Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Reynaldo Domingos Ferreira comenta Editorial do Estadão 9/10


-------

De: Reynaldo Ferreira <reydferreira@gmail.com>
Date: qui., 10 de out. de 2024
Subject: Fwd: Estadão editorial 09/10

REPASSANDO: O impeachment de LULA da SILVA precisa ser urgentemente acertado, no Congresso, como ocorreu com sua apadrinhada, Dilma Rousseff, antes que ele, e seu chanceler paralelo, causem mais mal ao país. A matéria de "O Estado de S. Paulo", em anexo, é bem clara, neste sentido. O impeachment dele é urgente e necessário, para o bem do Brasil. Nem o ministro da Defesa tolera mais a dupla Lula da Silva e Celso Amorim. Leiam a matéria.

O prejuízo do ‘ranço ideológico’ de Lula
"(...)

A sujeição do Itamaraty ao sectarismo do presidente Lula da Silva

inflige danos à política externa e aos negócios. Mas não só. A Defesa também está prejudicada ante as investidas ideológicas do Planalto.

Quem alerta é ninguém menos que o ministro da Defesa. Em evento

na Confederação Nacional da Indústria, José Múcio disse que as

Forças Armadas enfrentam retrocessos nos investimentos e

adversidades sem precedentes causadas por “ranços ideológicos”.

Para bons entendedores, meia palavra basta. Mas, na falta deles,

Múcio explicitou os embaraços à sua pasta.

O Exército tem previsão orçamentária e competência para comprar

as armas de que precisa e organizou uma licitação para adquirir

36 obuseiros – blindados com canhões. Foram escrutinadas

empresas de 18 países e não há surpresa que tenha vencido Israel,

um país que é celeiro de algumas tecnologias militares mais

avançadas do mundo, há muito utilizadas pelas forças de segurança

do Brasil.

“Venceram os judeus, o povo de Israel”, disse Múcio, “mas por

questões ideológicas não podemos aprovar.” A compra foi travada

pelo chanceler paralelo de Lula, Celso Amorim. O Tribunal de Contas

da União, em defesa da segurança jurídica, não autoriza contratar

o segundo colocado, advertindo que não existem embargos da ONU

ou tratados firmados pelo Brasil que impeçam a comercialização

com nações em guerra.

Mas o governo não só fabrica argumentos sem esteio legal para

inviabilizar importações das Forças Armadas, como subverte esses

argumentos para inviabilizar suas exportações. Após impedir a venda

de ambulâncias à Ucrânia, o Planalto vetou a venda de munição à

Alemanha. “Fizemos o negócio, um grande negócio”, disse Múcio. “

(O governo) não faz porque senão a Alemanha vai mandar para a

Ucrânia, a Ucrânia vai usar contra a Rússia e a Rússia vai mexer

nos nossos acordos de fertilizantes.” Israel trava uma guerra de

defesa, mas o governo não compra suas armas pretextando que é

“agressor”. Ao mesmo tempo, não vende para a agredida Ucrânia

e abastece os cofres da agressora Rússia.

O governo poderia buscar alternativas aos fertilizantes russos e

insumos como o potássio não só mais baratas, mas domésticas.

O Brasil tem reservas de potássio na região amazônica, algumas

em terras indígenas, outras não. No primeiro caso, a Constituição

prevê que o Congresso autorize a exploração. Com os devidos

cuidados, ela pode ser feita de maneira sustentável, e ser negociada

com as comunidades indígenas não só para não lhes causar danos,

mas trazer benefícios. Mas, “por questões ideológicas”, como

denunciou Múcio, essas possibilidades são barradas. Ao invés disso,

o Brasil enriquece indígenas do Canadá, importando potássio de

suas reservas.

Não é só ideologia, mas ignorância, e seu corolário é a

incompetência. Há pouco, Lula sugeriu que recrutas não deveriam

ser treinados para a guerra, mas para “enfrentar a questão climática”.

Conflitos se proliferam no mundo e todas as nações estão se

armando. Mas, na lógica pedestre de Lula, como o Brasil não

enfrenta guerras, não precisa de soldados, mas de bombeiros.

Tudo se passa como se agressões pudessem ser contidas à base

de “cervejas” – como Lula sugeriu em relação à Ucrânia – e as

Forças Armadas fossem uma ameaça à paz, e não sua garantia,

sobretudo diante de ameaças reais num mundo cada vez mais

violento. Isso não é idealismo nem pacifismo. É só estupidez.

Ao Brasil, resta agradecer a Deus pelo fato de que os riscos de ser

invadido por potências estrangeiras (como a Ucrânia foi pela Rússia)

ou agredido por terroristas (como Israel pelo Irã e seus associados)

são baixos. Não é só que, a depender de Lula, o País seria

defendido por bombeiros armados com sucatas, mas – a julgar pela

sua insinuação de que, se o presidente ucraniano fosse “esperto”

cederia seus territórios à Rússia, e que Israel deveria baixar as

armas mesmo com 100 reféns sob o jugo de terroristas – só Deus

sabe quanto do território e dos cidadãos brasileiros seu presidente

sacrificaria em nome do que chama de “paz”.
 

Jornalismo com ética e solidariedade.