eu
precisava
fazer
para
que
chegasse
em
alguém.
E
chegou...gravei
um
curso,
alcancei
o
público
que
queria,
as
pessoas
que
fizeram
deram
o
feedback
positivo
e
foi
uma
experiência
maravilhosa.
Hoje
em
dia
faço
sem
ver,
bem
mais
suave
comigo
e
perdi
completamente
a
vergonha
de
“aparecer”
por
aqui,
no
Instagram.
As
principais
lições
que
aprendi
nesse
ano
não
são
relacionadas
somente
ao
meu
crescimento
como
profissional,
mas
também
como
pessoal
e se
você
está
vivendo
uma
transição
de
carreira,
compartilho
com
você:
1) Quando
quiser
algo,
não
pare
até
conseguir
2) Não
tenha
medo
de
ser
muito
ruim
em
algo,
até
se
tornar
muito
bom
3) Seja
menos
crítico
com
você
mesmo,
respeite
sua
jornada
4) Aprenda
a
desaprender
e
aprender
novamente
5) Não,
você
não
sabe
tudo
6) Se
você
não
fizer,
alguém
fará
e
ocupará
um
espaço
que
poderia
ser
seu
E
continuo
aprendendo
muito
nessa
jornada
desafiadora,
já
com
uma
rotina
estabelecida,
com
meus
clientes,
com
minhas
parcerias
de
conteúdo.
Em
alguns
momentos
sinto
falta
da
rotina
corporativa...
das
pessoas,
dos
projetos
já
que
a
maioria
das
vezes
meu
voo
é
solo,
mas
sei
também
que
é
mais
transformador
do
que
nunca
foi.
Preciso
dizer
também
o
quanto
o
equilíbrio
entre
o
trabalho
e a
vida
pessoal
fez
diferença
na
minha
saúde,
na
minha
família
e na
minha
realização
pessoal.
Sinto
do
fundo
do
meu
coração
que
estou
entregando
algo
melhor
para
esse
mundão
de
Deus
e
que
um
dia
vou
embora...o
tal
do
propósito,
essa
palavrinha
da
moda
que
tem
uma
essência
tão
profunda
que
demorei
mais
de
20
anos
para
entender
o
que
era.
Meu
voo
solo
tem
sido
uma
jornada
de
crescimento,
afinal
como
aprendi
há
algum
tempo
atrás:
- As
asas
são
minhas
e o
céu
não
é de
ninguém...
E
acredite,
você
pode
também.
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