Theresa Catharina de Góes Campos

 
Flores do Amanhã
Grupo Estação
 
 




 

FLORES DO AMANHÃ

Aproveitando a nova onda do cinema chinês e navegando pelas águas remanescentes da pós-Revolução Cultural, Zhang Yang uniu memórias pessoais a momentos significantes da história recente em Flores do Amanhã (Xiang Ri Kui). Uma ode à mudança e uma atraente análise da importância da família como uma unidade social na cultura chinesa, que centra nas dificuldades e conflitos da relação pai-filho.

O
ano é 1976 e a morte de Mao Tse Tung dá fim à tirania na China. O pintor Gengnian passou anos preso num campo de trabalho, onde teve suas mãos deformadas. Ele volta para casa para os braços de sua amada esposa, Xiuqing, e para seu filho de nove anos, Xiagyang, que, além de não reconhecê-lo, sente-se profundamente incomodado com a nova presença em sua vida. Recusando-se a aceitar seu crescente talento para pintura, Xiangyang deixa um explosivo destruir sua mão – uma tentativa desesperada de copiar o defeito de seu pai e destruir seu sonho de ver o filho na carreira artística.

Passam-se
décadas e uma série de eventos conturbados criam uma China desligada de seu passado e de suas tradições. Ironicamente, Xiangyang torna-se um renomado pintor, mas continua a ter um relacionamento difícil com o pai.
 

Ficha Técnica
T
ítulo Original: Xiang Ri Kui
País
: China
Ano
: 2005
Duração
: 129 minutos
Produção
: Peter Loher
Produção
Executiva: Yan Bu Ting, Wouter Barendrecht e Michael J. Werner.
Direção
: Zhang Yang
Roteiro
: Zhang Yang e Ca Xiang Jun
Direção
de Fotografia: Jong Lin
Som
: Wu Lala
Edição
: Yang Hong Yu
Direção de Arte: An Bin e Haung Xin Ming
Figurino
: Xiang Hong Hui

 

Jornalismo com ética e solidariedade.