Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Nova Acrópole: A Estrada da Vida

 
De: Nova Acrópole <propaganda@acropolebrasil.com.br>
Date: seg., 25 de nov. de 2024 
Subject: #131 – A Estrada da Vida
To: <
theresa.files@gmail.com>
 

 

 

 “Sabe – disse Anne, confiante -, eu decidi aproveitar esta viagem. Segundo a minha experiência, a gente quase sempre consegue aproveitar as coisas se decidirmos com vontade que vamos aproveitar. É claro que você precisa fazer isso com vontade."

Lucy M. Montgomery do livro Anne de Green Gables,

 

Estava aqui em cima, esperando minha vez de descer para a Terra, e resolvi dar uma olhadela para o que me aguardava lá embaixo. Algo me dizia que não seria fácil essa jornada. Parecia realmente confuso, mas observando com mais cuidado, vi que todo movimento seguia uma lógica inteligente.

Vi uma pessoa andando em um quadriciclo, igual ao que portava todas as outras pessoas dali. Em cada placa desses pequenos veículos estava escrito algo. O que era? Foquei nas minúsculas letras e consegui ler "SER HUMANO". Ah, então era isso o que eu seria! Parecia que todos andavam sozinhos e seguiam em direções aleatórias. Mas na realidade, os quadriciclos andavam agrupados e se moviam dentro de outro veículo maior, como um grande ônibus.  

Ajustei a vista novamente para ler o que dizia no letreiro daqueles veículos que  portavam os grupos, e consegui ver a palavra "FAMÍLIA". Muitos humanos tentavam fugir do veículo família pois julgavam que estavam no lugar errado. Mas vendo daqui, dava para perceber que quanto mais fugiam, mais enroscados ficavam.

Quando achei que estava começando a entender, percebi que milhares de famílias se moviam dentro de veículos incrivelmente maiores, como locomotivas. Tratei de ler as letras que os identificavam, e estava escrito "SOCIEDADE". Estranho como alguns desses veículos pareciam dirigir em paz e contribuir com outras sociedades pelo caminho, enquanto outros jogavam lixo pela janela e pareciam estar em rota de colisão entre si. Alguns se chocavam, e deixavam milhares de mortos. Chamavam isso de guerra. O motivo? Seus maquinistas achavam que mereciam mais espaço nos trilhos, ou achavam que os outros veículos eram piores que os seus em algum aspecto e por isso não mereciam existir, ou achavam que os outros eram melhores em algo e por isso precisavam ser usurpados.

Até que ajustei minha perspectiva e vi algo que poucos pareciam perceber: todas essas sociedades locomotivas estavam dentro de um único gigantesco veículo, onde cabiam todos de uma vez. Bilhões de quadriciclos. Milhares de locomotivas. Esse gigante ia para uma única direção, e parecia estar tentando subir uma ladeira, mas as colisões de seus grupos de passageiros atrapalhava esse processo. O nome em seu letreiro enorme era fácil de ler: "HUMANIDADE". Os solavancos internos faziam o grande veículo perder força na subida. Às vezes até retrocedia por um tempo. Mas não parava de tentar subir e cumprir o seu destino, de chegar até onde a terra encontra o céu.

Olhando tudo aquilo, pensei comigo mesma que eu não podia esquecer dessa saga humana quando mergulhasse lá embaixo. Não podia passar minha existência colidindo com os outros e sem saber o sentido dessa estrada. Precisava de lembretes! Então fiz um acordo com meu coração: sempre que visse algo belo no mundo, como um pôr do sol tingindo o céu ou as flores tingindo a terra, eu lembraria de mim mesma. Sempre que visse alguém sendo gentil nesse trânsito da vida, dando prioridade ou preferência aos demais, eu lembraria que estamos todos juntos nessa estrada. Sempre que visse alguém se perguntando qual seria o mistério por trás de todo esse movimento, eu me lembraria do meu pacto com a Vida. Repeti esse pensamento, quase como uma súplica, para que meu coração não me deixasse esquecer diante de tantas pistas que a Vida tinha espalhado pelo caminho.                                                                                                  

    

 Júlia Camarotti

                                                                                                           Professora da Nova Acrópole 

 Sede - Brasília-DF

  

 

 

 

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