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								Data: Sat, 24 Jun 
								2006 10:39:13 -0300 
								De: "REYNALDO FERREIRA" 
 
								 
									Repasso aos amigos o soneto 
									sem a letra A, que há muito vem sendo 
									pesquisado pelo amigo Amaury, do Rio de 
									Janeiro. Quem pode oferecer mais dados sobre 
									Firmino Figueiredo, autor do soneto? 
									Abs, RDF
										 
											Há dias 
											falei, aqui (falar é força de 
											expressão) da existência de um 
											soneto sem a letra A.  Verifiquei, 
											no Google, que existe um outro que 
											não o que eu conhecia desde os anos 
											30/40.  Este, abaixo, é de autoria, 
											segundo apurou  o e-companheiro 
											Gutemberg Maciel, de Ilhéus,  
											intelectual de nomeada, do poeta  
											Firmino Figueiredo, sobre quem não 
											consegui obter melhores 
											informações.  Mas agora vai o 
											soneto, certinho, em um novo 
											formato.  Além de bonito (sou da 
											época em que se cultivava o bom 
											soneto...), tem esta extravagância 
											de não ter a letra "A" .   Vai, 
											agora, para quem deseje repassá-lo 
											aos amigos. 
											Abs,  Amaury 
										
										
											 
  
										
											
												
												
												
													Soneto sem a 
													letra A
													Se soubesses 
													querer como eu te quero, 
													Se sofresses por mim o que 
													hei sofrido! 
													Louco, louco por ti tenho 
													vivido! 
													Por teus olhos jurei culto 
													sincero! 
													Desse 
													enlevo febril sedento espero 
													Cobiçoso porvir enriquecido 
													Pelos dotes gentis que tens 
													colhido 
													Nos tesouros do céu, justo e 
													severo. 
													Vem, Oh! 
													Vem, que meu peito se 
													embevece 
													No perfume dum colo terno, 
													insonte, 
													Onde vive o pudor que me 
													enlouquece 
													Se és o 
													doce licor de tênue fonte, 
													Se és um golpe de sol que me 
													entontece,  
													És do cego,  sem luz, novo 
													horizonte ! 
													Autor: 
													Firmino Figueiredo   
													 
													(faltam-me 
													melhores indicações sobre o 
													autor, mas o meu pai 
													recitava o soneto acima 
													desde as décadas de 30 e 40, 
													por aí.)     Um forte 
													abraço, 
													Amaury  
												 
										 
										
									 
								 
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