“Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim. Levantei uma escada muito alta e no alto subi” – Cora Coralina  

 

 

Todos querem triunfar.

Em todas as épocas o êxito foi considerado uma meta, embora nem sempre o tenha sido considerado da mesma maneira.

Apenas uma coisa permanece: o desejo do êxito, a necessidade de triunfar, o fato de sermos aceitos e considerados pelos demais.

Propomos então algumas chaves simples para conseguir, nos mais variados âmbitos, um triunfo mais humano, mais estável, mais de acordo com nossos sonhos e aspirações.

É evidente que não basta sonhar para tornar-se um vencedor. É preciso agir, é preciso saber desenvolver uma atividade sadia, fundamentada na vontade. Não "agir por agir", mas escolhendo as ações que sejam as melhores e mais adequadas.

O velho conselho de conhecer-se a si mesmo não perdeu atualidade. Mal poderemos enfocar um trabalho proveitoso se não soubermos quem somos, quais são nossas habilidades e possibilidades.

Uma vez conhecidas, é preciso treiná-las para chegar a exercer alguma atividade útil para nós e para os demais.

•       Fazer bem os trabalhos que empreendemos, não apenas pelo prêmio que podemos receber, mas pela satisfação de comprovar nossa própria eficácia.

•       Não se deixar jamais aplastar pelos problemas, por mais difíceis que pareçam. Ao contrário, colocar empenho na imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as dificuldades como provas para nossa inteligência e nossa vontade. E, no pior dos casos, transformar os fracassos em novas oportunidades para recomeçar.

•       Saber aproveitar as oportunidades. A vida está repleta de oportunidades, mas, se estamos com os olhos fechados, não vamos descobri-las.

•       Esforçar-se permanentemente em amar, que é a melhor forma de compreender as pessoas. Ajudar as pessoas com alegria e generosidade, que é a melhor forma de sentir-se bem consigo mesmo.

•       Buscar o sentido da vida e tentar encontrar o sentido da nossa. Nada acontece por acaso...

•       Qualificar diariamente o que fazemos, tornar melhor tudo o que nos rodeia. Pôr beleza em tudo, colocar luz em todos os lugares exteriores e interiores, onde quer que estejamos.

Aquele que conseguir aplicar essas poucas chaves será uma pessoa segura de si mesma, uma pessoa satisfeita. Quem puder atingir esses sucessos será realmente um vencedor.

E, mesmo que ninguém o confesse - pois a moda não o permite - todos gostariam de alcançar esse tipo de êxito.

 

Adaptado de Delia Steinberg Guzmán no livro “O que fazemos com a mente e o coração”

 

 

  

Livro: O que fazemos com a mente e o coração? Delia Steinberg Guzmán. Com simplicidade, profundidade e beleza, Delia recolhe temas fundamentais de reflexão sobre esta realidade de alma comum a todos nós, e que bem poderia ser sintetizada em uma pergunta: o que costumamos fazer com a nossa mente e com o nosso coração? 

Vídeo-palestra: Podemos ser o que queremos ser? Ao sonharmos com nós mesmos, é comum projetar nosso futuro em objetivos ou metas vinculados a um crescimento relacionado a posses ou reconhecimento. Mas será que todo o potencial de "ser" do humano está relacionado apenas a esse tipo de ambição? Nessa palestra, a Profa. Lúcia Helena Galvão vai discorrer sobre o que é almejar um propósito idealista de vida e como ele pode participar de todas as esferas do nosso cotidiano.

Artigo: Percepção e vocação. “... A percepção está para a ação inteligente assim como a sensação está para a reação, o que significa que a primeira corresponde a uma esfera de intuição e a segunda a uma esfera instintiva...” Vale a pena conferir na íntegra.

Filme: Soul. Soul é um filme que dialoga com aquela essência jovem que há dentro de todo ser humano, por mais adormecida que esteja. Uma história linda sobre vocação, amor, amizade, altruísmo e jazz. Disponível no Disney+.

Pintura: A criação de Adão. Michelangelo. Este belo afresco pintado pelo mestre renascentista descreve o momento em que Deus cria o primeiro homem à sua imagem. Dentre todas as possíveis interpretações de seus diversos simbolismos, incluindo sua significância para a história da arte, a obra traz consigo uma expressão profunda e visualmente harmoniosa do importante elo entre o homem e o aspecto sagrado que o criou e o ilumina.

Música: A canção de um herói. Antonín Dvorák. Nesta bela composição, o autor incluiu diversas variações de ritmo, criando momentos mais alegres e outros mais serenos e até melancólicos. Parte de uma coleção de magníficos poemas sinfônicos, “A canção de um herói” retrata uma jornada de vida humana mas, ao contrário das outras obras, não foi baseada em um texto específico. Por isso, muitos especulam que tenha sido baseada na vida do próprio autor. Ao apreciá-la, podemos imaginar quais seriam esses momentos para nós, e o que aprendemos com cada um.

 

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