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Reynaldo Domingos Ferreira comenta:
Cármen com ou
sem censura?
De: Reynaldo
Ferreira <reydferreira@gmail.com>
Date: sex., 24 de mai. de 2024
Subject: Fwd: Cármen com ou sem
censura?
ESTA SENHORA JÁ FOI
CONVIDADA POR UM CONTERRÂNEO
SEU, A NUNCA MAIS BOTAR OS
PÉS NA CIDADE, ONDE NASCEU,
MONTES CLAROS, TERRA DE
SARAUS, SERESTAS E POESIA,
NAS MINAS GERAIS.
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Cármen com ou sem censura?
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Olá, tudo bem?
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), estará no centro das atenções nos próximos meses.
Ela foi a sorteada para relatar uma investigação, encomendada pelo Palácio do Planalto, para combater supostas “fake news” sobre a atuação dos órgãos federais na ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O pedido mira influenciadores, parlamentares e jornalistas críticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente ocupada por Alexandre de Moraes, será exercida pela ministra Cármen Lúcia a partir do dia 3 de junho, no biênio 2024-2026.
Se voltarmos nove anos no tempo, estaríamos tranquilos. Em 2015, ela disse no plenário do STF: “Cala a boca já morreu, quem manda em minha boca sou eu”.
A frase resume seu voto, seguido por unanimidade pelos colegas, no qual foi declarada inconstitucional a necessidade de autorização prévia de uma personalidade para publicação de sua biografia.
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Mas e agora, será que ela pensa diferente?
Vejamos o que Carmen Lúcia vem decidindo sobre o “fake news” e liberdade de expressão.
Nesta reportagem da Gazeta do Povo, selecionamos votos e manifestações públicas da ministra Cármen Lúcia, nos últimos anos, que marcaram uma visão restritiva de certos conteúdos divulgados pela mídia e nas redes sociais. Confira:
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Esta matéria traz um levantamento único da equipe da Gazeta do Povo em que antecipamos um forte risco: o da censura e o retrocesso da liberdade de expressão no Brasil.
A apreensão se dá pelo risco de a ministra reproduzir os métodos de Alexandre de Moraes. O histórico recente de Cármen Lúcia, em defesa do inquérito das fake news, dá uma pista.
E além do levantamento que fizemos, esta ameaça também está sendo vislumbrada por especialistas:
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É o caso, por exemplo, deste editorial em que nos posicionamos sobre o tema:
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Do “cala a boca já morreu” à
“situação excepcionalíssima”
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A Cármen Lúcia do “cala a boca já morreu” teria tudo para trazer uma lufada de ar fresco capaz de iniciar um retorno do Brasil à normalidade democrática, mas não a sua versão atual. Especialmente emblemáticas são as suas palavras durante um julgamento crucial em 2022: o que instituiu censura prévia ao documentário Quem mandou matar Jair Bolsonaro?
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