Theresa Catharina de Góes Campos

 

 

 
Setembro 5
 
Qual é a história de Setembro 5?
 

Setembro 5 relembra o Massacre de Munique, que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, na Alemanha, quando um grupo terrorista invadiu a Vila Olímpica e fez 11 atletas da delegação israelense de reféns.

---------------

 

--------------------
 
 
" (...)
A história do ataque já foi contada em Munique, longa de 2005 dirigido por Steven Spielberg e indicado a cinco Oscars. Fehlbaum, então, optou por 
retratar estes eventos do ponto de vista dos jornalistas e produtores da ABC, que acabaram comandando a primeira transmissão ao vivo de um ataque terrorista de seu centro de comando, e tiveram o poder de informar ao mundo 
os principais acontecimentos daquelas 17 horas de terror. Suas decisões - certas e erradas - ajudaram a ditar os rumos do massacre, e o diretor recria a linha do tempo desta história com a construção de um thriller eletrizante.(...)"

Theresa Catharina de Góes Campos:

O filme Setembro 5 é uma Aula Magna de Jornalismo - realista, envolvente _ pelas decisões pragmáticas, éticas e morais, tomadas sem o tempo necessário para grandes reflexões e preparativos. Na velocidade dos acontecimentos inesperados, em tempo real, ao vivo. Quando toda imagem e cada palavra têm repercussão global.

Quando erros e acertos são revelados. Espera-se, então, que as muitas lições desse trágico episódio sejam aprendidas, por profissionais do jornalismo e também por autoridades responsáveis pela segurança de todos.  
Brasília - DF, 2 de fevereiro de 2025

Baseado em uma história real que o mundo tentou esquecer: filme indicado ao Oscar 2025 chegou ao Prime Video - Revista Bula

https://www.revistabula.com/98600-baseado-em-uma-historia-real-que-o-mundo-tentou-esquecer-filme-indicado-ao-oscar-2025-chegou-ao-prime-video/ 

" (...) A brutalidade dos sequestradores, por sua vez, emerge sem disfarces nem dramatizações vazias. A presença dos corpos de David Mark Berger e Yossef Romano — especialmente este último, submetido a uma violência que beira o ritual de dominação — instala o espectador em uma zona de desconforto onde nenhuma empatia é possível, apenas a constatação crua da selvageria. A ABC não filmou, os jornalistas não sabiam, e o mundo só pôde conhecer esse nível de abjeção após investigações alemãs meticulosas. Essa distância entre o horror vivido e o horror transmitido se torna um dos eixos da reflexão conduzida pelo filme: o que se mostra e o que se apaga, o que se informa e o que se omite, o que é visto e o que é compreendido." (...)

 

Jornalismo com ética e solidariedade.