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De:
REYNALDO FERREIRA
Enviada: sáb 31/3/2007 10:28
Para: Antonio Augusto dos Reis Veloso
Assunto: RE: Noite de autógrafos, em
Brasília, do livro "A Mulher de Lote"
Meu prezadíssimo Antonio Augusto dos Reis
Veloso,
Estou emocionado com suas palavras.Vou
repassá-las aos amigos. Quanto fico-lhe
grato por você haver comparecido, em
companhia do genro, Marcos Valdetaro, à
noite de autógrafos do meu livro "A Mulher
de Lote", que só realizo com esse objetivo
mesmo de reunir amigos, como você. E veja
como foi bom o reencontro com o Juraci, com
o José Roberto e tantos outros colegas do
Banco Central, que lá se encontravam. Foi
alegria pura, de encher o coração. A
publicação do livro eu devo muito à minha
amiga Theresa Catharina, que desde que leu a
peça, "A Mulher de Lote", se encantou com
ela e me sugeriu que a publicasse, pois, se
encontrava na gaveta desde que foi escrita
em 2002. Eu condicionei a publicação a uma
apresentação dela, que a redigiu em termos
extremamente generosos para com o meu
trabalho. De qualquer forma, porém, a peça,
desde que publicada, me vem dando grandes
alegrias, como o que tenho agora graças
às suas magníficas palavras de apreciação da
mesma. A repercussão, portanto, tem sido
muito melhor do que eu esperava. Muito
obrigado, meu grande amigo. Que Deus esteja
sempre conosco. Um forte abraço do amigo de
sempre, Reynaldo
To: reydferreira@hotmail.com
Date: Sat, 31 Mar 2007 09:38:29 -0300
Brasília, 14/03/2007.
Caros e bons amigos Rogério e
Waldemir.
Participei, ontem à noite, do evento
que assinalou o lançamento, na
Livraria Cultura, em Brasília (Casa
Park Shopping), do novo livro do meu
amigo Reynaldo Domingos Ferreira,
intitulado “A Mulher de Lote” (Giz
Editora, 61 pág.). Fui acompanhado
de um dos meus genros, o Marcus
Valdetaro, fotógrafo, casado com
minha filha Flávia. Por lá,
encontramos o Juraci e algumas
outras pessoas amigas. Foi ótimo!
O Reynaldo é autor de muitas e
valiosas credenciais: amigo, ótimo
companheiro de trabalho, advogado,
jornalista, escritor, autor de peças
teatrais, especialista em cinema
(escreve críticas na revista
Roteiro). Mantemos proveitoso e
agradável relacionamento de longa
data, desde quando ele fazia
cobertura na mídia e atuava
setorialmente na Secretaria de
Planejamento da Presidência da
República, cujo Ministro era o João
Paulo e eu estava por lá. Mais
adiante, entre 1979 e 85, quando fui
Diretor do Banco Central,
trabalhamos juntos, ele na função de
assessor de imprensa, a convite do
Langoni. Fizemos excelente
camaradagem.
Quanto ao livro ora lançado, “A
Mulher de Lote”, tive oportunidade
de lê-lo anteriormente, por via
eletrônica, numa gentil antecipação
do Reynaldo. Lembro que devorei o
texto de uma vez, com muita avidez e
gosto. O texto é irresistível,
concebido em cenas (próprio para
encenação teatral), com diálogos
vivos, enxutos, vigorosos. Toquei-me
com todo o contexto do livro,
ambientes, personagens e linguagem
bíblicos de ótima consistência.
Pois bem: não resisti e, ontem mesmo
à noite, após o lançamento, reli o
texto, de ponta a ponta. A sensação
foi agradável e renovadora da
impressão inicial: texto vigoroso,
motivador, atraente. Retrata
solidamente, no conflito com a fé e
a crença em Deus, as fraquezas e
conflitos humanos: a total
irresponsabilidade dos sodomitas,
ridicularizando Lote e Deus; o apego
às coisas e ao passado da mulher de
Lote, não resistindo ao compromisso
e virando estátua de sal; a ambição
dos genros, preocupados com os bens
e riquezas de Lote; a aparente
conformidade das filhas, concordando
em seguir Lote, e logo logo
arquitetando o futuro, com a
precisão de filhos para os quais já
imaginavam os nomes...
Em síntese: vale a pena!
Abração para todos.
Antonio A. Veloso
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