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								" Testamento ", de Denys Arcand  
								 
								
								https://images.app.goo.gl/LN8LFjS5Bk2zU56v9 
								 
								 
								A ESTUPIDEZ DO MUNDO ATUAL - Reynaldo Domingos 
								Ferreira 
								 
								Um filme que não pode passar despercebido é " 
								Testamento ", de Denys Arcand, canadense, 
								premiado com o Oscar por "Invasões Bárbaras " 
								(2003). Desta feita, ele satiriza a sociedade 
								atual, de forma que sirva, tanto para o seu 
								país, como, acredito, para muito outros, 
								inclusive o nosso.  
								 
								A ambientação é a de um casa de apartamentos 
								para idosos, em Québec, onde habita Monsieur 
								Bouchard ( Rémy Girard), de 70 anos, escritor de 
								livros, ja esquecidos, mas que, de repente, se 
								vê lembrado para uma premiação, de cartas 
								marcadas, naturalmente, como acontece por aqui, 
								em que as grandes vencedoras são mulheres, 
								publicadas por algumas editoras, as quais 
								certamente patrocinaram o concurso.  
								 
								Sentindo-se como um estranho no ninho, ele 
								comparece à premiação, em que se sente um tanto 
								humilhado, pela maneira grosseira, como é 
								tratado pelas grandes vencedoras, uma das quais 
								é fortemente aplaudida pela plateia por haver 
								escrito, segundo o anunciante da premiação, uma 
								obra-prima, intitulada " Vaginas Ardentes ". Na 
								hora em que vai ser servido o coquetel, numa 
								outra sala, ele é, entretanto, impedido de lá 
								entrar, por ser homem, e maior de trinta e cinco 
								anos. 
								 
								Toda a narrativa é feita por ele próprio, que 
								mostra, a sua habitação constantemente cercada 
								por manifestantes, de esquerda, que protestam, 
								veementemente, contra um mural, nela existente, 
								em que os primeiros habitantes,do país, 
								selvículas, usam vestimentas, inadequadas, à 
								moda francesa, dos colonizadores.A questão vai 
								até ao Parlamento. 
								Ele também se surpreende, quando a diretora ( 
								Sophie Loran ) vem anunciar aos presentes, que 
								uma das moradoras não mais deseja ser tratatada 
								por Sthefanie, mas Stepan, masculino. E ele se 
								se manifesta a ela saudoso dos tempos de 
								outrora, em que viveu, quando os homens eram 
								homens e mulheres eram mulheres.  
								 
								E vai por aí, até que Arcand não se esquece 
								tambem de fazer a fina comparação de uma música 
								erudita, executada, ao piano, brilantemente. ao 
								início, por um idoso morador, que contrasta 
								vivamente com a estridente barulheira executada 
								por uma banda de percussão, que se exibe durante 
								os créditos finais da película.  
								Vale a pena, pois, conferir. Reynaldo D. 
								Ferreira  | 
							 
							
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