O Grupo Baader-Meinhof - Reynaldo Domingos
Ferreira
De: Reynaldo Ferreira
Date: dom., 3 de dez. de 2023
REPASSANDO: Emoção acabo de ter, por haver
recebido, do amigo, jornalista, Francisco das
Chagas Leite Filho, autor de, entre outros
livros, do notável " El Caudillo Leonel Brizola
", recentemente reeditado, uma cópia do meu
comentário ( 2009), divulgado em seu, já
desativado blog, "Café na Política ", do
magnífico filme alemão, indicado ao Oscar de
Melhor Filme Estrangeiro, "Grupo Baader-Meinhof
"(2008), de Uli Edel, que narra, numa linguagem
cinematográfica, de exata precisão, as ações
terroristas da "Facção do Exército Vermelho", de
ideologia marxista-leninista, que assoberbou a
Alemanha, na década de setenta, do século
passado, com os seus protestos contra o
barbarismo da Guerra do Vietnã.
A película, que merece ter, sem dúvida, uma
reexibição nos cinemas brasileiros - ou mesmo na
Embaixada da Alemanha -, conta com as
inesquecíveis interpretações dos atores Bruno
Ganz (Horst Herald), Moritz Blibtreu (Andréas
Baader) e Martina Gedek (Ulrik Meinhof).
Ouve-se, na trilha sonora, a bela canção, de Bob
Dylan (Prêmio Nobel de Literatura), " Blowin`In
The Wind ", cujos primeiros versos dizem: "How
many roads a man must walk down before you call
a man " ( Quantos caminhos tem um homem de
percorrer, antes de ser chamado homem ).
"Oi Reynaldo, com minhas saudações, encaminho -
lhe comentário de sua crítica no meu desativado
blog Café na Política sobre o filme “O Grupo
Baader-Meinhof."
http://www.cafenapolitica.com.br/critica-do-filme-o-grupo-baader-meinhof/
(...) "a última “fala” da película, indicada ao
Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Filme de
Língua Estrangeira, é emblemática: é a de uma
jovem seguidora da RAF (Rote Armee Fraktion)
que, desiludida, ao saber, pela televisão, dos
suicídios dos líderes do movimento – Ulrike
Meinhof (Martina Gedek), Andréas Baader (Moritz
Bleibtreu) e Gudrun Ensslin (Johana Wokalek) -,
refuta a desconfiança dos seus companheiros de
que eles teriam sido assassinados na prisão,
afirmando-lhes: – Parem, por favor, de pensar
que eles eram o que nunca foram!…(...)" |