No
xadrez
empresarial
que
as
pequenas
e
médias
empresas
jogam,
estar
livre
das
amarras
regulatórias
das
grandes
corporações
é um
movimento
de
dupla
face.
Por
um
lado,
há
agilidade
e
flexibilidade;
por
outro,
uma
vulnerabilidade
que
pode
levar
ao
xeque-mate
por
um
revés
inesperado.
As
PMEs,
portanto,
não
só
podem
como
devem
se
apropriar
de
estratégias
de
gerenciamento
de
riscos,
transformando-as
em
escudos
e
espadas
neste
jogo
de
tabuleiro
corporativo.
Primeiramente,
é
primordial
que
as
PMEs
desenhem
um
mapa
de
riscos
proporcionais
à
sua
realidade.
Pequenos
deslizes
podem
ser
ondas
que
balançam,
mas
não
viram
o
barco.
Contudo,
é
diante
de
tempestades
maiores
que
se
deve
erguer
a
vela
da
precaução.
Além
disso,
é
essencial
que
estas
empresas
olhem
para
o
horizonte,
identificando
não
só
os
escolhos
que
devem
evitar,
mas
também
os
ventos
favoráveis
que
os
levaram
aos
portos
de
sucesso.
O
aprendizado
empresarial,
assim,
emerge
tanto
das
rotas
traçadas
com
sucesso
quanto
dos
icebergs
habilmente
contornados.
Mas
a
gestão
de
risco
não
deve
ser
apenas
um
leme
que
evita
o
naufrágio;
deve
ser
o
compasso
que
aponta
para
novos
mundos.
A
análise
de
perdas
operacionais
em
bancos
revela
que
os
desastres
mais
significativos
são
infrequentes,
mas
devastadores.
É
essa
disparidade
que
deve
nortear
a
atenção
dos
gestores,
que
devem
aprender
a
distinguir
entre
as
ondas
que
podem
surfar
e as
que
devem
contornar.
Nesse
contexto,
líderes
visionários
e
gestores
de
risco
astutos
desenvolvem
um
apetite
por
desafios
calculados,
equilibrando
a
coragem
de
navegar
mares
desconhecidos
com
a
sabedoria
de
quando
ancorar.
Celebrar
os
sucessos
e
dissecar
os
fracassos
é a
construção
de
uma
cultura
empresarial
que
não
só
resiste,
mas
floresce
diante
das
adversidades.
Cada
membro
da
equipe,
portanto,
é
incentivado
a
ser
tanto
um
vigia
atento
quanto
um
navegador
destemido.
Opinativamente,
considero
que
muitas
PMEs
ainda
encaram
a
gestão
de
riscos
como
um
monstro
do
Lago
Ness:
muito
falado,
mas
pouco
visto.
Essa
percepção
precisa
mudar.
A
gestão
de
riscos
não
é um
monstro
a
ser
temido,
mas
um
aliado
a
ser
compreendido
e
utilizado.
As
empresas
que
reconhecem
isso
se
equipam
não
apenas
para
sobreviver,
mas
para
conquistar.
Além
disso,
acredito
firmemente
que
a
gestão
de
riscos
é
uma
arte
- e
como
toda
arte,
requer
criatividade.
Não
basta
aplicar
fórmulas
prontas;
é
necessário
adaptar
as
estratégias
ao
contexto
e à
cultura
de
cada
empresa.
Nessa
arte,
a
intuição
é
tão
valiosa
quanto
os
dados,
e a
ousadia,
tão
necessária
quanto
a
cautela.
Por
fim,
vejo
a
gestão
de
riscos
como
um
reflexo
da
liderança.
Um
líder
que
evita
riscos
a
todo
custo
pode
ser
tão
perigoso
quanto
um
que
os
ignora.
A
verdadeira
liderança
está
em
equilibrar
riscos
e
oportunidades,
em
tomar
decisões
informadas
que
considerem
tanto
o
potencial
de
ganho
quanto
a
possibilidade
de
perda.
As
PMEs
que
cultivam
essa
liderança
não
apenas
se
destacam,
mas
definem
o
futuro
do
empreendedorismo.
Sonhar
grande
e
arriscar
com
consciência
são
marcas
dos
que
não
se
contentam
em
apenas
participar
do
mercado,
mas
desejam
liderá-lo.
As
PMEs
que
se
armam
com
uma
gestão
de
riscos
eficaz
são
aquelas
que,
no
futuro,
contarão
as
histórias
de
suas
jornadas
não
como
advertências,
mas
como
lendas
de
sucesso.
Assim,
enquanto
alguns
veem
na
gestão
de
riscos
um
custo,
os
verdadeiros
estrategistas
empresariais
enxergam
um
investimento
no
legado
de
suas
empresas. |