Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Rir de nós mesmos - Nova Acrópole 
 
De: Nova Acrópole <propaganda@acropolebrasil.com.br>
Date: seg., 26 de ago. de 2024 
Subject: #118 – Rir de nós mesmos
To: <
theresa.files@gmail.com>

 

"Aquele que é virtuoso vive com alegria neste mundo, e se alegra também no próximo; ele viverá em contentamento, seja em qual mundo estiver. Ao perceber a beleza de seus atos puros, ele se alegra e atinge a paz."

 Dhammapada  

 

 

Temos a tendência de esquecer que a vida é uma representação teatral, uma espécie de jogo.

Nosso maior problema é que nos identificamos tanto com nosso papel que chegamos a crer que somos ele. Então esse papel nos absorve e anula toda a possibilidade de jogar, de diversão e risos.

O jogo é a preparação mais adequada para a vida. Através do jogo, aprendemos a nos explorar, expressar e nos aprofundar em nós mesmos. É uma forma de aprendizagem. Como as crianças, que pelo jogo aprendem, para saber agir quando adultos.

Introduzir a diversão em tudo o que se faz impulsiona a imaginação criativa. Se a vida não lhe tem dado tudo o que desejaria, analise o estado de seu entusiasmo. Cada novo dia constitui uma nova vida, um partir do zero e uma oportunidade inexplorada para a criança que mora em nós.

Se vemos a vida com os olhos de uma criança, com sua clareza e simplicidade de pensamento, com sua confiança e inata capacidade para a alegria e o riso, encontraremos soluções muito práticas para todos os problemas que nos afetam.

A sabedoria oriental, e também a física quântica, nos dizem que todas as formas de vida são maia (ilusão), e por isso, do ponto de vista objetivo, carecem de realidade.

Contudo, sofremos por causa de nossa ignorância, pois levamos muito a sério o que realmente carece de importância e de transcendência.

Todas as grandes tradições espirituais do mundo oferecem, em sua forma original, uma doutrina de alegria.

A tradição budista sente-se orgulhosa de conservar a lenda do Buda Sorridente, cuja alegria, riso e inteligência transcendem todos os sofrimentos, penas e ignorâncias terrenas. A sagrada escritura budista, o Dhammapada, ajuda a irradiar alegria.

 Uma espiritualidade sem as fontes eternas do riso e da diversão esterilizam o coração e obscurecem a alma.

Os hindus e os yoguis do Oriente seguem um caminho muito particular do yoga: o Bakti Yoga, que em uma tradução aproximada significa “união com Deus por meio do amor e da alegria”.

A arte de viver com alegria não é arbitrária, mas exige uma técnica singular. Trata-se de estar plenamente consciente, plenamente desperto e plenamente vivo.

A alegria é uma qualidade, um atributo do coração, uma atitude da mente, uma dimensão da alma. Ninguém pode dar a ninguém sua alegria, mas sim, ensinar como encontrá-la. É como percorrer um caminho, ninguém pode fazê-lo pelo outro, mas somente por si mesmo.

Uma vida feliz consiste em capturar, comemorar e aproveitar ao máximo o momento presente.

Necessitamos aprender a rir de nós mesmos, o que nos leva primeiro a nos conhecer. Esse conhecimento, essa sabedoria, encontramos na Filosofia.

A Filosofia nos mostra as regras do jogo, esse jogo da vida no qual todos estamos imersos.

 

 

 Nova Acrópole

                     

  

 

Vídeo-palestra - 1: Alegria e Tristeza, segundo Gibran - Série "O Profeta" - Lúcia Helena GalvãoNesta palestra, a professora Lúcia Helena Galvão tece comentários sobre o trecho do livro “O Profeta” de Khalil Gibran, que fala sobre alegria e tristeza. 

Poema: Poema de Schiller - Ode à Alegria. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto ele como Beethoven partilhavam.

Música: Beethoven - Ode à AlegriaComposição feita por Beethoven a partir de  um poema escrito por Friedrich Schiller em 1785. 

 

 

 

 

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