Theresa Catharina de Góes Campos

  Caríssimo(a) Amigo(a).

Dia desses concebi a crônica “Mãos da sensibilidade” na qual enfoquei o talento da jovem Samara Cristina Souza Silva, ganhadora de prêmio nacional com a redação “Campo Limpo, o futuro em nossas mãos” promovido por entidades protetoras do meio ambiente. A menina alfabetizada pela própria mãe iniciou-se na escola já na 6ª série!

Poderia ser uma adolescente abastada, mas Samara que possui fortuna superior, foi a escolhida por desígnios das Leis Universais. Quem lhe tira essa dádiva? Seu futuro é promissor!

As empresas Black & Decker Ltda. e Usina Santo Ângelo já se perfilam para ajudar Samara que mora frente a frente a um aterro sanitário em estrada de chão no bairro rural da Baixa. Você também pode ajudá-la. Ela é a simpatia em pessoa!

Contatos com a vencedora na Escola Municipal Sebastião Antônio Leal − Tel.: (34) 3336-0150 − Baixa − Uberaba/MG.

Grato: João Eurípedes Sabino − Presidente do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região.

Eis adiante a redação de Samara:

CAMPO  LIMPO,  O  FUTURO 
EM  NOSSAS  MÃOS.

(*) Samara Cristina Souza Silva.
Hei, você aí! Você mesmo! Tem um tempinho para um cochicho? Não fale nada, apenas me ouça.

Sei que é um grande agricultor, mas já parou para pensar que pode devolver suas embalagens de agrotóxico para as empresas onde obteve o veneno? Sabe ainda, que pode fazer parceria com o projeto “Campo Limpo”? Se fizer isso, ficará sabendo, também, que o plástico leva mais de cem anos para se degradar. Plásticos de venenos são piores, porque causam poluição e empobrecimento do solo. Dependendo do descaso, chegam inclusive aos nossos rios. Espere, por favor, ainda não terminei! Embalagens de venenos devem ser lavadas e devolvidas à fabrica de origem para ser recicladas. Não as jogue em qualquer lugar pondo em risco os rios, matas, pastos e florestas. O que foi? Seus olhos estão vermelhos! Não estou lhe enchendo, estou? Ah, tem mais uma coisa: a devolução desse material às fabricas de reciclagem gera empregos, uma vez que será transformado em cordas, fibras, tapetes, mochilas escolares e até em cartões.

Se todos agirmos conscientemente, protegendo o meio em que vivemos, poderemos acreditar num futuro melhor.

(*)Estudante da 6ª. série da Escola Municipal Sebastião Antônio Leal – Zona Rural – Uberaba/MG. Ganhadora de concurso nacional com a redação acima.
 

Jornalismo com ética e solidariedade.