Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
A Felicidade e a maravilhosa ordem do Universo e da Natureza -Nova Acrópole
 

De: Nova Acrópole 
<propaganda@acropolebrasil.com.br>
Date: seg., 11 de nov. de 2024 
Subject: #129 – A Felicidade e a maravilhosa ordem do Universo e da Natureza
To: <
theresa.files@gmail.com>
 

 

 

 "Aquele que é virtuoso vive com alegria neste mundo, e se alegra também no próximo; ele viverá em contentamento, seja em qual mundo estiver. Ao perceber a beleza de seus atos puros, ele se alegra e atinge a paz."

Dhammapada

    

Olhando para o nosso mundo, e analisando estatísticas de saúde, violência e dos muitos males sociais dos quais padecemos, alguém até poderia se questionar se a felicidade realmente existe.

A maioria das pessoas acredita que a felicidade é uma condição a ser alcançada no futuro, como resultado da conquista de uma série de bens, tangíveis ou intangíveis, que podemos ir acumulando e mantendo ao longo da vida. Esses bens vão ser bastante variáveis, tais como saúde, família, riqueza, beleza, poder, status, fama, sucesso, e muitos outros.

Mas será realmente necessário conquistar tantas coisas para ser feliz? Hoje somos cerca de 7 bilhões de pessoas na Terra. Quantos destes poderiam ser ricos? Ou famosos? Quantos podem alcançar os padrões de beleza ditados pela moda? E quanto à saúde, podemos garantir sua manutenção?

Para todas essas perguntas, basta algum tempo de reflexão para sabermos que a resposta é não, nós não podemos conquistar tudo isso. Estudos científicos têm demonstrado que é impossível que muitos sejam ricos, sem com isso comprometer seriamente os recursos naturais.

E todos nós sabemos que não há riqueza que possa garantir nossa saúde indefinidamente. E também sabemos que em nossa sociedade, várias pessoas, apesar de terem conquistado quase tudo que se diz necessário, não são felizes.

Poderíamos então acreditar que viemos à vida sem um propósito maior? E que apenas alguns poucos afortunados teriam a dádiva de uma vida feliz?

Nosso bom senso se recusa a aceitar tal conclusão por muitas razões, mas há uma razão acima de todas: a maravilhosa ordem do Universo e da Natureza, que nos indica para onde tudo se direciona, e nos faz intuir que tudo isso não pode ter sido feito pelo acaso, mas que, ao contrário, constitui a prova de que há um princípio maior.

O Universo busca a perfeição, e tudo na natureza está em constante processo de aperfeiçoamento. De formas primitivas e rudes, vemos criaturas e sistemas evoluindo para estruturas cada vez mais complexas, organizadas e belas.

E estaria o ser humano à parte de tudo isso? Isso também não é admissível, pois se tudo possui um papel na natureza, e se cada coisa tem seu lugar na existência, como poderíamos nós estarmos à parte de tudo isso? Então também devemos ter um papel, temos de ter um propósito em nossas vidas.

Não viemos à vida pela coincidência de um acaso fortuito. Viemos por um propósito. Viemos com uma missão, a grande missão, a mesma denotada é perceptível na Natureza ao nosso redor: a busca da perfeição.

Disseram os grandes filósofos, como Platão, que todos nós temos um Arquétipo, um modelo perfeito de nós mesmos que se encontra em um mundo celeste. E que nós devemos buscá-lo por toda a vida, tornando cada experiência que vivemos num exercício na construção desse modelo arquetípico, mas na maioria das vezes buscamos a perfeição onde ela não depende de nós e, portanto, não é possível alcançar. Então, o alvo de nossa busca não está fora. Ele se encontra dentro. E a perfeição almejada, não pode ser a das coisas ao nosso redor, mas a do ser humano que habita em nós, que à medida que se aproxima de seu arquétipo, à medida que cumpre com sua missão, se torna expressão, como diria Platão, da Beleza, da Bondade e da Justiça, transformando tudo ao seu redor, tornando o mundo melhor.

Temos exemplos assim ao longo da história, de grandes mestres que nos mostraram e nos ensinaram que a Felicidade, é o prêmio daqueles que, mesmo em sua humana imperfeição, estão cumprindo com esse grande propósito.                                                                                                      

    Jean Cesar Antunes Lima

                                                                                                                   Aluno e professor da Nova Acrópole - Goiânia/GO

                                                                                                                     Adaptação de seu texto original


  

 

Vídeo-palestra: FELICIDADE: O que pensam os filósofos? Reflexões da Prof. Lúcia Helena Galvão da Nova Acrópole. Neste vídeo, a Professora Lúcia Helena Galvão, da Nova Acrópole, explora o conceito de felicidade sob a perspectiva de grandes filósofos ao longo da história. Ela nos ajuda a compreender como diferentes pensadores abordaram essa questão e como podemos aplicar essas ideias em nossas próprias vidas. Ao assistir a este vídeo, você terá a oportunidade de conhecer diferentes perspectivas filosóficas sobre a felicidade e refletir sobre como essas ideias podem ser aplicadas em sua própria vida. Aprenda a desenvolver uma visão mais clara e equilibrada sobre a felicidade e a encontrar um caminho mais autêntico e satisfatório para sua vida.

Vídeo-palestra: COMO VIVER UM DIA FELIZ - Lúcia Helena Galvão, da Nova Acrópole, comenta o filme DIAS PERFEITOS. A professora e voluntária da Nova Acrópole Lúcia Helena Galvão comenta o filme, extraindo elementos fundamentais a focar no cotidiano - elementos muito simples - para que tenhamos UM DIA FELIZ. Após lograrmos um dia feliz, não há motivo para não fazermos com que todos os nossos dias sejam felizes! 

Filme: DIAS PERFEITOS | Trailer Legendado. Dias Perfeitos acompanha a história de Hirayama (Koji Yakusho), um homem de meia idade reflexivo que vive sua vida de forma modesta como zelador e limpando banheiros em Tóquio e que nos mostra como elementos simples podem ser suficientes para termos dias felizes. 

Disponível para aluguel no Prime Video.

Livro: Sobre a vida feliz. Reunidos neste volume estão três dos dez diálogos que nos chegaram de Sêneca, o filósofo estoico que mudou para sempre o pensamento ocidental: “Sobre a vida feliz”, em que o autor nos oferece uma visão profunda sobre o processo que conduz a um efetivo estado de felicidade; “Sobre o ócio”, um tratado sobre o uso do tempo livre para benefício tanto individual quanto coletivo; “Sobre a providência divina”, possivelmente escrito quando o autor se afastou dos deveres como conselheiro do imperador Nero.

 

 

 

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