Lembrando de
Forrest Gump - Nova Acrópole Lago Norte/DF
De: Nova
Acrópole Lago Norte/DF
Date: seg., 6 de nov. de 2023
Subject: #76 - Lembrando de Forrest Gump
“A psique requer sua própria
felicidade e, ao contrário do que supõem
tantas pessoas, ela não deriva de sentir-se
amado e compreendido, mas sim de saber amar
e compreender.” –
Delia Steinberg Guzmán
Hoje, sem maiores razões,
recordei-me deste belo filme, já com quase
30 anos desde seu lançamento, em 1994.
Eu o conto como um dos filmes
que me causam saudades, como se
Forrest realmente tivesse existido e fosse
um conhecido meu, muito querido.
Dentre as lembranças, que me
impactaram bastante, e foram verdadeiramente
úteis para mim, é a perfeita definição da
mãe dele, quando ele se queixa de que o
chamavam de idiota em todos os lugares:
“Idiota é quem faz idiotice.” Não era o caso
dele: sua vida foi impecável quanto à sua lealdade
a princípios, dedicação aos que amava e
empenho em tudo o que fazia. Sua
mãe tinha razão: ele não era um idiota.
Mas reflitam sobre como essa
singela definição literalmente vira o mundo
de cabeça para baixo em relação aos valores
atuais: nós empenhamos uma energia
descomunal para ter diplomas, dinheiro,
cargos, títulos e fama. E, ao sair às ruas,
somos pouco gentis, desleais entre nós,
transigimos em nossos princípios, hesitamos
nas nossas tarefas e literalmente
“atropelamos” os sentimentos das pessoas que
dizemos amar.
O que temos feito
pela vida afora, nós, os “espertos”? Idiotices;
simples assim.
Sei que o assunto não é novo;
o milenar “Pelas vossas obras, vos
conhecerei” já nos dava essa instrução. Mas
não por ser antigo é bem entendido.
Continuamos com um
investimento desastroso de nossa
energia-vida, sem nos determos para analisar
a qualidade dos rastros que temos deixado
por aí, único depoimento válido
sobre quem realmente somos nós: “Eu passei
pela sua vida: como você ficou, depois
disso?”
Sei que deve ter gente que
manda afixar todos os seus títulos
conquistados na lápide de seus túmulos, mas,
se são só títulos... quem visita estes
túmulos?
A lápide das pessoas boas
está gravada a ferro e fogo no coração dos
seres humanos despertos. Bem, não há tempo
para pensar nisso; nosso dever é fazer
coisas, e não fazer alguma coisa com a nossa
vida. Eu conheci um rapaz que pensava
diferente disso; Forrest Gump.... Rapaz
esperto! Quase um gênio!
Adaptado de texto de Lúcia
Helena Galvão
Filme:Forrest
Gump. 1994.
Clássico do cinema, aborda questões como a
natureza humana, a felicidade e a vida com
propósito. O personagem principal,
interpretado por Tom Hanks, é uma pessoa
simples e bondosa que enfrenta situações
difíceis ao longo da vida. Uma das mensagens
centrais do filme é que a vida é
imprevisível e que muitas coisas estão além
do nosso controle, mas que é possível
encontrar significado e propósito mesmo
assim. Disponível na Netflix.
Livro:O
que fazemos com a mente e o coração?Delia
Steinberg Guzmán. Com simplicidade,
profundidade e beleza, Delia recolhe temas
fundamentais de reflexão sobre esta
realidade de alma comum a todos nós, e que
bem poderia ser sintetizada em uma pergunta:
o que costumamos fazer com a nossa mente e
com o nosso coração?
Podcast:A
comunicação filosófica nos filmes. O
cinema e os filmes podem fazer com que
reconheçamos a nós mesmos na longa busca de
ser melhor. Essa é a ideia central do
episódio que busca refletir sobre a relação
do público com a sétima arte. Participantes:
José Roberto e Danilo Gomes.
Música:Trilha
sonora de Forrest Gump.Alan
Silvestri. A trilha sonora do filme Forrest
Gump é composta por duas partes: uma com as
músicas populares que acompanham os
diferentes períodos históricos retratados no
filme, e outra com os temas instrumentais
criados pelo compositor Alan Silvestri.
Silvestri é um renomado maestro americano,
que já trabalhou com o diretor Robert
Zemeckis em vários filmes, como a trilogia
De Volta para o Futuro e Os Vingadores. A
música de Silvestri para Forrest Gump é
emotiva e inspiradora, destacando-se a peça
"Forrest Gump Suite", que resume os
principais temas do filme em uma só faixa.