Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO: ELEIÇÕES!



De: LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO <luizaccardoso@gmail.com>
Date: ter., 8 de out. de 2024
Subject: eleições

ELEIÇÕES!

A última eleição para Prefeitos e vereadores, no último fim de semana, deixou lições valiosas. Salvo engano, os prefeitos que se reelegeram apresentaram ao povo bons resultados de suas administrações. Então, não houve necessidade de propaganda maior do que suas obras. Em segundo lugar, as análises políticas asseveram que não aconteceu, como se esperava, um clima intenso de polarização política: entre a extrema direita do sr. Bolsonaro e a esquerda do sr. Luiz Inácio. O povo está cansando de tudo: da demagogia, dos discursos mentirosos, do clima permanente de agressões e ódio a instituições e autoridades; de ver nos três poderes recursos públicos de nossos impostos gastos em viagens desnecessárias, Políticas Públicas deficitárias e um total vergonhoso destinado à propaganda eleitoral gratuita, via emendas para os parlamentares brasileiros, grávidos de privilégios.

Uma terceira lição é a amplitude do espaço permissivo que a Justiça Eleitoral concede a candidatos sem nenhuma envergadura política e mesmo cidadã. Estimulando comportamentos agressivos, com ofensas sérias a outros candidatos: incluindo uso de drogas, agressões familiares e pasmem – atribuir culpa a uma candidata pela morte do pai. Em nenhum lugar do mundo um candidato sairia ileso deste palco. Na primeira agressão sairia preso. Porque processo democrático funciona assim. O espaço do outro tem de ser respeitado, para que o seu também o seja. Qual foi o exemplo que o povo brasileiro recebeu? Muitos entenderam a estratégia infame de desestabilizar o debate por não ser capaz de mantê-lo em outro nível? Afinal, ficou tudo mais claro com a apresentação do laudo falso pelo referido candidato? Os debates na campanha paulista se tornaram um ringue de briga de galos. A omissão das autoridades foi grande, transformando os momentos políticos em uma vergonhosa demonstração de incivilidade.

E a violência que cercou as eleições com assassinatos, tentativas de morte, agressões? Ações preventivas, a serem planejadas por um grupo específico, mapeando os lugares mais violentos, estudando as causas, poderiam ter diminuído os números? Afinal, de qual democracia falamos? A falsa, a relativa, a que confunde liberdade com falta de civilidade e respeito? Ou, o que é pior. Atenta contra a vida de candidatos?

O quarto aspecto que nos chamou a atenção é que aparecem os limites naturais para o uso das redes sociais por manipuladores da opinião pública com mentiras. Hoje não é mais como antigamente, quando muitos foram enredados de surpresa, sem possibilidade de reação. Agora estamos atentos, aprendemos a reagir e a criação de regras e limites legais é vista como uma necessidade. Como em todas as partes do mundo. Além do mais, uma estratégia tem sido efetiva: a de dar uma resposta desmentindo a mentira com a verdade em pouco espaço de tempo e nas mídias. Portanto, com uma divulgação ampla e de imediato. Mas ainda teremos parte do público sem maiores preocupações de analisar seriamente o que recebe. E sendo manipulados grosseiramente. Basta ver a votação dos candidatos eleitos agora e que ainda utilizam as redes para manipular e enganar.

Enfim, e apesar de tudo, não vale desacreditar da sabedoria do povo. De sua capacidade de discernimento. Inclusive pela experiência da sua luta diária para sobreviver. Ele detesta ser enganado e sabe que não é possível falar o que se quiser, invadindo a liberdade e a privacidade do outro. Que não há espaços ilimitados. E o meu termina quando começa o do meu próximo. Como diz o povo, “a mentira tem perna curta”. Principalmente a nova geração de administradores, os jovens Prefeitos que se reelegeram, colhendo os frutos de um trabalho sério, desenvolvendo Políticas Públicas voltadas para as reais necessidades da população e com bons resultados. Os números de votos recebidos demonstram que foram aprovados com louvor pelo povo. (10/2024/luiza)
 

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