É Tempo de Olimpíadas, Mitologia, História e
Filosofia - Nova Acrópole
"Há
em cada um de nós um pouquinho da Chama da Tocha
Olímpica, que
de
alguma forma nos conecta independentemente do
Tempo e do Espaço.”
Thenille Carmo
Momento em
que atletas de diversos países se reúnem e
demonstram
o que a
disciplina, o treino árduo, a resiliência e a
vontade de se superar
são
capazes de fazer.
E se por um
lado há a competição, a entrega de medalhas
àqueles que
foram mais
rápidos, mais fortes ou mais precisos, por
outro, há um objetivo
maior que é
de fomentar a união de todas as nações
através do esporte.
Momento em
que paramos diante da TV para torcermos, para
admirarmos
essas
pessoas que se forjaram atletas.
Mas
como tudo isso começou?
Voltemos ao
ano de 776 a.C, data estimada da realização dos
primeiros
jogos
olímpicos.
Viajemos à
Grécia antiga, à Cidade de Olímpia, onde os
competidores
participaram dos jogos em homenagem ao Deus dos
deuses, Zeus e à
deusa da
maternidade, Hera.
Momento em que as guerras eram suspensas a fim
de se realizarem
os
jogos que à época contavam com poucos
esportes e que as mulheres
não podiam
participar nem mesmo assistir.
E desde
essa época vem a Tocha Olímpica, que
se refere ao momento
em que
Prometeu rouba o fogo sagrado de Zeus para
entregar aos seres
humanos e
representa as virtudes primordiais para o
desenvolvimento
dos seres
humanos.
TEMPO – Como tudo é cíclico, as
Olimpíadas da Era Antiga chegaram ao fim
no ano de
393 d.C, quando o então Imperador Romano,
Teodósio, baniu
os jogos
olímpicos.
CURIOSIDADE, ESTUDOS E CICLICIDADE –
Entre os anos de 1875 e 1881,
escavações
arqueológicas realizadas em Olímpia inspiraram o
pedagogo
e
esportista francês, Barão Pierre de Coubertin a
Criar o Comitê Olímpico
Internacional em 1894, e em 1896, Atenas foi
sede da primeira edição
dos Jogos
Olímpicos Modernos com a participação de 14
países e 241 atletas.
E se nas
Olimpíadas da antiguidade, os conflitos eram
cessados em nome
dos jogos
olímpicos, na era moderna o mesmo não acontece,
já que não
houve jogos
durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais,
e hoje,
apesar dos
jogos olímpicos, assistimos ao fogo cruzado
entre diferentes países.
O
IMPERMANENTE – Há ciclos que se
encerram e recomeçam, há
inúmeras
modalidades inseridas, há a participação das
mulheres, há as
premiações
que foram se modificando ao longo do tempo...GRANDES
MUDANÇAS.
Mas
há o que PERMANECE - Há a Tocha
Olímpica simbolizando o fogo
que
recebemos dos Deuses; e há a ideia
de União que permanece por
trás do
simbolismo existente nos 5 Aros
Olímpicos.
E por que
não dizer que, apesar das guerras, apesar das
disputas há em todos
nós
a ânsia pela Confraternização como um só POVO, a
ânsia pela UNIÃO?
Thenille Carmo
Aluna da Nova Acrópole - Sede/Lago Norte
Podcast: O
Espírito Olímpico - Escola do Esporte com o
coração.
Um bate
papo em que o
Diretor da Escola do Esporte com o Coração,
Francisco
Iglesias, traz um pouco do significado do
espírito olímpico e dos
princípios
da filosofia olímpica.
Podcast: Vida
e obra de Pierre de Coubertin. Neste
Podcast, Michael Queiroz
e Danilo
Gomes abordam a vida do francês Pierre de
Coubertin, conhecido
como o
fundador das olimpíadas modernas.
Artigo: Simbolismo
da Tocha Olímpica. Pequeno
artigo que traz o
simbolismo
da Tocha Olímpica, que evoca a lenda de
Prometeu que teria
roubado o
fogo de Zeus para o entregar aos mortais.
Música: Carruagens De
Fogo - Vangelis. Música
feita pelo compositor grego,
Vangelis,
para o filme de mesmo nome lançado em 1981.
Tornou-se o tema
oficial dos
Jogos Olímpicos de Inverno de Sarajevo, e
utilizada em muitos
eventos
esportivos. Neste vídeo, datado de 1997, o
próprio compositor se
apresenta
na cerimônia de abertura do Sexto Campeonato
Mundial de
Atletismo
em Atenas.
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