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LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO: UMA DOR ETERNA!

De: LUÍZA CAVALCANTE CARDOSO <luizaccardoso@gmail.com>
Date: qua., 22 de out. de 2025
Subject: dor eterna
UMA DOR ETERNA!
Ninguém pode imaginar realmente a dor de uma mãe
e um pai quando perdem um filho. E em
circunstâncias inadmissíveis, irracionais,
inaceitáveis. Um filho que sai para jogar com
amigos em plena saúde e volta sem vida. Agredido
covardemente com uma faca por causa de um
celular. Assim foi com Isaac Vilhena. Seus
parentes e amigos estiveram presentes em sua
despedida compartilhando a dor da saudade. E se
formos analisar os motivos - o único é a falta
de segurança pública. De uma Política Pública de
Segurança que não utiliza como norma a ronda em
quadras e comércio, realizada por dupla ou trio
de policiais a pé. Próximos de moradores e
comerciantes. No governo do atual deputado
federal Rodrigo Rollemberg era possível observar
as duplas de militares andando pelas quadras.
Atentos a elementos estranhos cujo objetivo era
roubar e/ou agredir. E que deviam se sentir
inibidos pela presença dos policiais. Quando
falo no sr. Rollemberg deixo claro que não o
conheço pessoalmente, não estou interessada em
ser cabo eleitoral de ninguém. Mas é preciso
reconhecer o que os gestores fazem de necessário
para que a vida nas comunidades seja segura para
seus moradores.
No ano passado a Polícia Militar, segundo
notícias no jornal, tinha mais de 11 mil
contratados. Claro que este total incluía o
pessoal administrativo, os de serviço de saúde,
etc. Mas é de se supor que o número de policiais
militares seja suficiente ou próximo disto, não
somente para o Plano Piloto como para as cidades
satélites. Onde poderiam contar com a ajuda de
guardas das próprias Prefeituras. No entanto, é
necessário analisar se os objetivos da
corporação Polícia Militar estão voltados para
as reais necessidades das comunidades a serem
assistidas.
Pois, salvo engano e com o devido respeito,
somente se vê policiais em automóvel, distante
dos moradores e utilizando um transporte que
deve aumentar em muito as despesas da
corporação. Para a compra, a manutenção e a
utilização do combustível. E o que vê os
policiais sentados nos automóveis? Em segundo
lugar, destruíram sem consulta aos moradores,
todos os pequenos postos com suas janelas de
vidro, distribuídos pelos bairros. A visão dos
profissionais trazia a impressão de segurança e
tranquilidade. Eles foram todos destruídos em
uma decisão de Política Pública sem que fossem
consultados os principais sujeitos da ação: os
moradores da comunidade. Consulta que seria
eticamente obrigatória. Em terceiro lugar, é
totalmente impossível ver alguma dupla policial
fazendo ronda a pé em qualquer lugar desta
cidade.
Sem absolutamente desconhecer o imenso valor de
nossos militares, estamos abordando alguns
aspectos da política de segurança. Reconhecendo
o fato de que a pobreza está aumentando e com
ela a população de rua. Em alguns lugares o
assédio dos pedintes é intenso. A pobreza em si
não é delinquência, mas da extrema exclusão
podem surgir elementos para os quais a violência
é a forma de viver. Em cidades como Paris,
Londres e Nova York militares estão nas ruas. Ao
contrário das cidades do Brasil. No entanto, é
nas ruas e quadras onde mais necessitamos deles.
Próximos dos moradores. Isto é política pública
de segurança com fundamento na prevenção. E se
nas nossas quadras houvesse esta presença,
certamente não ocorreriam fatos como os que
determinaram a morte de inocentes. E a dor
imensa da saudade. (10/2025/luiza) |
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