Reynaldo Domingos Ferreira sobre: o retrocesso
brutal... o sepultamento da Lava Jato
De: Reynaldo Ferreira
Date: seg., 18 de mar. de 2024
Subject: Fwd: Um retrocesso brutal...
REPASSANDO: Um retrocesso brutal...
OU MAIS QUE ISSO!... O STF FEZ AFIRMAÇÃO DE
TENDÊNCIAS CONTRADITÓRIAS, DIFÍCEIS, DAQUI PARA
A FRENTE, DE SEREM REPARADAS. (...) INSPIROU
TANTA ESPERANÇA NO POVO BRASILEIRO, SEMPRE
TRAÍDO E ENGANADO. SÃO DEZ ANOS, QUE AGORA SE
CUMPREM, DE TOTAL DESILUSÃO. A CORRUPÇÃO DOMINA,
POR COMPLETO, SOBERANA, NOS DIAS DE HOJE,
ESTE NOSSO REINO DE INCERTEZAS. O BRASIL VAI DE
MAL A PIOR!...
..............................BRUTAL........................
'UM RETROCESSO BRUTAL'
Marco Aurélio Mello critica o STF por ajudar a
enterrar a Lava Jato
Ministro aposentado também condenou iniciativa
de Dias Toffoli de suspender multas bilionárias
a empreiteiras que confessaram corrupção
17/03/2024 9:45 | Atualizado 17/03/2024 9:45 -
DiáriodoPODER
Ministro aposentado do STF Marco Aurélio (Foto: Felipe Sampaio/STF/Arquivo)
Davi Soares
O ministro aposentado do Supremo Tribunal
Federal (STF), Marco Aurélio Mello, criticou a
cúpula do Judiciário do Brasil por decisões que
considera terem contribuído com o o sepultamento
da maior operação de combate à corrupção da
história do país, a Lava Jato. A declaração foi
feita em entrevista ao jornal Estadão, publicada
neste domingo (17).
Marco Aurélio Mello disse não haver dúvida
alguma do papel decisivo do STF para enterrar a
Lava Jato, que desencadeou o que ele classifica
como um “retrocesso brutal no combate à
corrupção”. E citou como exemplo de momento
decisivo do esmorecimento da atuação da Justiça
contra o escândalo bilionário de corrupção na
Petrobras a declaração de incompetência do juízo
da 13.ª Vara Criminal do Paraná para julgar o
caso chamado de “petrolão”.
“O que eu acho é que houve uma concepção
equivocada por parte do Supremo. Só não houve a
mesma concepção quanto ao Mensalão porque foi o
Supremo quem julgou, aí evidentemente o tribunal
ficaria muito mal na fotografia se viesse a
declarar vícios na investigação e no próprio
processo-crime”, disse Marco Aurélio,
ao Estadão.
O ministro aposentado também não poupou de
crítica a decisão de Dias Toffoli de suspender o
pagamento das parcelas dos acordos bilionários
de leniência firmados pela J&F e pela Odebrecht,
após confessarem esquemas de corrupção, na Lava
Jato. E atribuiu tal fato aos atuais “tempos
estranhos” de intensa insegurança jurídica, em
que partes de processo que firmaram acordo terem
o dito pelo não dito, em uma transformação do
certo em errado.
Marco Aurélio ressalta que as defesas e os
acusados na Lava Jato sempre estiveram
defendidos, foram ouvidos mediante critérios
técnicos no âmbito do Direito, sem intimidação e
coação.
“As empresas que fizeram acordo foram
intimidadas? Elas tiraram, por exemplo, as
multas do capital de giro? Não. Foi dinheiro que
entrou indevidamente na contabilidade dessas
empresas. Imaginar que aqueles que formalizaram
os acordos estiveram pressionados, intimidados e
coagidos não se coaduna com a realidade”,
concluiu o ministro. |