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CIDADANIA E
CONSCIENTIZAÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA
Data: Thu, 8
Feb 2007 11:15:54 -0200
De: "Telma Sueli Aguilar"
Assunto: BRASIL: CONSUMO DE ENERGIA
Brasil é o quarto
país que mais contribui para o
aumento do efeito estufa no mundo,
principalmente por causa do
desmatamento das nossas florestas.
Mas isso não quer dizer que o
problema esteja somente lá na
Amazônia. Você, aqui em São Paulo,
ou aí em Natal, tem muito a fazer. O
simples fato de você viver em um
meio urbano já significa que você
contribui para o agravamento do
efeito estufa.
A ducha que você toma ao acordar, os
ingredientes do seu café da manhã, o
transporte que você utiliza para
chegar à escola ou ao trabalho, seu
almoço, ar condicionado, televisão,
geladeira, atividades de lazer...
tudo o que você faz pode causar
maior ou menor impacto sobre os
números das mudanças climáticas.
Fique atento, e tente colaborar!
Veja as dicas que o Idec te dá:
Para o banho, o
ideal é que a água seja aquecida por
coletores de energia solar, cujo
alto custo inicial é abatido depois
de dois a quatro anos, se comparado
à economia na conta de energia.
Mas caso não
tenha jeito mesmo, e você vai manter
seu
chuveiro-elétrico-sugador-de-energia,
ao menos evite os horários de pico
(entre 18h e 20h; no horário de
verão, entre 19h e 20h30). Utilize-o
na posição verão sempre que o clima
não estiver frio.
Os alimentos
devem ser, sempre que possível,
adquiridos diretamente do produtor
ou do pequeno fornecedor, em locais
como as feiras livres ou mercados de
bairro.
Não desperdice
alimentos. Compre e cozinhe apenas o
necessário.
Vá à pé, de
bicicleta ou de transporte coletivo.
Caso os ônibus de sua cidade sejam
uma lástima, pressione seus
governantes por um transporte de
qualidade.
Evite usar o
carro nos horários e locais de maior
congestionamento, compartilhe o
veículo com mais pessoas e faça
revisões periódicas para reduzir as
emissões de poluentes.
Na sua casa,
aproveite a luz e a ventilação
natural ao máximo.
Troque as
lâmpadas incandescentes pelas
fluorescentes compactas, que
consomem quatro vezes menos energia
e duram oito vezes mais. Uma lâmpada
incandescente de 100 W pode ser
substituída por uma fluorescente
compacta de 25 W. Apague luzes
desnecessárias.
Use
eletrodomésticos eficientes.
Desligue os
aparelhos de TV, computadores e
aparelhos de som sempre que não
estiverem sendo usados.
Compre um
notebook em vez de um PC, se
possível, pois ele consome cinco
vezes menos eletricidade. Habilite a
função de gerenciamento de energia
do seu computador (o screensaver não
economiza energia).
Vale usar uma
extensão com interruptor para
conectar os plugues de um conjunto
de aparelhos elétricos. Quando você
desligá-la, os aparelhos serão
desligados também, de fato, em vez
de permanecerem em standby. Nessa
função, os aparelhos podem consumir
até centenas de kWh no ano.
Compre somente o
que você realmente precisa - de
preferência, produtos feitos local
ou regionalmente.
Diminua o consumo
de produtos embalados, reutilize as
embalagens ou, pelo menos,
recicle-as.
Gere menos lixo.
Sua decomposição emite metano (CH4),
gás que é muito pior que o dióxido
de carbono para o efeito estufa.
Compre madeira ou
móveis somente de madeira
certificada pelo FSC (Conselho de
Manejo Florestal).
Ajude a recuperar
o verde de sua cidade. Plante
árvores no seu quintal, em frente a
sua casa, na sua propriedade rural e
até mesmo em áreas públicas.
Incentive seus vizinhos a plantar
árvores.
Veja na edição 108 da Revista do
Idec (de março de 2007) mais
informações sobre o que você pode
fazer para ajudar a minimizar o
aquecimento global e suas
conseqüências. Ou você ainda acha
que a solução virá do céu?
De qualquer maneira, é importante
ressaltar que os hábitos do
consumidor são uma parte do problema
(e da solução). É preciso que
governos e indústrias - os quais o
consumidor pode, evidentemente,
pressionar - contribuam para uma
mudança radical nos padrões de
produção e consumo.
Saiba mais:
Revista do Idec:
números 100 (junho/2006), 103
(setembro/2006) e 104 (outubro/2006)
Livro "Um banho
de sol para o Brasil", Vitae Civilis
Dicas do Greenpeace
Vitae Civilis
FSC
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