Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Hoje vi uma Dama - Nova Acrópole Distrito Federal 

De: Nova Acrópole Distrito Federal
Date: seg., 16 de out. de 2023
Subject: #73 - Hoje vi uma Dama

 

 

“... desde sempre e para sempre, toda mulher tem parentesco com a primeira estrela brilhante que levou luz ao azul profundo do céu.”  – Delia Steinberg Guzmán

  

O Tempo não envelhece a Mulher, senão que a torna eterna, mantém-na viva e projeta-a ao Eterno Feminino que foi desde sempre a inspiração de todos os artistas.

Tempo e História nos falam de longínquas Sacerdotisas que, com a alma purificada, serviam de ponte entre os Deuses e os homens. Falam-nos de Rainhas e Guerreiras que tinham desenvolvido o dom da condução humana, o dom da estratégia e a sabedoria de prever o futuro.

Falam-nos também de fortes matronas, plenas de honra e orgulho, para quem educar seus filhos era uma maneira de fazer História.

Mas não é o momento de viver tão somente de recordações. As lembranças devem dar-nos forças, podem orientar-nos, podem robustecer-nos com a experiência acumulada.

É preciso lançar-se na palestra deste mundo atual, onde o ocaso civilizatório, evidente a todas luzes, assemelha-se a um entardecer onde as sombras confundem as silhuetas.

Para que a Mulher volte a ser Dama e recobre suas forças sem necessidade de protestos, é preciso, indubitavelmente, que todos os demais fatores retornem a seus lugares naturais: que o Homem volte a ser Cavalheiro, que a Vida volte a ter uma finalidade transcendente, que a Educação forme e não simplesmente informe.

Hoje cabe a Mulher ser um pouco a Mãe de um novo mundo, onde todas as coisas se definam à luz do dia. Ser Mulher é ter compreendido o jogo de cores do arco íris, cumprir com a própria cor, e sonhar com a luz branca que é a síntese final.

E que conste que quem escreve, também é Mulher.

  

Adaptado do livro “Hoje vi”, de Delia Steinberg Guzmán.

 

 

 

 

 

Apreciação poética: Diante de uma Dama. A Professora Lúcia Helena Galvão declama sua poesia “Diante de uma Dama”, escrita em homenagem à Delia Steinberg Guzmán. Belo e profundo texto que nos relembra o mágico papel das mulheres no mundo.

Série: Etiqueta pelo mundo. Nesta série emocionante, a professora de etiqueta internacional Sara Jane Ho ensina como a cortesia pode transformar as relações humanas: "É muito mais do que saber como usar os talheres, etiqueta é sobre viver relações mais agradáveis", diz Sara. Disponível no Netflix.

Livro: Razão e Sensibilidade. Jane Austen. Este clássico da literatura tem seu foco nas irmãs Elinor e Marianne, cuja maneira de encarar as adversidades da vida representam uma verdadeira dualidade: enquanto Elinor é sensata e prudente, Marianne se deixa levar pelas emoções. Ao longo da trama, as personagens vivem desafios e reviravoltas que as fazem crescer e evoluir como pessoas.

Artigo: A Mulher e a Natureza. Lúcia Helena Galvão. “... Ao longo da história, muito se falou e muitas vezes se representou este símbolo do eterno feminino, da mulher como cúmplice da vida no ofício de ajudar a própria vida a se multiplicar... Bem, mas um outro atributo de nosso tempo é que nada é entendido de forma simbólica, e sim de maneira muito...” Vale a pena conferir na íntegra.

Pintura: Damas elegantes em descanso. Louis Emille Adan. O quadro retrata duas mulheres descansando à beira de um lago, rodeadas de flores e árvores e é um exemplo do estilo acadêmico francês do século XIX, que valorizava a beleza clássica, a harmonia das cores e a precisão dos detalhes. O artista demonstra sua habilidade em capturar a luz e as sombras, criando uma atmosfera tranquila e serena.

Balé: O lago dos cisnes. Tchaikovsky, Bolshoi Ballet. Essa é uma obra-prima da dança que retrata o amor impossível entre uma princesa transformada em cisne e um príncipe humano. O cisne é um símbolo de pureza, suavidade e beleza, qualidades que se refletem na figura feminina de Odette, a heroína do balé. Ela é vítima de um feitiço que só pode ser quebrado pelo amor verdadeiro, mas enfrenta a rivalidade de Odile, a filha do feiticeiro que se disfarça de Odette para enganar o príncipe. O balé mostra a contraposição entre o cisne branco e o cisne negro, que representa a maldade, a traição e a desgraça de Odile. O balé exige uma grande habilidade técnica e artística das bailarinas que interpretam os dois papéis, pois elas devem mostrar as diferenças sutis entre as duas personalidades através da expressão corporal e facial.


 

 

 

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