Estimado Aylê-Salassié Filgueiras Quintão:
Lembrando nosso agradável encontro para trocarmos livros e saborear um cafezinho - na companhia do amigo em comum, Reynaldo Domingos Ferreira - expresso aqui meus agradecimentos pela gentil oferta de duas obras de sua autoria, "Lanternas Flutuantes" e "Território Livre".
Antes, peço que você, Aylê, me desculpe a demora em lhe escrever, que aconteceu por duas razões: não costumo ler depressa os livros que recebo, a não ser que sejam romances policiais, porque faço uma leitura cuidadosa, sem negligenciar rodapés, contracapa, agradecimentos, prefácio, apresentação e notas de rodapé, apreciando todas essas informações, inclusive as bibliografias; tive também um contratempo - meu computador precisou de assistência técnica, em dois locais, me deixando bastante atrapalhada para a produção semanal de meus três sites!
Agora, vamos ao que interessa! Por "Território Livre" , Aylê, você merece parabéns, por se tratar de uma obra singular, detalhada, abrangente e documental. Um livro que, mesmo com o passar do tempo, continuará sendo muito importante, por suas informações, que não devem ser esquecidas.
Aliás, penso assim, igualmente, sobre seu valioso "Americanidade", um documento que revela seu grande conhecimento, fundamentado e amadurecido, como pesquisador responsável, a respeito dos temas abordados.
Sobre "Lanternas Flutuantes", que título lindo, poético! Os textos e poemas - profundos, e às vezes herméticos, dessa obra de formato bem original, de sua autoria, também exigem conhecimentos dos leitores - e, com certeza, não merecem uma leitura apressada. Das páginas finais, retorno ao início, releio, interpreto o realismo de alguns comentários, relembro os versos que me parecem soar liricamente.
Com meu abraço amigo,
Theresa Catharina de Góes Campos