Boas
vindas
à
nossa
terceira
edição
da
newsletter
em
parceria
com
a Nohs
Somos,
startup
especialista
em
diversidade,
equidade
e
inclusão
(O
“S”
do
ESG).
Diante
da
chegada
do
setembro
verde
e do
novembro
negro,
nosso
papo
de
hoje
é
sobre
as
lideranças
inclusivas
e
seu
compromisso
com
o
antirracismo
e
anticapacitismo
nas
organizações.
Para
enriquecer
ainda
mais
o
debate,
convidamos Milca
da
Silva
-
PcD ,
consultora
e
especialista
em
diversidade
e
inclusão,
com
a
qual
já
construímos
várias
ações
e
iniciativas
na
Nohs
Somos.
É
preciso
reconhecer
a
desigualdade
no
mercado
de
trabalho
que
faz
com
que
pessoas
negras,
bem
como
pessoas
com
deficiência,
não
estejam
plenamente
incluídas.
Apesar
das
pessoas
negras
comporem
56%
da
população
brasileira
(IBGE
2022),
elas ocupam
menos
de
3%
dos
cargos
de
diretoria
ou
gerência
no
país.
Esses
dados
apontam
para
a
desproporcionalidade
na
ocupação
de
cargos
para
pessoas
negras,
ainda
mais
em
cargos
de
decisão
e
liderança.
Da
mesma
forma,
a
desproporcionalidade
atinge
pessoas
com
deficiência
e
sua
inclusão
no
mercado
de
trabalho.
De
acordo
com
dados
de
2019
do
IBGE, 7
em
cada
10
pessoas
com
deficiência
estão
fora
do
mercado
de
trabalho.
Além
disso,
a
remuneração
média
é
R$1
mil
menor
do
que
pessoas
sem
deficiência.
Diante
dessa
realidade,
é
possível
confirmar
que
vivenciamos
um
problema
de
desigualdade
não
apenas
de
oportunidades
de
contratação,
mas
também
na
remuneração.
E
qual
o
papel
das
organizações
diante
da
transformação
social?
Para
vivermos
em
uma
sociedade
cada
vez
menos
desigual,
as
organizações
precisam
compreender
seu
papel-chave
na
promoção
de
oportunidades
e
inclusão
social.
Nesse
contexto,
as
pessoas
profissionais
que
ocupam
lugares
de
tomada
de
decisão
dentro
das
organizações
devem
entender
sua
posição
nessa
grande
missão
de
transformação
social.
A
especialista
Milca
da
Silva
destaca: “lideranças
que
são
ativas
na
luta
contra
o
racismo
e na
promoção
da
inclusão
de
pessoas
com
deficiência
desempenham
um
papel
fundamental
para
construir
organizações
verdadeiramente
equitativas
e
diversas”.
Quais
as
vantagens
de
uma
liderança
inclusiva?
Diante
de
lideranças
verdadeiramente
inclusivas,
há
um
aumento
de
até
70
pontos
de
porcentagem
na
proporção
de
pessoas
que
se
sentem
altamente
incluídas
em
relação
àquelas
que
não
se
sentem
Em
empresas
inclusivas,
há
um
aumento
de
20%
na
qualidade
das
tomadas
de
decisão
do
time
de
pessoas
lideradas
Verifica-se
um
aumento
de
17%
na
performance
das
pessoas
que
integram
o
time,
diante
de
lideranças
inclusivas
Mas
afinal,
o
que
uma
liderança
antirracista
e
anticapacitista
deve
fazer?
A
partir
da
conversa
com
Milca
da
Silva,
trouxemos
alguns
pontos
de
desenvolvimento
para
lideranças
anti
racistas
e
anti
capacitistas:
-
Compromisso e autorresponsabilidade
Uma
liderança
verdadeiramente
antirracista
e
anticapacitista
deve
ser
comprometida
com
esse
tema
e
começar
essa
responsabilização
por
ela
mesma,
incluindo
o
reconhecimento
de
seus
próprios
preconceitos
e
dificuldades
para
um
planejamento
de
auto
letramento.
-
Promoção da igualdade
O
próximo
passo
é se
comprometer
com
a
promoção
da
igualdade
de
oportunidades
dentro
do
seu
time,
o
que
inclui
tanto
o
recrutamento
quanto
o
pertencimento
e
desenvolvimento
profissional.
-
Aprendizado constante
A
postura
de
sensibilidade
e
abertura
constante
para
aprendizados
é
essencial.
Sabemos
que
o
conhecimento
é
ainda
melhor
se
partilhado,
então
é
necessário
incentivar
ações
dentro
da
organização
que
promovam
a
diversidade
para
todo
o
time.
-
Posicionamento
É
preciso
combater
estereótipos
e
vieses
negativos
em
situações
no
dia-a-dia.
Diante
de
situações
de
discriminação,
o
posicionamento
e o
desenvolvimento
de
estratégias
resolutivas
é
essencial.
-
Acolhimento
Não
basta
apenas
contratar
pessoas
negras
ou
pessoas
com
deficiência;
é
preciso
criar
espaços
acolhedores
para
que
possam
crescer
e
pertencer.
Além
disso,
é
importante
criar
canais
seguros
de
denúncia
diante
de
situações
de
discriminação.
Discriminação
é
retenção
de
talentos
Em
uma
pesquisa
do
Instituto
Ghetto
de
2021,
17%
das
pessoas
profissionais
negras
declararam
já
ter
mudado
de
emprego
por
conta
de
práticas
racistas
nas
empresas.
Esses
dados
fazem
parte
de
um
cenário
mais
amplo,
onde
pessoas
de
grupos
sub-representados
encontram
dificuldades
não
apenas
no
acesso
às
oportunidades
de
empregabilidade,
mas
também
no
pertencimento
e
permanência
devido
ao
preconceito
e
discriminação.
É
necessário
entender
que
o
capacitismo
e o
racismo
são
bloqueadores
de
talentos,
que
impedem
que
pessoas
negras,
pessoas
com
deficiência,
entre
outros
grupos
sub-representados,
consigam
pertencer
e se
desenvolver
profissionalmente.
O
compromisso
das
lideranças
anti
racistas
e
anti
capacitistas
é
não
apenas
pró-igualdade,
mas
pró-desenvolvimento
dos
colaboradores,
da
equipe
e da
organização.
Assim,
as
lideranças
inclusivas
podem
criar
soluções
de
desenvolvimento
pessoal
mais
completas,
bem
como
promover
ações
e
interações
que
respeitam
às
individualidades
e a
acessibilidade. O
resultado
disso
é
uma
cultura
mais
inclusiva
disseminada
com
o
respeito
ao
indivíduo.
A
Nohs
Somos
está
desenvolvendo
diversas
ações
para
o
setembro
verde,
mês
de
protagonismo
da
conscientização
sobre
a
inclusão
de
pessoas
com
deficiência.
Se
interessou
pelo
assunto?
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mais?
Confira
a masterclass
completa da
Nohs
Somos
sobre
liderança
antirracista
e
anticapacitista
com
participação
de
Milca
da
Silva
e
Gabriel
Levi,
especialistas
em
diversidade
e
inclusão
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