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"Ainda estou aqui"
Reynaldo Domingos Ferreira comenta e repassa:
artigo de Braulio Flores sobre Rubens Paiva e o
filme "Ainda estou aqui"
De: Reynaldo Ferreira <reydferreira@gmail.com>
Date: sex., 31 de jan. de 2025
REPASSANDO: RUBENS PAIVA, O " MÁRTIR "
por Braulio Flores
VEJAM BEM, POR ESTE ARTIGO, QUEM ERA, NA
REALIDADE, RUBENS PAIVA,AGORA MISTIFICADO PELO
FILME " AINDA ESTOU AQUI ", DO MILIONÁRIO WALTER
SALLES, ADORADOR DE TERRORISTAS.
PAIVA ERA UM BANDIDO SANGUINÁRIO, COMPANHEIRO DE
CARLOS LAMARCA, LAVADOR DO DINHEIRO DO PARTIDO
COMUNISTA, COMO MOSTRA AQUI
O ESCRITOR BRAULIO FLORES.
A PROPÓSITO, GOSTARIA DE DESFAZER O MEU
EQUÍVOCO, COMETIDO NA APRESENTAÇÃO DO ARTIGO DO
PROFESSOR CARLOS SAMPAIO, DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO AMAZONAS, SOBRE O FILME DE SALLES,
QUANDO, REFERINDO-ME ÀS ATROCIDADES PERPETRADAS
POR CHE GUEVARA, EM CUBA, COM BASE NO LIVRO DO
ESCRITOR CUBANO, REINALDO ARENAS, QUE TROQUEI
POR REINALDO HAHN, ESTE, NASCIDO NA VENEZUELA,
DE PAIS ALEMÃES, QUE ESTUDOU NO CONSERVATÓRIO DE
PARIS, TORNANDO-SE EXÍMIO PIANISTA, COMPOSITOR E
CANTOR, DE GRANDE SUCESSO NOS SALÕES DA CAPITAL
DA FRANÇA, NA BELLE ÉPOQUE.
HAHN FOI TAMBÉM MUITO AMIGO DE MARCEL PROUST,
SOBERBO CRONISTA DA VIDA PARISIENSE, NO INÍCIO
DO SÉCULO PASSADO, EM SUA FAMOSA OBRA "À PROCURA
DO TEMPO PERDIDO".
RECENTEMENTE, FOI REMONTADA, EM PARIS, UMA BELA
OPERETA DE HAHN.
A ÚNICA PIANISTA BRASILEIRA QUE GRAVOU MÚSICAS
DELE FOI MAGDALENA TAGLIAFERRO.
AGORA VEJAM O RETRATO EXATO DE QUEM FOI RUBENS
PAIVA, POR MEIO DO EXCELENTE ARTIGO DE BRAULIO
FLORES
Pouca coisa pode ser mais hedionda do que a
Tortura. A tortura é a máxima expressão da
Patifaria, da Vilania, da Covardia. Costumo
dizer que o torturador não tem alma. É um ser
que perde sua centelha divina.
O caso Rubens Paiva voltou à mídia através do
laureado filme "Ainda estou aqui". Mas quem era
esse personagem, cujo
filme retrata um mártir, um Tiradentes moderno
que morreu pela nossa Liberdade. Nada mais
falso.
O deputado Rubens Paiva, eleito pelo MDB, na
verdade era um militante do PCB (Partido
Comunista Brasileiro).
Paiva, além de político, era engenheiro de
formação, e por ter uma empresa, que possuía
fluxo de caixa rotativo, foi designado como
"lavador de dinheiro" do Partido Comunista.
Para quem não sabe, o PCB era na verdade um
partido subsidiado, ou seja uma filial, do
Partido Comunista da
União Soviética (PCUSS). Essa agremiação recebia
dinheiro de Moscou, via Montevidéu; na época o
Uruguai era um
dos poucos paraísos fiscais por onde entrava
dinheiro clandestino na América do Sul. A bem da
verdade, a URSS nunca financiou diretamente a
luta armada no continente. No final dos anos
1950, Nikita Kruschev, líder soviético e o
presidente americano Eisenhower haviam feito um
acordo em que a União Soviética não promoveria
ações clandestinas, leia-se
guerrilhas e rebeliões no Ocidente, em
contrapartida os Estados Unidos fariam o mesmo
nas áreas de influência dos
soviéticos. Por esse motivo o PCB fora proibido
por Moscou de participar, promover ou financiar
a Luta Armada no Brasil.
Mas entre 1965 e 1973, existiram no nosso país
trinta e três (33) grupos guerrilheiros que
foram à luta para combater o
Regime Militar. Eles promoveram uma série de
ataques a instalações militares, atentados
terroristas, explosões em aeroportos, sequestro
de diplomatas, sequestro de aviões, que foram
desviados para Cuba. Eles mataram diversos
trabalhadores em filas
de banco, entre outras ações de guerrilha
urbana. Formaram grupos de guerrilha rural, no
Araguaia (FOGUERA) do PCdoB (Partido Comunista
do Brasil, uma dissidência do PCB financiado
pela China) e no Vale do Ribeira, a VPR
(Vanguarda Popular Revolucionária) de Carlos
Lamarca. E foi justamente com a VPR, que Rubens
Paiva se envolveu. Como lavador de dinheiro do
Partido Comunista Brasileiro, Paiva passou "a
financiar" as ações da VPR, uma das mais ousadas
e terríveis organizações de esquerda.
A Vanguarda Popular Revolucionária foi
responsável por atentados, explosão no consulado
americano em São Paulo, assassinatos, ataques a
sedes da PMSP, assaltos com morte a bancos entre
outros atos. A VPR tinha como base, um sítio de
Paiva na região de Juquitiba, uma área de
floresta fechada, no sul do Estado de São Paulo.
Juquitiba é um lugar isolado. Um resto de Mata
Atlântica que ainda existe no Brasil. Região de
lagoas, de pequenas propriedades, onde a vida
selvagem coabita. Nessas matas é possível
encontrar sucuris, cervos e onças. Um paraíso
ecológico muito perto da BR-116, um local
perfeito para se montar um grupo guerrilheiro.
As ações de Lamarca chamaram a atenção das
autoridades e logo o Exército e a Polícia
Militar começaram a fazer buscas na região.
Apavorado com a chegada dos militares, Rubens
Paiva pediu que Lamarca deixasse o sítio, o que
enfureceu o guerrilheiro. Na discussão, o
terrorista ameaçou Rubens Paiva de morte. O que
Paiva argumentou; "... se Moscou descobrir
que eu desvio dinheiro, para financiar tuas
ações, nós dois seremos homens mortos, se não
pelas autoridades brasileiras,
pela justiça soviética." Indignado, Lamarca
deixou o refúgio, se embretou na selva, deu
combate à tropa da Polícia Militar, justiçou
(matou) o tenente PM Alberto MENDES Junior. O
Diógenes do Jogo do Bicho (militante petista)
também participou do crime.
Mas além da luta no campo, outro braço da VPR
sequestrava aviões: eles desviavam aeronaves que
faziam voos de longa distância, geralmente do
nordeste para São Paulo. Logo depois de decolar,
os terroristas anunciavam o sequestro e
desviavam o voo para Cuba, a fim de exigir do
governo a troca dos passageiros por prisioneiros
políticos. Dezenas de aviões foram alvos da VPR.
E foi por esse motivo que o CISA (Centro de
Inteligência e Segurança da Aeronáutica) prendeu
Rubens Paiva.
Sim ele foi detido em casa. Sim ele foi preso e
torturado. Provavelmente morreu na prisão. Seu
corpo jamais foi encontrado.
Uma vilania, um sofrimento sem fim para a
família. Mas longe do mártir que o filme tenta
criar. Rubens Paiva foi um agente comunista que
financiou o terror. O pior do Comunismo não é o
Estado Totalitário, o cerceamento de direitos, o
fim das individualidades, o controle estatal do
modo de vida. O pior do Comunismo é ser um
Regime Antropófago que para se manter precisa
"matar, matar, matar e matar" por diversas
gerações até que ele se sobreponha aos direitos
individuais,
se transformando no espírito coletivo. Era o que
teria acontecido ao Brasil, se a turma do Rubens
Paiva tivesse vencido a
guerra. Tão hedionda quanto a Tortura é a
Mentira Coletiva que tenta mudar a História
construindo falsos heróis.
Criando mártires para promover uma narrativa
falsa e perigosa. |
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