De: Nova
Acrópole
Date: seg., 27 de mai. de 2024
Subject: #105 - O que é a vida?
“Viver
é como andar de bicicleta. É preciso estar
em constante movimento para manter o
equilíbrio.” –
Albert Einstein
Muitos
livros poderiam ser escritos sobre essa
questão, mas não é necessário, pois a
resposta é muito simples: não
sabemos.
Ninguém
sabe, embora haja farto material sobre o
assunto do ponto de vista religioso,
científico, filosófico e até literário. Mas
abordando as características da vida, e não
exatamente sobre o que é a vida.
Nós,
filósofos, não nos importamos de confessar
nossa ignorância, não temos problema com
isso. Achamos que é bom o ser humano reconhecer
o que não sabe.
É
sabido que não podemos prolongar a vida para
sempre, mas também não podemos pará-la; não
podemos fazer a vida voltar a estágios
anteriores, não podemos dar vida quando ela
desaparece de algum ser, de qualquer ser na
natureza.
O que a
vida tem são características. Uma delas,
talvez a principal, seja o movimento.
A vida se move e todos concordam com isso:
para cientistas, filósofos, místicos e
poetas, a principal característica da vida é
o movimento.
Ou
seja, tudo o que se move não é apenas vivo,
mas está evoluindo, irremediavelmente, e não
se move por acaso, mas de acordo
com uma série de leis que existem na
natureza.
Quem
originou isso, quem organizou a vida dessa
maneira, quem concebeu a evolução? Voltamos
à mesma questão, milhares de livros poderiam
ser escritos, mas a resposta continua a
mesma: não sabemos. Ninguém sabe.
Não
sabemos quem cavalgou a vida, quem montou a
evolução. Quem ou o que a criou? Não
sabemos. Alguns dizem Deus, mas quem
ou o que é Deus? É um mistério para
nós. Isso é algo que precisamos ter em
mente.
O
mistério, gostemos ou não, nos rodeia, nos
rodeia e faz parte da existência.
Não sabemos por que nos apaixonamos e por
que paramos de nos apaixonar, de onde vem o
amor quando nos pega e para onde vai quando
nos deixa.
Assim,
podemos deduzir que o ser humano também se
move, também evolui dentro do fluxo da vida.
A consciência da existência de um Eu é
acompanhada pela consciência de que estamos
dentro de um espaço e tempo em movimento, e
nosso Eu com eles.
Adaptado do livro “As esferas da
consciência”, de Carlos Adelantado Puchal
Evento:As
esferas da consciência. Palestra
beneficente presencial, proferida pela Profa.
Lúcia Helena Galvão, baseada no livro do
Prof. Carlos Adelantado Puchal, que inspirou
esta edição da newsletter. Todo o valor
arrecadado na palestra será enviado como
doação às vítimas das enchentes do Rio
Grande do Sul! Acontece hoje, dia 27 de
maio, às 20h, na Nova Acrópole da Asa Sul.
Livro:Las
esferas de la conciencia: Yo, los demás y el
mundo.Carlos
Adelantado Puchal. Em cada página, o autor
deixa-nos ouvir a sua voz mais íntima e
convida-nos a acompanhá-lo nesta profunda
busca filosófica de compreender a vida e o
ser humano. Sem perceber, nos vemos
refletindo com ele, descobrindo o filósofo
em todos nós. Disponível em espanhol.
Apreciação poética:O
voo. Menotti
del Picchia, poeta, jornalista, romancista,
contista, cronista e ensaísta brasileiro.
Declamado por Bernardo Costa. “... Desde que
nasceste não és mais que um voo no tempo. /
Rumo do céu? / Que importa a rota. / Voa e
canta enquanto resistirem as asas.”
Filme:Up:
Altas Aventuras. 2009.
Conta a história de Carl, um viúvo de 78
anos que embarca em uma aventura para
realizar um sonho de juventude que mantinha
com sua esposa. A jornada de Carl é
acompanhada por Russell, um jovem escoteiro.
O filme destaca a resiliência, a
determinação e a capacidade de superação,
bem como a dinâmica constante e essencial da
vida, presente em todas as formas de
existência.
Música: Sinfonia
N°5, Op. 75. Beethoven.
É uma jornada emocional poderosa. Seus
famosos quatro acordes iniciais, muitas
vezes chamados de “Tema do Destino”,
representam o destino batendo à nossa porta.
Ao longo da obra podemos sentir desde a
tensão até alegria, calma e a triunfante
resolução. A sinfonia é uma expressão vívida
da jornada humana pela vida, atravessando
pontos de dificuldade, tristeza, alegria e
satisfação, chegando até a vitória.
Pintor:A
Viagem da Vida. Thomas
Cole. Esta é uma série de 4 pinturas que
traça a jornada de um arquétipo do homem
comum ao longo do “Rio da Vida”. Cada tela
representa uma fase da vida: “Infância”,
“Juventude”, “Maturidade” e “Velhice”. O
simbolismo e a alegoria desempenham um papel
fundamental na série. O rio que flui através
de cada pintura reflete as reviravoltas da
vida, enquanto a estação e a hora do dia
espelham cada estágio da existência. Clique
nos nomes abaixo para visualizar cada obra.