Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
A visão de Platão -  Nova Acrópole 
 
De: Nova Acrópole <propaganda@acropolebrasil.com.br>
Date: seg., 1 de jul. de 2024 
Subject: #110 - A visão de Platão
To: <
theresa.files@gmail.com>
 

“O honesto não teme a luz, nem a escuridão” - Thomas Fuller

  

De que bela maneira Platão se expressou. Sempre que quiseres falar sobre as pessoas, é melhor adotar uma perspectiva aérea e ver tudo ao mesmo tempo - ajuntamentos, exércitos, fazendas, casamentos e divórcios, nascimentos e mortes, salas de tribunal ruidosas ou espaços silenciosos, todos os estrangeiros, feriados, monumentos, mercados - tudo misturado e organizado em emparelhamento de opostos.

MARCO AURÉLIO, MEDITAÇÕES, 7.48

 

Há um belo diálogo chamado Ícaro Menipo, ou um homem acima das nuvens, de autoria do poeta Luciano de Samósata, em que o narrador é dotado da capacidade de voar e ver o mundo de cima.

Voltando os olhos para a terra, ele vê como são comicamente pequenas mesmo as pessoas mais ricas, os maiores Estados e impérios inteiros vistos de cima. Todas as suas batalhas e preocupações tornam-se insignificantes em perspectiva.

 

Nos tempos antigos, esse exercício era apenas teórico - a maior altura a que alguém conseguia chegar era o topo de uma montanha ou de um prédio de alguns andares. Mas, à medida que a tecnologia avançou, seres humanos foram capazes de realmente adotar uma visão aérea - e maior.

Edgar Mitchell, astronauta, foi uma das primeiras pessoas a ver a Terra do espaço exterior. Como ele narrou mais tarde:

No espaço exterior, desenvolvemos uma consciência global instantânea, uma orientação para as pessoas, uma intensa insatisfação com o estado do mundo e uma compulsão de fazer alguma coisa a esse respeito. De lá da Lua, a política internacional parece tão insignificante.

Muitos problemas podem ser resolvidos com a perspectiva da visão de Platão. Use-a.

 Adaptado do livro “Diário estoico”, 

de Ryan Holiday e Stephen Hanselman 

  

Vídeo-palestra: Reflexões sobre a transparência. O que é ser verdadeiro? O que é a enganação? Como não nos deixar enganar tanto? Conheça as chamadas falácias clássicas, às vezes, somos falaciosos e nem percebemos! Nesta palestra a professora Lúcia Helena Galvão nos conduz em tais reflexões filosóficas.

Filme: Pinóquio. 2022. O clássico da Disney ganhou uma versão em live action, com Tom Hanks no papel de Gepeto. O filme conta a história do boneco de madeira, que para se tornar um menino de verdade precisa despertar sua consciência e conquistar as virtudes da Verdade, Coragem e Bondade. Disponível no Disney+.

Apreciação artística #1: Tempo Salvando a Verdade da Falsidade e Inveja. François Lemoyne. Artista francês do século XVIII, considerado um dos maiores pintores do rococó, e de história francesa. A obra é uma alegoria da Verdade, representada por uma figura feminina desnuda, que é salva por seu pai, o Tempo, que derrota a Falsidade (caída ao chão com suas roupas vibrantes e sua máscara) e a Inveja (inconformada, se escondendo na escuridão). A composição da pintura é muito dinâmica e dramática, com as figuras representadas com caráter escultural.

Apreciação artística #2: Kinderszenen Op.15, Cenas infantis. Robert Schumann. Essa obra é composta por treze peças curtas para piano solo. Schumann se inspirou nas lembranças de sua própria infância e na personalidade infantil de sua esposa Clara. Por meio da música, ele expressa a inocência, a imaginação, a sinceridade e a pureza com a qual as crianças enxergam o mundo. Uma das peças mais conhecidas é Träumere (Sonhando), que tem uma melodia doce e nostálgica. A última peça, chamada Der Dichter spricht (O Poeta Fala), representa o compositor refletindo sobre suas memórias e sentimentos. 

 

 

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