Theresa Catharina de Góes Campos

 
Perigo das Bebidas Energéticas
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O Perigo das Bebidas Energéticas

Ao se tratar de um tema de saúde pública, existe uma grande responsabilidade por parte de toda a sociedade ficar informado sobre os riscos de que qualquer coisa que seja um alimento, um objeto, uma roupa, um produto, que afete o bem estar da própria sociedade.

As bebidas consideradas “energéticas” foram criadas para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico e em “coma de stress”. Nunca para ser consumida como uma bebida inocente ou refrescante.

Tais bebidas, como já se sabem pela sua própria característica, é uma bebida energizante, comercializada a nível mundial com o slogan: “Aumenta a resistência física, agiliza a capacidade de concentração e a velocidade de reação, dá mais energia e melhora o estado de ânimo”. Tudo isso pode ser encontrado em apenas uma latinha de uma bebida energética.

Tais bebidas conseguiram chegar a quase 130 países de todo o mundo desde sua criação, com um faturamento para seus fabricantes na base anual acima de 21 bilhões de dólares na venda de três bilhões de latas. Os jovens e o desporto são os símbolos da utilização do produto, dois segmentos atrativos que foram cativados pelo estímulo causado pela bebida.

Mas a verdade desta bebida é outra. A Dinamarca e a França proibiram a utilização do produto em seus territórios, devido por ser considerado um cocktail da morte, pois, no interior do produto, seus componentes de vitaminas misturadas com “glucuronolactone”, química altamente perigosa, que foi desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, durante os anos 60 para estimular o moral das tropas americanas no Vietnam.

Seus efeitos eram como se fossem o de uma droga alucinógena, que acalmava o stress da guerra. Entretanto seus efeitos no organismo dos soldados foram devastadores - alto índice de casos de enxaquecas, tumores cerebrais e doenças do fígado.

Mas como nas latas dos produtos, não dizem quais são as conseqüências do seu consumo, nos obriga a mostrar uma série de advertências:

- É perigoso tomá-los e, em seguida, não fazer exercícios físicos, já que a
sua função energizante acelera o ritmo cardíaco e pode provocar um enfarte
fulminante.

- O risco de se sofrer uma hemorragia cerebral, porque as bebidas energéticas contêm componentes que diluem o sangue para que seja mais fácil ao coração bombear o sangue e assim se poder fazer esforço físico com menos esgotamento.

- É proibido misturar bebidas energéticas com álcool, porque a mistura transforma a bebida numa “Bomba Mortal” que ataca diretamente o fígado, levando a zona afetada a incapacidade de jamais se regenerar.

- Um dos componentes principais das bebidas é a vitamina B12, utilizada em medicina para recuperar pacientes que se encontra em coma etílico; daí o estado de excitação em que se fica após tomá-lo. É como se estivéssemos em estado de embriaguez.

- O consumo regular de bebidas energéticas provoca uma série de doenças nervosas e neurais irreversíveis.

Então a partir de hoje, antes de comer ou beber qualquer que seja o produto, procure saber antes se existe algum problema ao se consumir o mesmo ou se existe alguma contra indicação médica. Cuide-se!

Por Lucas Mendonça
Editor/Colaborador Brasil Escola.com

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