* Augusto
Brandão
O Jornalismo
busca a
verdade do
fato e a
transparência
da
informação,
no contexto
social da
notícia,
desde que do
interesse da
empresa e da
população.
O Assessor
de
Comunicação
procura a
verdade do
fato e a
transparência
da
informação,
no contexto
social da
noticia,
desde que
sejam do
interesse da
empresa e da
população.
Isto é o
fato. Isto é
a verdade.
Isto é a
realidade.
Tanto no
caso do
Jornalismo,
exercido na
redação,
quanto o
jornalismo,
praticada na
Assessoria
de
Comunicação,
existem
interesses
convergentes
e
divergentes.
Há, sem
dúvida,
interesses
em jogo que
pesam, antes
de ser
divulgados.
Não é
verdadeiro o
jornalista,
da redação,
afirmar que
publica tudo
que chega às
suas mãos,
como também
não é
possível o
jornalista,
trabalhando
como
assessor de
comunicação,
tornar
público os
dados que
são enviados
à
assessoria.
Ambos –
saliente-se
- têm
responsabilidades
institucional
e
profissional,
fato esse
que os leva
a pensar,
duas vezes,
antes da
divulgação
de qualquer
assunto.
Acrescente-se
que o
compromisso
dos dois
deve ser
somente com
a verdade
dos fatos, a
transparência,
a justiça, a
democracia,
a liberdade,
a
responsabilidade
social. Mas,
como tudo na
vida, a
divulgação
tem seus
limites que,
apenas, o
tempo e a
racionalidade
podem
explicar.
No dia em
que o
jornalista,
na qualidade
de assessor
de
Comunicação,
perder o
senso
crítico de
repórter,
ele,
fatalmente,
deixará de
ser
jornalista-assessor,
para
transforma-se
em mero
burocrata,
ou seja,
divulgador
de qualquer
assunto.
Reconheça-se
ser o campo
do
jornalista,
de redação,
amplo e
aberto. Já o
do
jornalista-assessor,
restrito,
fechado.
Esclareça-se,
aqui, que o
caminho é o
mesmo, as
dificuldades
também e os
conflitos
“idem”.
A Medicina,
a Advocacia,
a Engenharia
e outras
Ciências têm
vários ramos
de
atividade.
Assim, é a
Comunicação
Social,
exercida
pelo
jornalista,
de redação,
e pelo
jornalista
que trabalha
em
assessoria
de
comunicação.
A bem da
verdade,
ambos fazem
jornalismo,
dentro dos
seus limites
e das
respectivas
áreas, tendo
como
matéria-prima
informações
diversas, em
formato e
linguagem
apropriada
de acordo
com o
veículo
específico
de
comunicação
de massa,
como a
notícia, a
reportagem,
o editorial,
o artigo, o
release.
O
preconceito
e a
discriminação,
no
relacionamento
entre as
redações e
assessoria
de
comunicação
vêm desde o
surgimento
das
assessorias
e da forma
como elas
foram
criadas.
Isto, gente,
foi passado!
Na
atualidade,
o contexto é
outro ! A
realidade é
bem
diferente! É
cada um na
sua arena
com o mesmo
ideal : a
verdade da
informação,
se bem que a
verdade tem
lá suas
conveniências
e a
informação,
seus
interesses.
Importante
destacar que
a Ordem dos
Advogado do
Brasil – OAB
- passou 89
anos, para
ser criada,
tendo
enfrentado
inúmeros e
idênticos
obstáculos.
A Federação
Nacional dos
Jornalistas
– FENAJ –
também,
acredito,
piamente,
sairá
vencedora
nesta luta
pela
liberdade de
pensamento,
pela
liberdade de
expressão,
pela
dignidade da
imprensa,
pelo pleno
funcionamento
da
democracia,
pela justiça
social, pela
pregação da
igualdade
entre os
povos, pela
paz entre os
homens, pela
preservação
da natureza,
pela criação
do Conselho
Federal de
Jornalismo -
CFJ.
*
Jornalista e
Assessor de
Comunicação
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