Imagem Filmes convida para cabine de
Bobby, de
Emilio Estevez
Terça, 26/07, às
10h30, no Espaço de Cinema
O filme tem estréia prevista para 29 de
julho no Rio de Janeiro
Mais informações: rodrigo fante - rfante@imagemfilmes.com.br
BOBBY
(Bobby, EUA, 2006)
Um filme de Emilio
Estevez
Com: ANTHONY
HOPKINS,
ASHTON KUTCHER,
BRIAN GERAGHTY,
CHRISTIAN SLATER,
DEMI MOORE
ELIJAH WOOD,
EMILIO ESTEVEZ,
FREDDY RODRIGUEZ,
HARRY BELAFONTE,
HEATHER GRAHAM
HELEN HUNT,
JACOB VARGAS,
JOSHUA JACKSON,
JOY BRYANT,
LAURENCE FISHBURNE,
LINDSAY LOHAN,
MARTIN SHEEN,
MARY ELIZABETH
WINSTEAD,
NICK CANNON,
SHARON STONE,
SHIA LEBEOUF,
SVETLANA METKINA,
WILLIAM H. MACY
119 Minutos
“Eu acho
que ficou bem claro na última análise que
somos capazes de agir em conjunto. E o que
vem acontecendo nos Estados Unidos nos
últimos 3 anos — as segregações, a
violência, a desilusão com a nossa
sociedade... seja entre negros e brancos,
pobres e os mais afluentes ou entre pessoas
de faixas etárias diferentes ou em relação à
guerra no Vietnã — mostra que podemos
recomeçar a agir em conjunto. Somos um
grande país, um país altruísta, um país
piedoso. E pretendo fazer disso a base para
minha candidatura...” -
Último discurso de Robert F. Kennedy, 5 de
junho de 1968
BOBBY
reconta uma das noites mais trágicas da
História americana, acompanhando a
trajetória de 22 personagens fictícios no
Ambassador Hotel na noite fatal em que o
candidato a presidente Senador Robert F.
Kennedy foi baleado. O roteirista/diretor
Emilio Estevez e um grupo talentoso de
atores criam um mosaico detalhado sobre uma
reviravolta americana em um momento de
mudança brusca — já que diferentes
personagens transitam pelo preconceito,
injustiça, caos e suas vidas pessoais
complicadas ao mesmo tempo em que buscam um
último sinal de esperança no idealismo de
Kennedy. Explorando as diversas experiências
de pessoas comuns, o filme celebra o
espírito de um homem extraordinário e serve
como uma fotografia desse momento simbólico
da História.
Combinando com
destreza fato, ficção e destino, as
histórias humanas interligadas em BOBBY
se desdobram em 4 de junho de 1968. O filme
inicia sua recriação original e interessante
daquele dia catalisador apenas algumas horas
antes do assassinato de Kennedy, enquanto
festeiros, artistas, empregados do hotel e
funcionários de campanha invadiam o hotel
para os preparativos da grande noite.
Entre essas
pessoas, há o porteiro aposentado (ANTHONY
HOPKINS) do Ambassador, que parece não
conseguir deixar seu passado para trás e
joga xadrez no saguão principal com seu
amigo, também aposentado, Nelson (HARRY
BELAFONTE); o gerente atual do hotel, Paul
Ebbers (WILLIAM H. MACY), um empresário
gentil, mas cheio de defeitos cuja esposa,
Miriam (SHARON STONE) trabalha como
cabeleireira no mesmo local; A reprimida
telefonista do hotel Ângela (HEATHER GRAHAM),
que espera que seu caso com Ebbers lhe
garanta uma promoção, para desgosto de sua
colega de trabalho Patrícia (JOY BRYANT); os
cozinheiros do hotel, incluindo o chefão
intolerante Timmons (CHRISTIAN SLATER) e o
experiente sous chef Edward Robinson
(LAURENCE FISHBURNE); os trabalhadores
latinos Jose (FREDDY RODRIGUEZ), que
preferia estar assistindo ao jogo principal
dos Dodgers naquela noite e Miguel (JACOB
VARGAS); e a garçonete do Café Susan (MARY
ELIZABETH WINSTEAD), recém-chegada de Ohio
na esperança de se tornar uma grande
estrela.
Os vários hóspedes
do hotel são a cantora alcoólatra Virginia
Fallon (DEMI MOORE), contratada para
apresentar o senador na festa das eleições
preliminares da Califórnia, e seu marido
frustrado Tim (EMILIO ESTEVEZ); uma jovem
noiva (LINDSAY LOHAN), que irá se casar com
um rapaz (ELIJAH WOOD) para evitar que ele
vá para o Vietnã; e um socialite deprimido
(MARTIN SHEEN) da Costa Leste e sua esposa
mais nova (HELEN HUNT), que estão na
Califórnia para uma segunda lua-de-mel
forçada.
Também se
encontram no Ambassador os companheiros de
campanha de Kennedy, incluindo os jovens e
dedicados assistentes Wade e Dwayne (JOSHUA
JACKSON e NICK CANNON); a persistente
jornalista tcheca Lenka (SVETLANA METKINA);
e os voluntários novatos Jimmy e Cooper (BRIAN
GERAGHTY e SHIA LEBEOUF), cujo dia muda
radicalmente quando se deparam com um
traficante de drogas (ASHTON KUTCHER), que
os inicia em uma experiência infame com LSD.
Conforme o dia
avança, cada um desses personagens travará
suas próprias batalhas entre sexos, raças,
classes sociais, desesperos pessoais e
esperanças públicas quando todos se
encontram no salão de festa para o discurso
de Kennedy. A partir de então, nunca mais
serão os mesmos.
A Imagem Filmes
apresenta BOBBY, uma produção de
Michel Livak do filme escrito e dirigido por
Emilio Estevez (Lembranças da Vida).
Os produtores executivos são Gary Michael
Waters, Dan Grodnik e Anthony Hopkins. Os
produtores são Edward Bass, Michel Litvak e
Holly Wiersma.
Por trás da
recriação do mundo do Ambassador Hotel na
década de 60, está uma equipe que conta com
o diretor de fotografia Michael Barrett (Goal,
Beijos e Tiros), a designer de produção
Patti Podesta (Memento/Amnésia,
Annapolis), a figurinista indicada para
o Oscar Julie Weiss (Frida, Beleza
Americana) e o editor ganhador do Oscar
Richard Chew (Star Wars, Um Estranho no
Ninho).
O dia em que Bobby
Kennedy venceu as eleições preliminares da
Califórnia, quando provavelmente iria se
tornar o próximo presidente dos Estados
Unidos, ainda assombra a América. Era uma
época diferente da nossa — uma época de
guerra e separações violentas — e, em uma
América perdendo as costuras, Kennedy era o
único candidato que parecia capaz de unir
pessoas de raças, classes e crenças
diferentes. Ao perder seu próprio irmão em
um assassinato inimaginável, ele se
transformou em um defensor apaixonado, mas
objetivo, da criação de um novo futuro
americano, que passaria da retórica para
idéias críveis para acabar com a pobreza, o
racismo, a injustiça e, principalmente, a
epidemia crescente de violência. O protetor
dos injustiçados e um homem comparado a
símbolos culturais tão encantadores quanto
Dylan e os Beatles, Kennedy era um político
que adentrou um território desconhecido por
qualquer pessoa do ramo.
Mas a visão de
Bobby sobre o que poderia ter sido possível
nunca foi explorada. Em vez disso, ele foi
baleado, junto com outras cinco pessoas, um
pouco depois da meia-noite na cozinha do
Ambassador, momentos depois de ter feito seu
comovente discurso de vitória, e caiu nos
braços de um garçom mexicano. Com um tiro à
queima-roupa na cabeça, Kennedy morreria aos
42 anos no dia seguinte.
As outras cinco
vítimas sobreviveram. Mesmo com todos os
chocantes acontecimentos anteriores — os
assassinatos de John F. Kennedy e Martin
Luther King (morto apenas 2 meses antes de
Bobby), a violência agonizante da Guerra do
Vietnã e os protestos nos Estados Unidos — a
morte de Bobby Kennedy foi, para milhões de
pessoas, o golpe final no idealismo
americano. A fatalidade deixou muitas
pessoas imaginando um tempo em que aquele
tipo de esperança e crença por uma América
melhor retornaria, e muitos ainda esperavam
por isso.
O COMEÇO DE BOBBY
“Se um só homem
defende suas convicções e se mantém firme, a
grande maioria do mundo o apoiará.”
- Ralph Waldo Emerson citando sua frase
favorita de Robert F. Kennedy
O roteirista/diretor
Emilio Estevez sente de várias formas que
estava predestinado a fazer BOBBY.
Com apenas seis anos de idade quando Robert
F. Kennedy morreu, Estevez guarda lembranças
claras daquela noite vista com os olhos de
uma criança — quando ouviu o anúncio
terrível de que o senador tinha sido baleado
na televisão e correu para acordar seu pai,
o ator Martin Sheen, que já apoiava Kennedy
há muito tempo, com aquela notícia chocante.
Logo depois, Sheen levou seu filho para
visitar o lugar onde Kennedy havia feito seu
último discurso, um chamado sincero e
improvisado pela unidade e ação da América
diante das rixas e violência crescentes, no
Ambassador Hotel. “Lembro de meu pai
segurando a minha mão conforme andávamos por
aqueles grandes salões e falando do que
havíamos perdido”, diz Estevez.
Anos depois, essa
perda continuaria pesando na mente de
Estevez. Como muitos, ele começou a ver o
assassinato de RFK como o golpe que havia
interrompido o idealismo e otimismo de uma
geração de americanos — hoje conduzidos por
um mundo muito mais severo de cinismo,
apatia e privação de direitos. O legado de
Kennedy, que consistia em recusar-se a
permanecer em silêncio diante das
injustiças, defender os oprimidos e falar
abertamente sobre o que estava errado na
América, parecia ter pouquíssimos
sucessores. “A partir do dia 5 de junho de
1968, parecia que havíamos nos tornado mais
cínicos e resignados, e acredito que isso
explica em grande parte nossa posição
cultural hoje”, diz Estevez. “É desolador”.
Enquanto isso,
Estevez se tornou um roteirista/diretor
promissor à procura de um projeto especial
que o faria ter experiências criativas
inéditas. Durante a direção de um ensaio
fotográfico no Ambassador Hotel, Estevez
viu-se atordoado por lembranças daquela
viagem com seu pai e a inspiração bateu —
ele decidiu que começaria a escrever sobre a
noite em que Kennedy fora assassinado. “Tudo
o que eu sabia era que queria contar uma
história que celebrasse o espírito de Bobby”,
explica Estevez.
Em vez de tentar
achar todas as pessoas que estavam no
Ambassador naquela noite para comprar os
direitos para representar suas vidas,
Estevez decidiu fazer uma abordagem de
romance — unir os fatos básicos do
acontecimento com sua própria imaginação.
Ele virou a história do avesso e preferiu
não focar em Kennedy e nos movimentos do seu
assassino condenado à prisão Sirhan Sirhan,
o que já foi explicado em uma série de
livros e documentários, e sim num grupo bem
variado de pessoas comuns que tiveram suas
vidas radicalmente mudadas por aqueles
momentos terríveis.
Estevez começou a
tecer uma teia com vários personagens e cada
um acrescenta sua própria luta individual
para aquela noite de junho catalisadora,
conversa a conversa, conforme o evento se
desenrola, até o momento crucial da mudança.
Ele usa o hotel como um microcosmo do que
estava acontecendo no país naquela época.
Desde o princípio,
o projeto parecia a coisa mais importante da
vida de Estevez — mas ele não tinha idéia de
que era apenas o começo de uma jornada
intensa que duraria anos e de uma luta para
conseguir fazer o filme. “Muito do que
aconteceu durante as filmagens foi
aleatório, muito foi coincidência,
acidental e, por outro lado, nada foi
aleatório, nada foi coincidência”, observa.
Após desenvolver
um problema que Estevez chama de “bloqueio
de escritor paralisante”, ele deixou o
roteiro de lado. Mas então ocorreu outra
virada do destino. Estevez viajou para um
hotel distante na costa central da
Califórnia, próximo a Prismo Beach, para
recomeçar a luta com o roteiro. Quando fez o
check-in, a mulher da recepção o
reconheceu e perguntou o que ele estava
fazendo ali. “Estou escrevendo um roteiro
sobre a noite em que Bobby Kennedy foi
assassinado”, revelou à mulher. Os olhos
dela se encheram de lágrimas imediatamente.
“Eu estava lá”, respondeu ela.
Estevez a
entrevistou. Ela havia sido uma das
voluntárias de Kennedy em 1968. Sua história
pessoal, que incluía se casar com um jovem
para evitar que fosse enviado ao Vietnã,
resultou no personagem de Lindsay Lohan no
filme. “Ela realmente me ajudou a quebrar a
história e lhe dar uma característica
emocionante”, diz ele. “Depois disso, tudo
começou a fluir”.
Uma linha de
personagem levava à próxima enquanto Estevez
tecia cuidadosamente as histórias das 22
pessoas fictícias. Elas foram todas
inspiradas no espírito da época e pelas
experiências pessoais de Estevez. “Eu queria
criar personagens que representassem a época
e que realmente abrissem a história”, diz
ele. “São arquétipos até certo ponto, mas
conheço intimamente cada um deles. Todos são
baseados em pessoas que passaram pela minha
vida de alguma forma”.
Algumas das
histórias mais envolventes do roteiro
acabaram sendo aquelas sobre as mulheres —
mulheres no vértice de mudanças e revelações
logo no princípio do movimento feminista,
incluindo a cantora alcoólatra decadente de
Demi Moore, a esposa traída conformada de
Sharon Stone, a funcionária do hotel
ambiciosa de Heather Graham e a socialite de
Manhattan de Helen Hunt.
“Acho que, quando
descrevi os personagens femininos, minha mãe
foi minha maior influência”, diz o
roteirista/diretor. “Ela é uma pessoa muito
forte e acredito que sua voz esteja nesta
obra também”.
Estevez terminou o
roteiro uma semana antes de outra tragédia
americana: os eventos de 11 de setembro de
2001. Na época, decidiu manter o texto
oculto por mais seis meses e, depois,
começou a mostrá-lo aos poucos para amigos e
família, recebendo várias respostas
entusiasmadas. Mas, quando tentou iniciar o
projeto, Estevez viu a si próprio no papel
do pobre coitado. “Eu tinha um roteiro em
mãos que seria bastante influente e me
tornaria, é claro, dependente de atuações e
execução e eu não tinha me mostrado esse
tipo de diretor”, diz ele. “Não havia
confiança de que eu me saísse bem”.
Mas, no fim, com o
tempo, a força do material e da paixão de
Estevez eliminou quaisquer reservas. O
produtor Michel Litvak diz: “Quando li o
roteiro, percebi que era um filme que
tínhamos de fazer. Acredito que a história
sobre Bobby Kennedy não pertence somente à
América, mas é uma inspiração para todas as
pessoas do mundo. Sua mensagem e seu sonho
perduram”.
No set de
filmagem, Estevez conta que teve uma espécie
de visão que o ajudou a sustentar aquela
história cheia de grandes estrelas e
dividida em várias camadas que misturava
fato e ficção. “O set era uma
loucura”, fala Estevez, rindo. “Mas fizemos
o filme num estilo real, rápido e intenso
que acredito ser ideal para o assunto em
questão”. O elenco tinha uma opinião à parte
sobre a maneira como Estevez manobrava
tantos personagens e temas. “Ele gosta tanto
do que faz”, observa Anthony Hopkins. “Ele
deixa você fazer o que quiser e depois
aparece com algumas sugestões. Acho que, por
não se preocupar demais, ele manteve
controle total sobre o filme”.
Para Estevez, uma
grande parte do que o deixou motivado ao
longo dos anos de luta para conseguir
iniciar o filme e depois a filmagem
ultra-rápida sob grande pressão foi
simplesmente o fato de que nunca deixou de
se sentir inspirado. “Todos se envolveram
com o projeto porque realmente nos
importamos com as coisas sobre as quais
Bobby Kennedy estava falando e o que ficou
bem claro é que os assuntos que ele abordou
naquela época são os mesmos com os quais
lidamos hoje. Espero que este filme levante
a questão do por que não avançamos desde
aquela época e revele o quanto as idéias de
Bobby ainda são relevantes”.
22
PERSONAGENS EM BUSCA DE RFK:
O ELENCO DE
BOBBY
“Alguns procuram bodes expiatórios, outros
buscam por conspirações, mas este tanto é
verdade: violência gera violência, repressão
traz retaliação, e apenas uma limpeza de
toda a nossa sociedade pode remover essa
doença de nossas almas”.
- Robert F. Kennedy, discurso em Ohio,
abril, 1968
Quando o roteiro de
Emilio Estevez começou a circular por
Hollywood, seus temas e fervor evidentes
pelo projeto reuniram um elenco notável para
assumir os papéis dos 22 personagens
principais do filme, que se tornam
notadamente intensos em um período bastante
curto de tempo. A co-produtora Lisa
Niedenthal diz: “É raro encontrar um roteiro
com tantos papéis interessantes. Os atores
se sentiram atraídos não só pela
oportunidade de interpretar grandes
personagens, mas também de trabalhar com
seus colegas em um projeto que era muito
significativo para todos nós”. Como uma
demonstração de lealdade, todos os atores
concordaram em trabalhar por apenas alguns
dólares por dia.
O primeiro ator a
ser escolhido, o ganhador do Oscar Anthony
Hopkins, foi quem começou a festa. Décadas
depois, Hopkins ainda tem uma lembrança
extremamente clara da morte de RFK.
“Lembro-me exatamente de onde eu estava”,
afirma. “Estava sentado em na cadeira de
maquiagem em um estúdio em Londres quando
ouvi a notícia. Eu disse: ‘Eles ficaram
loucos. O mundo está louco’. JFK, Malcom X,
Dr. King e agora Robert Kennedy. Para mim,
tudo estava em ruínas. E realmente estava”.
Ao falar sobre o papel do porteiro
aposentado do Ambassador, John Casey,
Hopkins apreciou principalmente a
oportunidade de trabalhar em conjunto com
uma estrela de cinema legendária, Harry
Belafonte.
“Foi tão
maravilhoso trabalhar com uma figura tão
distinta da História de Hollywood”, diz
Hopkins sobre sua cena com Belafonte. “Harry
é dinâmico, uma força da natureza, uma força
revolucionária. E o fato de ter sido tão
próximo de Bobby Kennedy tornou tudo muito
mais significativo para mim”.
Na época,
Belafonte havia acabado de se preparar para
encontrar com Bobby Kennedy um pouco depois
de a vida do candidato ter sido encerrada
tão cruelmente. “Eu havia trabalhado para
ele e o conheci por uma boa virada do
destino”, diz Belafonte.
“Nossas vidas
haviam se unido de uma maneira bastante
incomum e impactante”. Foi sua visão pessoal
sobre quem era Bobby Kennedy e o que ele
poderia ter significado para o país que
levou Belafonte a aceitar o papel de Nelson.
“Na minha opinião, o momento visto no filme
mudou para sempre o curso não só da nação,
mas de toda a História humana”, declara.
Belafonte também
ficou empolgado quanto a trabalhar com
Hopkins. “Não houve um momento diante da
presença dele em que eu não fui desafiado e
despertado para grandes oportunidades com
suas sutilezas”, diz.
O fato de Hopkins
ter sido o primeiro a ser escolhido para o
filme se tornou um ponto de atração imediato
para outros atores. “Ele foi um dos motivos
pelos quais aceitei o papel”, diz William H.
Macy, ator indicado ao Oscar e ao Globo de
Ouro que interpreta o gerente do hotel, Paul
Ebbers, um homem atormentado por uma série
de crises pessoais e profissionais ao longo
daquele dia histórico. “Eu interpretaria a
lista telefônica com Anthony Hopkins”.
Os atores também
foram impelidos para o projeto pelas
complexidades dos personagens. A atriz
indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro Sharon
Stone, que representa a esposa traída de
Ebber, adorou a idéia de interpretar uma
cabeleireira dos anos 60. “Eu gostei do
papel porque acredito que o salão de beleza
era o escritório do psiquiatra na década de
60. As pessoas entravam para contar a ela
suas histórias”, observa. “Além disso,
gostei do roteiro porque mostrava a traição
do marido de Miriam de uma forma bem real
para a época”.
Para Stone, havia
um sentimento no set de BOBBY
diferente de qualquer outro filme que ela já
tinha feito em sua extensa e diversificada
carreira. “Era um sentimento poético”,
comenta. “Estar no Ambassador e entrar em
contato com aqueles momentos intensos e ser
reeducado para aquela época... era algo
muito especial”.
Muitos atores
também notaram a importância do filme para o
mundo de hoje — já que a América passa por
um de seus maiores momentos de separação em
décadas.
“Ainda existe uma
necessidade real de unir as pessoas”, diz
Demi Moore. “Depois que Bobby Kennedy foi
baleado, pareceu haver uma grande perda da
inocência e, com isso, ocorreu,
infelizmente, a perda do entusiasmo e um
sentimento de abandono que existe até hoje”.
Moore interpreta
uma das personagens mais tristes do filme, a
cantora de cabaré Virginia Fallon, outrora
fascinante e agora uma artista bêbada de
salão que chega ao fundo do poço com sua
apresentação final no Ambassador. “Esta foi
a primeira vez em que tive a chance de
interpretar uma mulher que bebe demais”,
observa. “É cansativo e inebriante ao mesmo
tempo, pois você não tem de se preocupar com
sua aparência. Afinal, é irrelevante. Há
algo bastante primitivo em entrar em contato
com seu âmago e permitir que seu corpo faça
qualquer coisa. Não existe censura; você
pode fazer e dizer o que quiser”.
Moore gostou
principalmente de colaborar com seu velho
amigo Estevez, com quem trabalhou em sua
estréia como diretor, com Wisdom.
“Mesmo sendo também o roteirista, não
considerou nada absolutamente essencial”,
comenta. “Ele é generoso, mas não
controlador. Está aberto para a improvisação
por parte dos atores porque realmente confia
neles. Permitiu-nos criar e compartilhar e,
ao mesmo tempo, nos guiou”.
Laurence Fishburne,
que interpreta o sous chef com suas
próprias idéias sobre como lidar com uma
sociedade racista, também tem um longo
passado com Estevez. Os dois são amigos
desde os catorze anos de idade. Porém, para
Fishburne, o poder do roteiro transcende até
mesmo isso. “Eu simplesmente sabia que
pessoas de todas gerações se identificariam
com o filme”, diz.
Para Martin Sheen,
o pai de Emilio Estevez, o projeto foi, em
vários níveis, um trabalho de amor. Além de
poder assistir com orgulho ao filho se
tornando um diretor por conta própria,
BOBBY também continuou a longa relação
de Sheen com a família Kennedy. O ator
ganhador do Emmy já havia interpretado
Robert Kennedy em The Missiles of October,
em 1974. Em BOBBY, ele representa um
papel bem diferente: o de um homem rico da
Costa Leste que começou a fazer terapia e a
procurar o motivo de seu desconforto atual,
para o desagrado de sua esposa mais nova,
Samantha, representada pela ganhadora do
Oscar e do Globo de Ouro Helen Hunt.
“Robert Kennedy
era meu grande herói”, diz Sheen. “E
continua sendo uma enorme fonte de
inspiração para mim. Tenho o privilégio de
trabalhar com a Robert F. Kennedy Memorial
Foundation e, nos últimos anos, narrei um
filme que explora o envolvimento social da
fundação com a justiça social e continua o
trabalho de Robert Kennedy”. O ator
continua: “Acredito ser importante para nós
celebrarmos os heróis e tentar inspirar as
pessoas a tomarem atitudes mais humanas em
relação a seus semelhantes — e acho que o
filme fará isso ao honrar o espírito de
Robert Francis Kennedy. E o fato de meu
filho ter sido responsável por isso me deixa
muito orgulhoso”.
Para alguns dos
atores mais jovens, o filme é uma introdução
ao idealismo que marcou a era anterior às
eleições de 1968. O ator Joshua Jackson, que
interpreta um jovem assistente de Kennedy no
filme, diz: “A principal coisa que me atraiu
para meu personagem é que era muito legal
ser um idealista sem ter de chegar ao
extremismo. Os garotos que trabalhavam para
Kennedy davam tudo o que tinham porque era
um momento anterior àquele em que começaram
a se sentir desinteressados pelo processo
político”.
Ouvir os discursos
de Kennedy surtiu um grande efeito em Elijah
Wood, a estrela de cinema que veio à frente
na pele do heróico hobbit na trilogia
O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings)
e que interpreta William Avary, um jovem
prestes a se casar para mudar seu destino
como militar.
“As palavras de Kennedy são incríveis e
realmente me marcaram”, diz Wood,
“principalmente ao ver o que está faltando
em nosso mundo hoje. Desde sua morte, não
tivemos um líder político que falasse para
tantas pessoas e lhes desse a crença de que
nosso país realmente pode mudar as coisas.
Na verdade, é bastante triste quando você
percebe que a esperança do país foi
‘baleada’ junto com Bobby”.
Outros atores
viram o filme como um chamado para que a
nova geração faça os eventos tomarem uma
nova direção. “Acho que muito das coisas que
estavam acontecendo em 68 — a Guerra do
Vietnã, pobreza, direitos civis — pode ser
comparado diretamente com o que está
acontecendo agora”, diz Joy Bryant, a
ex-estudante de Yale e modelo que interpreta
o papel da telefonista do hotel, Patrícia.
“Acredito que ainda possamos usar alguns dos
ideais dos anos 60, torná-los mais modernos.
Não podemos recapturar o que aconteceu
naquela época. Não podemos nos recuperar
totalmente. Mas podemos seguir em frente”.
A atriz russa
Svetlana Metkina, que representa a obstinada
jornalista tcheca, tem outro ponto de vista
único, vindo do que um dia já foi a Cortina
de Ferro. Ela diz: “Para mim, o filme não é
apenas sobre uma pessoa. É sobre todos nós,
naquela época e hoje. Bobby Kennedy sabia o
quanto a liberdade é importante para todos
no mundo, algo bastante significativo para
alguém que cresceu em um país comunista”.
É claro que nem
todos os personagens do filme têm um ponto
de vista tão inspirador. Christian Slater se
sentiu desafiado pelo papel de Timmons, o
gerente da cozinha do hotel que expressa uma
raiva e intolerância mal contidas em relação
à sua equipe quase totalmente hispânica.
Slater explica: “Timmons representa o cara
que simplesmente não fica muito empolgado
com a idéia de mudança e a direção que Bobby
Kennedy quer que o país tome. Eu acho que
ele tem uma maneira de pensar bastante
antiquada e, para falar a verdade, é um
pouco racista”.
A ira de Timmons
atinge em cheio o funcionário Jose Rosas,
que não consegue acreditar que teve de
trabalhar dois turnos na noite em que o
lançador Don Drysdale, do Dodgers, poderia
estender sua incrível marca recordista de
eliminações. Jose é interpretado por Freddy
Rodriguez, mais conhecido por seu papel
indicado ao Emmy como um agente funerário
com talentos artísticos na elogiada série
dramática A Sete Palmos.
DE VOLTA AO
AMBASSADOR: RECRIANDO O VISUAL E ATMOSFERA
DE 1968 EM UM HOTEL PRESTES A SER DEMOLIDO
Existe ainda um outro
personagem em BOBBY que interpreta um
papel importante: o Ambassador Hotel, cujos
corredores, salões de baile, salões de
cabeleireiro, escritórios e cozinha ligam os
personagens do filme uns aos outros. Sempre
foi claro para Emilio Estevez que esse seria
um lugar vital para o filme — mas,
infelizmente, justo quando a produção
começou, o hotel onde toda a sua história
aconteceria estava sendo preparado para a
demolição.
Antes um dos
lugares mais elegantes de Los Angeles, o
Ambassador Hotel, com seus 500 quartos, foi
construído na Wilshire Boulevard em 1921,
após ser projetado pelo renomado arquiteto
Myron Hunt. Ele logo se tornou parte
integrante do glamour de Hollywood,
hospedando estrelas como Jean Harlow, John
Barrymore e Gloria Swanson. A famosa
discoteca do hotel, a Coconut Grove, também
se tornou um ponto-chave da vida noturna de
LA — e, nas décadas de 30 e 40, o Ambassador
ficou ainda mais famoso ao se tornar o
cenário da cerimônia de entrega do Oscar.
Além disso, ficou conhecido por hospedar
regularmente presidentes norte-americanos em
suas viagens para a Costa Leste.
O Ambassador ainda
era um dos melhores, mesmo que meio
desaparecido, hotéis de Los Angeles em 1968
— quando foi irrevogavelmente ligado à morte
de Robert Kennedy — mas, por volta de 1989,
o edifício em deterioração precisava de
tantas reformas que acabou fechando suas
portas. O destino do hotel foi deixado para
uma série de batalhas jurídicas que duraram
várias décadas. Por fim, em 2005, a
estrutura histórica ficou prestes a ser
destripada e transformada em uma escola
bastante necessária para Los Angeles.
Ironicamente, ao
mesmo tempo em que Estevez tentava manter o
Ambassador aberto, seu pai, Martin Sheen,
ajudava a família Kennedy a fazer os
preparativos para seu iminente fim. Sheen
explica: “Ethel Kennedy havia perguntado se
eu apoiaria os esforços da família para
demolir o prédio — e, se uma escola fosse
construída, talvez a batizassem em homenagem
ao seu falecido marido. Então, chamei várias
pessoas da Prefeitura e lhes disse o que a
senhora Kennedy queria. Coincidentemente,
Emilio estava tentando fazê-los atrasar a
demolição para que pudesse filmar lá!”
Felizmente,
Estevez conseguiu brigar por uma licença
especial do Unified School District de Los
Angeles para filmar por apenas uma semana no
Ambassador, antes que o hotel desaparecesse
para sempre. Durante esse tempo, Estevez
conseguiu capturar os exteriores do edifício
e seus corredores e Café antes de serem
demolidos. “Eles estavam literalmente
colocando as paredes abaixo enquanto
estávamos filmando!”, lembra. “É bastante
difícil manter a compostura em um momento
assim”.
Aquelas rápidas
imagens dariam ao filme a autenticidade que
Estevez estava buscando, mas a equipe de
criação acabou sendo forçada a repensar seu
design. “Nossa idéia sempre foi fazer a
câmera fluir de um quarto do Ambassador para
outro e usar a arquitetura do hotel como uma
maneira de ligar todas as histórias”,
explica Estevez. “Nunca sequer imaginamos
que teríamos de mudar de locação para
locação”.
“Nosso Ambassador
Hotel é, na verdade, composto de fragmentos
e pedaços de edifícios de toda a Los
Angeles, reunidos para nos dar a fluidez que
queríamos”, continua Patti Podesta, a
designer de produção que ficou conhecida por
seus designs evocativos da paranóia urbana
para o thriller inovador de
Christopher Nolan, Amnésia (Memento).
Podesta sabia que
estava aceitando outro grande desafio ao
aceitar fazer BOBBY. “Foi difícil
porque era meu trabalho não só tentar
capturar a essência da época e daquele
momento em junho de 68, como também capturar
a atmosfera do Ambassador pela última vez,
provavelmente”, diz. “Mas pesquisar sobre
esse tipo de coisa e ter a chance de jogar
com isso é o sonho de qualquer designer”.
Podesta se concentrou em usar o design do
filme para representar a trajetória
emocional da história. “Tudo começa bem
brilhante e trivial e se torna muito triste
e dramático — e eu tentei usar isso como
mapa para criar espaços cheios de texturas e
com a quantidade certa de luz e emoção”,
diz.
Durante a semana
em que a equipe conseguiu ficar no
Ambassador, Podesta fez o que chamou de
“desenhos emocionais” do edifício - mais
concentrados no clima e atmosfera do que na
precisão total. Ela também tentou conseguir
o máximo de portas e acessórios descartados
para dar mais autenticidade aos sets
que seriam criados em outro lugar mais tarde
(outros itens da mobília do Ambassador, como
as cadeiras autênticas do saguão principal,
foram comprados pela produção durante um
leilão feito pelo Conselho Escolar).
Como o hotel já
vinha sido remodelado desde 1968, Podesta
conseguiu recriá-lo com a ajuda de uma
filmagem precária de 20 minutos do
Ambassador feita pela rede CBS em 4 de junho
encontrada por Estevez durante suas
pesquisas.
Em outro golpe de
sorte, Podesta também descobriu que a irmã
da figurinista Julie Weiss havia se casado
no Ambassador nos anos 60 e tinha um álbum
cheio de fotos detalhadas. A inspiração
adicional veio de longas-metragens da década
de 60 filmados no hotel, inclusive o
clássico A Primeira noite de Um Homem (The
Graduate).
Após um tour pela
cidade, uma série de locais semelhantes ao
Ambassador foi encontrada, inclusive a
histórica pista de corridas de Santa Anita,
que contém uma copa e cozinha históricas que
lembram as do Ambassador; o Park Plaza Hotel
da década de 20, na Wilshire Boulevard, e
seu elegante saguão principal da mesma
época, que foi usado para as cenas com
Anthony Hopkins e Harry Belafonte; o Castle
Green Apartments em Pasadena, que ostenta os
jardins viçosos do Ambassador; e um clube de
campo em Agoura, onde algumas cabines foram
colocadas próximas a uma piscina muito
semelhante à do Ambassador. Detalhes
consistentes transformaram esses locais
separados em um só. “Começamos a perceber
que, para criar o visual certo de um hotel,
temos que caprichar nas plantas e
tapeçarias”, diz Podesta, rindo.
O restante da
porção interior do cenário foi construído no
estúdio de Santa Clarita, localizado ao
norte de Los Angeles. Lá, um dos principais
sets criados foi o salão de beleza
onde Miriam ouve as confissões de vários
personagens. “Tem um pouco de elegância e
art déco — um espaço multifacetado em
que tudo ocorre no reflexo dos espelhos”,
diz Podesta.
Do começo ao fim,
Podesta colaborou muito com a figurinista
ganhadora do Oscar Julie Weiss e o
cinegrafista Michael Barrett para a escolha
de cores — utilizando tons suaves e
inexpressivos para representar uma época
anterior àquela em que o cinema se tornou
tão vivo e brilhante. Enquanto isso, seu
relacionamento com Estevez foi baseado, por
necessidade, em mera confiança.
“A filmagem foi
tão rápida e nosso tempo estava tão apertado
que, às vezes, Emilio só via um set
literalmente cinco minutos antes das
filmagens, observa Podesta. “Mas pensávamos
tão igual e ele é tão claro em relação ao
que quer que havia uma confiança total. Nós
dois víamos o filme da mesma maneira: como
uma espécie de conjunto de conversas íntimas
levando a um momento de grande mudança”.
Todos os toques
especiais da equipe artística — da mobília
do hotel até os penteados altos e vestidos
de Jacqueline Onassis — ajudaram todos a se
sentirem ainda mais em 1968. Isso também se
estendeu para o estilo fotográfico do filme.
Ao escolher trabalhar com o fotógrafo
Michael Barrett, Estevez esperava criar um
visual e atmosfera vigorosa para o filme que
capturassem a essência de 1968 como a linha
divisória entre uma sociedade inocente e
esperançosa e outra problemática e caótica,
como a que estamos tão acostumados hoje. “As
pessoas às vezes cometem o erro de ver o ano
de 1968 como um passeio por Haight-Ashbury,
onde tudo era colorido e psicodélico, mas
isso foi antes de tudo acontecer. Em 1968,
ainda havia certa formalidade no modo de
vida americano. As pessoas ainda se
arrumavam para o jantar, diziam ‘por favor’
e ‘obrigado’. Aqueles que apoiavam o jovem
Kennedy, e também Eugene McCarthy, chegavam
até a cortar o cabelo antes de começar a
fazer campanha”, explica Estevez. “Eu queria
capturar essa formalidade”.
Mas Estevez também
queria contrastar esse tradicionalismo, algo
típico de Kennedy, com uma infusão de grande
energia e criatividade. “Embora exista uma
formalidade, a câmera não pára nunca”,
continua. “Noventa por cento do filme foi
gravado com uma steadicam para lhe
atribuir uma atmosfera com uma fluidez
real”.
A intensidade das
filmagens aumentou quando a produção se
aproximou da cena que todos sabiam que seria
a mais difícil, tanto técnica quanto
emocionalmente: o tiroteio frenético na
cozinha do Ambassador Hotel. Kennedy saiu de
sua suíte para fazer o discurso de vitória
por volta das 11h30min da noite. Quando
acabou de falar, às 00h15min, e o público
empolgado começou a gritar “Bobby! Bobby”, o
senador se dirigiu à copa, um atalho que
levava para o lado de fora, onde a imprensa
o aguardava. Na cozinha, o clima era de
êxtase e caos, pois os funcionários do hotel
e os hóspedes se apinhavam no pequeno espaço
para conseguir dar uma olhada mais de perto
em Kennedy. Foi então que se ouviram tiros.
Embora Estevez não
estivesse filmando o incidente como
realmente ocorreu, ele queria capturar com
autenticidade a sensação de loucura e
impotência que atingiu todos aqueles que
estavam no local naquele dia. Para o elenco
e a equipe, foi uma experiência poderosa.
“Quando estavam filmando o assassinato,
havia uma atmosfera lúgubre no set”,
explica Jacob Vargas, que interpreta um
funcionário da cozinha do hotel, Miguel. “Eu
me lembro de ter assistido a uma parte do
resultado. Parecia tão real. E isso tornava
tudo assustador. Havia pandemônio, havia
corpos e sangue. Eu não era nem nascido
naquela época, mas fiquei com calafrios”.
Para Estevez, a
cena era essencial não apenas como clímax
dramático do filme, mas porque chegaria
direto na questão da crítica de Kennedy
contra a violência. Para lembrar o público
da visão distinta de Bobby, Estevez sobrepôs
à cena um dos discursos mais belos e
estranhamente premonitórios de Robert F.
Kennedy, feito em abril de 1968, sobre as
maneiras para acabar com a violência.
O LEGADO DE BOBBY:
A INFLUÊNCIA CONSTANTE DE ROBERT F. KENNEDY
“Dediquemos-nos ao que os gregos
escreveram tantos anos atrás — domar a
selvageria dos homens e tornar gentil a vida
neste mundo”.
- Robert F. Kennedy, falando logo após o
assassinato de Martin Luther King Jr.
Em 1966, três anos depois
de seu irmão, o presidente John F. Kennedy,
ser assassinado e dois anos antes de sua
própria candidatura à presidência terminar
em carnificina e tragédia, Robert F. Kennedy
fez um discurso na África do Sul. Suas
palavras continuavam sintetizando seu ponto
de vista sobre o mundo.
Durante o
discurso, Kennedy concluiu: “Cada vez que
um homem defende um ideal, ou age para
melhorar a vida de outras pessoas, ou se
posiciona contra a injustiça, ele gera uma
pequenina onda de esperança e faz
cruzarem-se milhares de centros diferentes
de energia e leva as ondas a se atreverem a
formar uma corrente que consegue derrubar as
maiores muralhas de opressão e resistência”.
O objetivo de vida do próprio Kennedy era se
tornar tal onda de esperança, pelo menos por
um breve e brilhante momento.
Terceiro filho de
Joseph P. Kennedy e o sétimo de nove irmãos,
Robert F. Kennedy passou a primeira parte de
sua vida às sombras de seu irmão mais velho.
Após a morte do primogênito, Joe Jr., em
1944, John F. Kennedy se tornou a grande
esperança da família e coube a Bobby apoiar
a ascendência política do irmão. Em 1952,
Bobby gerenciou a campanha de John para
senador e continuou com ele em 1960 para
ajudar JFK a conseguir a nomeação pelo
partido democrata e, por fim, ganhar a
presidência dos Estados Unidos. JFK nomeou
seu irmão como procurador geral, iniciando
um dos relacionamentos mais íntimos da
História americana entre um presidente e seu
conselheiro.
Bobby Kennedy foi
visto com freqüência durante o governo
curto, mas dinâmico, de Kennedy,
desempenhando papéis importantes na crise
dos mísseis em Cuba e em questões sobre os
direitos civis. Porém, logo quando o governo
Kennedy estava encontrando seu ritmo, John
foi assassinado, deixando a nação
traumatizada e Bobby sozinho, incrédulo e
quase inconsolável.
Após a morte de
seu irmão, Bobby passou por uma mudança
visível que influenciou muito sua visão
política original. O antes implacável
cruzado parecia ter se tornado quase
despreparado e vulnerável pelo sofrimento e
pesar e começou a falar sobre a criação de
uma sociedade baseada na ação e compaixão
sustentadas pela moral.
Ele se expressava
com uma linguagem muito simples, emocional e
humana sobre uma grande variedade de
assuntos, incluindo os direitos civis,
liberdade, democracia, pobreza, direitos
humanos, educação, saúde, guerra e paz. Mas
não ficava só nas palavras — ele
continuava sendo um homem de atitude, indo
pessoalmente aos acampamentos de
trabalhadores migrantes, aos guetos urbanos
e ao delta do Mississippi para ver como os
pobres realmente viviam, encontrando-se com
ativistas afro-americanos revoltados para
compreender melhor suas preocupações e
saindo sempre de seu caminho para falar com
os marginalizados e oprimidos. Ele se tornou
a voz de todos os americanos que não
conseguiam se expressar.
Então, em 1968,
com a guerra do Vietnã aumentando suas
proporções na mesma velocidade que as
revoltas em seu país, e o governo de Lyndon
Johnson afundando-se, Kennedy deparou-se com
um dilema. Embora não quisesse concorrer à
presidência logo após a morte de seu irmão,
acabou sendo empurrado para a corrida pela
força de milhões de americanos comuns que
queriam que ele vestisse o manto. Kennedy
iniciou o páreo com uma plataforma bem
diferente de qualquer outro político.
Ele não queria
apenas acabar com a guerra no Vietnã, mas
também reerguer o país e despertar a paixão
para fazer não só os EUA, mas o mundo, um
lugar melhor. Seu estilo pessoal também era
único — misturando as idéias mais radicais e
criativas com valores ultraconservadores
sobre auto-sacrifício, moralidade e trabalho
duro.
Enquanto seu rival
democrata, Eugene McCarthy atraía apenas uma
multidão intelectual jovem, Kennedy
influenciava tanto os jovens quanto os
velhos, os ricos e os trabalhadores, todas
as raças. Os jornalistas comparavam seu
efeito sobre o público com o de uma estrela
do rock. As pessoas gritavam quando o viam e
queriam tocá-lo, como se algo em sua
presença fosse mágico. Alguns teorizavam que
Kennedy falava de um jeito que mexia
diretamente com os maiores sonhos e
esperanças das pessoas.
Na noite em que
Bobby Kennedy foi baleado, sua visão de um
futuro melhor parecia ter sido engolida pela
onda crescente de violência na América. Mas
a história não havia chegado ao fim. O
legado de Kennedy continuou a inspirar
milhões, que ainda acreditam na promessa de
criatividade e compaixão humanas.
Seu trabalho
perdura em todos aqueles que continuam a
lutar por mudanças, bem como através do
Robert Kennedy Memorial, que promove a idéia
de um mundo pacífico e justo com programas
de ajudam os desamparados e oprimidos e
tenta resolver os maiores problemas que a
sociedade tem de enfrentar hoje em dia.
1968 CRONOLOGIA
21 de janeiro
O cerco sangrento de 77 dias
a Khe Sahn se inicia no Vietnã, atraindo um
dos exércitos americanos mais ferozes já
vistos
31 de janeiro
A ofensiva de Tet começa
quando soldados vietcongues cercam locais
civis estratégicos e invadem rapidamente a
Embaixada americana em Saigon. As baixas
americanas e civis continuam crescendo em
números alarmantes
8 de fevereiro
O senador Robert F. Kennedy
faz um discurso histórico e afirma que os
Estados Unidos não conseguirão vencer a
Guerra do Vietnã e que precisam repensar sua
política
8 de fevereiro
Membros da Guarda Nacional
matam 3 estudantes negros e ferem quase 50
na Carolina do Sul durante um protesto
contra um estabelecimento com boliche apenas
para brancos
8 de fevereiro
O candidato pró-segregação
George Wallace entra na corrida para a
presidência
18 de fevereiro
Os integrantes do The Beatles
George Harrison e John Lennon viajam para a
Índia para experimentar a meditação
transcendental
29 de fevereiro
O secretário de defesa Robert
MacNamara renuncia ao cargo como resultado
do desastre de Tet
12 de março
O defensor da paz e
candidato democrata à presidência Eugene
McCarthy recebe, para sua surpresa, 40% dos
votos nas preliminares de New Hampshire, e
passa a se tornar um problema para o
presidente atual, Lyndon Johnson
13 de março
O líder tcheco neoliberal
Alexander Dubcek alivia a censura e começa a
fazer reformas democráticas pela primeira
vez por trás da Cortina de Ferro
16 de março
Centenas de civis
vietnamitas são massacrados em My Lai pelas
tropas americanas
17 de março
Embora a corrida já esteja
a pleno vapor, Robert F. Kennedy anuncia sua
candidatura tardia à presidência com uma
plataforma antiviolência
31 de março
Após a ofensiva de Tet e
devido à popularidade crescente de seus
rivais, Lyndon Johnson se retira da corrida
presidencial com as famosas palavras “Não
buscarei e não aceitarei a nomeação de meu
partido...”
4 de abril
O líder defensor dos
direitos civis Martin Luther King Jr. é
assassinado na sacada de um hotel em Mênfis,
gerando um pesar nacional e violência racial
por toda a nação
11 de abril
Dias após a morte de
Martin Luther King, o presidente Johnson
aprova a histórica Lei dos Direitos Civis de
1968
23 de abril
Um protesto estudantil
de 8 dias ocorre na Universidade de
Columbia. Os estudantes protestando contra
as ligações da universidade com o
Departamento de Defesa invadem 5 prédios e
mais de 600 são presos
29 de abril
O musical Hair
estréia no Baltimore Theatre em Nova York
3 de maio
A cidade de Paris,
França, fica parada devido a uma grande
revolta de estudantes e greve de
trabalhadores envolvendo mais de 10 milhões
de pessoas
30 de maio
Robert Kennedy perde as
preliminares do Oregon para Eugene McCarthy.
Foi a primeira vez que um Kennedy perdeu uma
eleição
1º de junho
A canção “Mrs. Robinson”
de Simon e Garfunkel fica em primeiro
lugar nas paradas
3 de junho
Ocorre a Poor People’s
March em Washington
3 de junho
O artista Andy Warhol
leva um tiro de Valerie Solanas em seu
estúdio em Nova York, chamado The Factory.
Apesar de gravemente ferido, sobrevive
4 de junho
O jogador do Dodgers Don
Drysdale termina seu sexto jogo imune
4 de junho
Robert Kennedy vence as
eleições preliminares da Califórnia, ficando
em posição privilegiada para receber a
nomeação democrata em Chicago
5 de junho
Logo após a meia-noite,
depois de fazer um discurso de vitória
emocionante no salão de baile do Ambassador
Hotel, Kennedy é baleado e fica ferido
gravemente. Durante o ataque, mais cinco
pessoas são baleadas, mas todos sobrevivem.
Kennedy permanece consciente até a chegada a
ambulância, perguntando se todos estavam bem
6 de junho
Robert F. Kennedy morre no
Good Samaritan Hospital, aos 42 anos de
idade
8 de agosto
Richard Nixon é eleito
presidente pelo partido republicano
20 de agosto
Os soviéticos invadem a
Tchecoslováquia, esmagando seu fraco
movimento democrata
24 de agosto
A França se torna a quinta força nuclear
do mundo
26 de agosto
A Convenção Nacional
Democrata escolhe o vice-presidente Hubert
H. Humphrey para presidente; Humphrey é
nomeado sem vencer nenhuma eleição
preliminar
5 de novembro
Richard M. Nixon é eleito
presidente dos Estados Unidos
EMILIO
ESTEVEZ (Diretor, Roteirista, Ator)
Estevez é um dos
talentos mais versáteis de Hollywood. Ele se
firmou não só como um ator competente, mas
também como escritor, diretor e produtor
talentoso. Anteriormente, Estevez havia
dirigido vários episódios das séries de
sucesso Cold Case e CSI NY.
Em 2004, também
dirigiu um episódio de The Guardian.
Em 2002, Estevez dirigiu e estrelou, ao lado
de seu irmão, Charlie Sheen, Rated X.
Os dois representaram os irmãos Mitchell,
que se tornaram reis da pornografia e
acabaram se destruindo durante o processo.
Foi a primeira vez que Estevez e Sheen
representaram irmãos na tela. Rated X
foi exibido no Festival de Cinema de Sundance
em janeiro de 2000.
Como produtor,
diretor e ator, Estevez atuou junto com seu
pai, Martin Sheen, Kathy Bates e Kimberly
Williams em Lembranças Vivas. O filme
foi lançado no final de 1996.
Estevez fez sua
estréia como ator em Tex, de Tim
Hunter, e apareceu no drama Vidas Sem
Rumo, de Francis Ford Coppola. Seu
primeiro papel foi no filme cult de
Alex Cox, Repo Man - A Onda Punk, ao
lado de Harry Dean Stanton. A atuação de
Estevez como o típico atleta de colegial em
The Breakfast Club de John Hughes fez
com que recebesse muita atenção e fosse
bastante aclamado. Ele apareceu também em
O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas
antes de atuar em sua terceira adaptação de
um livro de S.E. Hinton, Passou, Já Era,
para a qual também escreveu o roteiro.
Estevez fez sua
estréia como diretor com Wisdom,
escrito e interpretado por ele mesmo. Ele
também foi responsável por outros trabalhos,
como o grande filme de 1987, Tocaia,
co-estrelando Richard Dreyfuss, e o sucesso
para televisão, Young Guns, e a
seqüência Young Guns II. Depois,
escreveu, dirigiu e estrelou a comédia
Trabalho Sujo. Ele também atuou junto
com Mick Jagger e René Russo no filme de
aventura/ação futurista Freejack - Os
Imortais. Em 1992, Estevez protagonizou
Nós Somos os Campeões, que foi um
estouro de bilheteria, e sua seqüência em
1994. Em seguida, fez uma breve aparição
como o “técnico Bombay” no terceiro filme da
série em 1996.
Estevez mora em
Los Angeles e, quando não está escrevendo ou
dirigindo, atua como comerciante de vinhos,
cultivando suas próprias uvas e produzindo
seu próprio vinho, o Casa Dumetz.
SOBRE O ELENCO
HARRY
BELAFONTE (Nelson)
Belafonte é
chamado de “um artista completo”: cantor,
artista com discos gravados, estrela de
cinema, estrela da Broadway e da televisão e
produtor. Sua participação na defesa dos
direitos humanos é igualmente respeitada. É
reconhecido e premiado em ambas as esferas.
Ele nasceu no
Harlem em Nova York. Desde antes de ser
chamado para estrelar a produção Juno and
the Paycock do American Negro Theatre de
Sean O´Case, Belafonte já sabia que
interpretar seria seu caminho profissional.
Ele então se matriculou no Dramatic Workshop
da New School of Social Research sob a
orientação do grande diretor alemão Erwin
Piscator, e teve como colegas de classe
Marlon Brando, Walter Matthau, Bea Arthur,
Rod Steiger e Tony Curtis.
Uma série de
atuações em nightclubs levou-o à
Broadway e a John Murray Anderson´s
Almanac, seu primeiro musical. As
críticas foram impressionantes e o jovem
cantor recebeu o prêmio Tony por sua
atuação. Poucos meses depois, Belafonte
fechou um longo e produtivo contrato de
gravação com a RCA Victor.
Em 1955, ele
gravou seu terceiro álbum, Calypso,
que se tornou o primeiro álbum na história a
vender mais de um milhão de cópias.
Nightclubs, gravações, Broadway e shows
logo abriram caminho para o primeiro filme
em Hollywood, Bright Road.
Ele se transformou
em uma estrela no filme Carmen Jones,
de Otto Preminger, e depois participou de
notáveis filmes, como The World, A Carne
e o Diabo, Homens em Fúria, The Angel Lebine,
Aconteceu Num Sábado e A Ilha nos
Trópicos do qual ele é co-autor da
música principal –, Kansas City e
A Cor da Fúria, filme no qual
contracenou com John Travolta. No filme
Kansas City, de Robert Altman, Belafonte
interpretou um de seus personagens
favoritos, Seldom Seen, pelo qual foi
indicado para receber o prêmio como Melhor
Ator Coadjuvante pelo Círculo de Críticos de
Filme de Nova York. Ele também atuou como
produtor executivo de The Affair; e
como produtor executivo, junto a Jon Avnet e
Taylor Branch, na minissérie baseada no
romance ganhador do Pulitzer Parting the
Waters, de autoria de Branch.
Para a televisão,
Belafonte se uniu a Norman Jewison para
produzir o musical famoso Tonight with
Belafonte, que deu a Belafonte um prêmio
Emmy por sua atuação. Primeiro produtor
afro-americano de televisão, a empresa de
Belafonte seguiu produzindo vários sucessos
indicados ao Emmy, incluindo The Strollin´
Twenties, escrito por Langston Hughes e
estrelado por Sidney Poitier, Diahann
Carroll, Sammy Davis, Jr. e Duke Ellington;
e A Time for Laughter, estrelado
pelos humoristas, então pouco conhecidos,
Richard Pryor, Redd Foxx, Moms Mabley e
Pigmeat Markham.
Belafonte também
dedicou sua vida a unir pessoas e travar
batalhas por causas. Em 1960, ele foi
nomeado pelo presidente John F. Kennedy como
conselheiro cultural do Peace Corps,
servindo nesta organização por cinco anos.
Ele se tornou,
então, uma liderança no movimento pelos
Direitos Civis, desenvolvendo uma profunda
amizade com Martin Luther King. Belafonte
foi nomeado para o Conselho de Diretores da
Southern Christian Leadership Conference (SCLC)
e, quando o Dr. King morreu, ele se tornou
um dos três continuadores do grande líder.
Em seguida, Belafonte foi indicado por Mario
Cuomo como responsável pela New York State
Martin Luther King Jr. Commission, onde
atuou por sete anos. Durante esse tempo,
criou, juntamente com seu pessoal, o
Instituto Martin Luther King para a
não-violência.
Belafonte foi
condecorado muitas vezes e seus prêmios
incluem The Albert Einstein Award da Yeshiva
University, em 1981; the Martin Luther King
Jr. Peace Prize; o prestigiado Kennedy
Center Honors, pela excelência no campo
artístico, e o Acorn Award do Bronx
Community College, por seu trabalho com
crianças. Ele foi o primeiro a receber o
Nelson Mandela Courage Award e, em 1994, foi
condecorado pelo presidente Clinton com a
National Medal of Arts.
Em 1987, Belafonte
aceitou a nomeação como embaixador da
UNICEF. Nos últimos anos, Belafonte continua
a se dedicar a causas globais relacionadas
aos direitos civis e humanos, focando sua
participação nos Estados Unidos e na África
do Sul.
JOY BRYANT (Patricia)
Bryant fez uma
transição impressionante da TV para as telas
do cinema. Em 2002, ela teve uma excelente
atuação no aclamado filme de Denzel
Washington, Voltando a Viver. Mais
recentemente, participou do suspense A
Chave Mestra, contracenando com Kate
Hudson, Stellan Skaarsgard e John Hurt.
Há pouco tempo,
Bryant participou do filme Fique Rico ou
Morra Tentando, de Jim Sheridan, uma
adaptação livre da vida do rapper 50
Cent, que também aparece no filme. Além
disso, participou do filme independente
London, dirigido por Hunter Richards, em
cujo elenco estão Jessica Biel, Jason
Statham e Chris Evans.
Em 2004, Bryant
apareceu na aventura/drama Haven, com
Bill Paxton e Orlando Bloom, no suspense
Seqüestro, Chantagem e Morte, e no filme
O Retorno de Sweetback, do diretor
Mario Van Peebles.
Em 2003, Bryant
co-estrelou com Jéssica Alba e Mekhi Phifer
o drama musical de Bille Woodruff sobre a
transição para a vida adulta, No Ritmo
dos Seus Sonhos. Ela fez sua estréia na
televisão na produção original Carmen The
Hip Opera, contracenando com Beyonce
Knowles e Mekhi Phifer. Em seguida, teve um
pequeno papel na comédia Showtime,
estrelada por Eddie Murphy e Robert DeNiro.
Enquanto estava
matriculada em tempo integral na
Universidade de Yale, Bryant foi descoberta
por um olheiro da Next Models Management.
Por muitos anos, Bryant tentou a carreira de
modelo em Paris e, em seguida, assinou
contrato exclusivo com a Tommy Hilfiger. Ela
continua a carreira de modelo entre os
filmes trabalhando, por exemplo, para a
Victoria Secret, e em campanhas
fotográficas, como os anúncios de outono da
GAP em 2003.
Nascida e criada
no South Bronx, Bryant freqüentou a
Westminster High School em Connecticut com
bolsa integral. Ela apóia firmemente o
Fieldston Enrichment Program, uma
organização que busca talentos das minorias,
tentando aumentar suas oportunidades
acadêmicas.
NICK CANNON
(Dwayne)
Cannon está
rapidamente se tornando um produto desejado
no mundo do entretenimento, destacando-se
como um dos talentos jovens mais versáteis.
Com créditos na produção e roteiro de filmes
e de programas de televisão, uma carreira
musical no topo das paradas, e uma rápida
ascensão ao status de liderança no mundo do
cinema, ele se consolidou entre a elite de
Hollywood.
Cannon se tornou
conhecido quando estrelou Ritmo Total,
um surpreendente sucesso de bilheteria. Um
pouco antes, tinha participado da aventura
A Casa Monstro, da comédia Um Tira
Acima da Média, para a qual escreveu o
roteiro e fez a produção executiva, Ritmo
Alucinante, Dança Comigo?, com
Richard Gere, Amor de Aluguel, e fez
a voz de Louis, um ratinho urbano, em
Garfield, contracenando com Bill Murray e
Alan Cumming. Em breve, Cannon será visto no
papel principal de Jump Shot, um
filme de Mark Rydell, que reúne um elenco de
peso: Kim Bassinger, Danny DeVito, Kelsey
Grammer, Ray Liotta e Forrest Whitaker.
Uma das suas mais
recentes criações é o programa Wild´N Out.
Ele não apenas criou, mas também escreve e
participa dessa comédia atual e sem limites.
Na telinha, Cannon é mais conhecido por
ser o co-criador, produtor executivo e
estrela de seu próprio programa de
variedades The Nick Cannon Show. Em
2002, ele recebeu o prêmio de Nickelodeon
Kid´s Choice Award como Ator de TV favorito.
No campo musical,
o primeiro álbum de rap de Cannon foi
lançado pela Jive Records, no inverno de
2003. O disco teve duas músicas no topo das
paradas: Feelin Freaky, em
colaboração com B2K, e Gigolo, com R.
Kelly. O segundo disco de Cannon traz a
música aclamada pela crítica Can I Live.
O vídeo estreou em primeiro lugar na BET.
Este disco será lançado neste outono.
LAURENCE
FISHBURNE (Edward Robinson)
Fishburne integra
um grupo de elite de atores que foram
aclamados por seu trabalho no cinema, no
teatro e na televisão. Fishburne trabalha em
filmes e nos palcos desde que tinha 10 anos.
Ele começou na televisão, na novela One
Life to Live, antes de seu longa de
estréia Cornbread, Earl and Me,
quando tinha 12 anos. Aos 15, Fishburne já
estava bem encaminhado em sua carreira
quando foi para as Filipinas para trabalhar
no épico Apocalypse Now, com Martin
Sheen. Mais tarde, Sheen dirigiu Fishburne
em Compasso de Vida, filme em que
interpretava um prisioneiro militar chamado
Stokes, um papel criado para ele.
Recentemente, atuou em Prova de Fogo,
projeto que ajudou a produzir. Em 2005,
produziu e atuou em O Jogo da Morte,
com Ryan Phillippe.
Em 2003, Fishburne
reviveu um de seus memoráveis personagens,
Morpheus, no campeão de bilheterias The
Matrix: Reloaded e The Matrix:
Revolutions, as continuações do sucesso
de bilheterias, de 1999, The Matrix.
No final de 2003, Fishburne mostrou sua
versatilidade no aclamado filme de Clint
Eastwood, Sobre Meninos e Lobos,
contracenando com os ganhadores do Oscar®
Sean Penn e Tim Robbins. Fishburne também
atuou em Corridas Clandestinas no
início de 2003. Entre seus outros créditos
em cinema figuram Os Donos da Rua, e
Lances Inocentes.
Em 1992, Fishburne
recebeu o Tony como melhor ator em uma peça,
um Drama Desk Award, um Outer Critic’s
Circle Award e um Theater World Award por
sua atuação na Broadway, na peça Two
Trains Running, de August Wilson. Uma
rara aparição na televisão, em 1993, no
primeiro episódio de Tribeca,
rendeu-lhe um Emmy. Para completar a
tríplice coroa, foi indicado ao Oscar® como
Melhor Ator, em 1993, por sua atuação como
Ike Turner em Tina.
Em 1997, Fishburne
atuou em Tocaias, filme baseado na
peça indicada para o prêmio Pulitzer sobre a
experiência Tuskegee, recebendo indicação ao
Emmy e ao NAACP Image Award.
Fishburne dominou
as telonas com personagens poderosos e
cheios de confiança, como os vistos em
Homens Perigosos (1997), O Enigma do
Horizonte (1997) e A Caçada
(1996). Sua profundidade e versatilidade
vieram à tona com personagens aclamados pela
crítica nos filmes Othello (1995) e
Duro Aprendizado (1995).
Outras aparições
notáveis de Fishburne na TV incluem a
produção Garantia de Fogo, pela qual
recebeu o NAACP Award, o Globo de Ouro – bem
como indicações para o Emmy e para o Cable
Ace pelo papel principal –, Decoration
Day, For Us the Living, Rumor
of War e várias participações como
convidado.
Além de seu papel
como ator e produtor, o filme Uma Vez na
Vida marcou a estréia de Fishburne como
diretor. O roteiro, de sua autoria, é
baseado na peça Riff Raff, estrelada,
escrita e dirigida por Fishburne em 1994.
Fishburne também fez uma aparição na
Broadway, em 1999, no papel de Henrique II
em The Lion in Winter.
BRIAN
GERAGHTY (Cooper)
Geraghty
recentemente contracenou com Jake Gyllenhaal,
Jamie Foxx e Peter Sarsgaard em Soldado
Anônimo, uma adaptação de Sam Mendes,
e em Uma Escola de Arte Muito Louca,
de Terry Zwigoff. Em breve, será visto em
The Elder Son, com Leelee Sobieski, e em
Somos Marshall.
Geraghty pôde ser
visto em Anjos da Vida-Mais Bravos que o
Mar, um drama de ação dirigido por
Andrew Davis e estrelado por Kevin Costner e
Ashton Kutcher; e em Quando Um Estranho
Chama, e Nosso Amor do Passado,
com Aaron Eckhart e Helena Bonham Carter.
Seus filmes anteriores incluem Perfeitos
no Amor, com Val Kilmer e Jonathan
Tucker, e Cruel World, com Edward
Furlong.
Antes de se lançar
na carreira cinematográfica, Geraghty
participou como ator convidado em muitas
séries de televisão, incluindo The
Sopranos, Law and Order e Ed. Um
surfista apaixonado, ele foi instrutor de
surfe e apóia ativamente a Surfrider
Foundation, uma organização sem fins
lucrativos que trabalha para preservar os
oceanos.
HEATHER
GRAHAM (Angela)
Sua beleza e seu
carisma tornaram seus papéis em ícones
cinematográficos nos filmes Prazer Sem
Limites Austin Powers: O Agente
“Bond”de Cama. Recentemente, estreou em
séries televisivas, como Emily´s Reasons
Why Not. Graham atuou como produtora
executiva e contracenou com Sandra Oh e Taye
Diggs na comédia romântica A Receita do
Amor e, em breve, irá contracenar com
Bridget Moynahan, Tom Cavanagh e Sissy
Spacek na comédia Gray Matters, bem
como no drama Broken, contracenando
com Jeremy Sisto.
Sua atuação atraiu
atenção no filme Drugstore Cowboy, de
Gus Van Sant, com Matt Dillon, e, em
seguida, ela apareceu em Curtindo a
Noite, com Jon Favreau e Vince Vaughn.
Ela então atuou como uma jovem e ambiciosa
atriz de Ohio em Os Picaretas, de
Frank Oz, com Steve Martin e Eddie Murphy.
Em seguida, atuou como a trágica Mary Kelly
em Do Inferno, de Albert e Allen
Hughes, com Johnny Depp. Logo depois, atuou
na comédia romântica de Daisy von Sherler
Mayer, inspirada em Bollywood, O Guru do
Sexo, com Marisa Tomei e Jimi Mistry.
Seus outros filmes
incluem Um Lugar Para Sonhar, Committed,
Paixões em Nova York, de Ed Burns;
Uma Paixão para Duas; Perdidos no
Espaço e Seis Graus de Separação.
ANTHONY
HOPKINS (John Casey)
Hopkins recebeu o
prêmio da Academia por sua atuação em O
Silêncio do Inocentes e, em seguida, foi
indicado na mesma categoria por sua atuação
em Vestígios do Dia e Nixon.
Ele também foi premiado como Melhor Ator
pela British Academy por Vestígios do Dia.
Em 1993, ele
estrelou em Terra das Sombras,
dirigido por Richard Attenborough, recebendo
inúmeros prêmios da crítica. Em 1998, foi
indicado como Melhor Ator Coadjuvante pelo
filme Amistad, de Stephen Spielberg.
Hopkins repetiu o Oscar® por seu papel como
Hannibal Lecter no filme campeão de
bilheteria, de Ridley Scott, Hannibal,
e também por sua atuação em Dragão
Vermelho, de Brett Ratner.
Em 1998, ele atuou
em Encontro Marcado, Instinto, Titus
e A Máscara do Zorro. Em 1992, ele
pôde ser visto em Retorno a Howard’s End
e Dracula, de Bram Stoker,
antes de estrelar em Lendas da Paixão
e em O Fantástico Mundo do Dr. Kellog.
Ele fez sua estréia como diretor em 1995 com
August, uma adaptação de Uncle
Vanya, de Chekhov, para o qual ele
compôs a trilha sonora e também interpretou
Vanya.
Ele protagonizou
Os Amores de Picasso e, com Alec
Baldwin, No Limite, escrito por David
Mamet e dirigido por Lee Tamahori. Entre
seus filmes mais recentes estão
Lembranças de Um Verão, de Stephen King,
Em Má Companhia, Revelações,
A Prova e Desafiando os Limites.
Entre seus filmes mais antigos estão
Nunca Te Vi Sempre Te Amei, O Homem
Elefante, Um Passe de Mágica, Uma
Ponte Longe Demais, Rebelião em Alto
Mar e Horas de Desespero.
Hopkins fez sua
estréia no cinema em 1967, interpretando
Ricardo Coração de Leão em O Leão no
Inverno (The Lion in Winter), com Peter
O´Toole e Katherine Hepburn, conseguindo uma
indicação para o British Academy Award.
HELEN HUNT (Samantha)
Hunt sempre
recebeu muitos elogios ao longo de sua
carreira. Desde seus primeiros trabalhos em
teatros comunitários, passando por suas
atuações nos palcos da Broadway, em filmes e
na televisão, os críticos continuamente a
reconhecem por suas excelentes performances.
Recentemente,
atuou na comédia romântica Falsária,
com Scarlet Johansson e Tom Wilkinson. Seus
outros filmes recentes incluem O
Escorpião de Jade, de Woody Allen, com
Charlize Theron, Dan Aykroyd e Allen;
Dr.T e as Mulheres, dirigido por Robert
Altman, com Richard Gere; A Corrente do
Bem, junto com Kevin Sapcey e Haley Joel
Osment; Náufrago, com Tom Hanks, e
Do que As Mulheres Gostam, com Mel
Gibson. Sua atuação em Melhor é
Impossível, dirigido por Jim Brooks, com
Jack Nicholson, rendeu-lhe o Globo de Ouro,
um Screen Actors Guild Award e um Oscar como
Melhor Atriz. Há algum tempo, estrelou
Twister, dirigido por Jan De Bont, que
lhe rendeu o Blockbuster Award como Melhor
Atriz.
Sete vezes
indicada ao Emmy, ela ganhou quatro vezes o
prêmio como Melhor Atriz em um Seriado
Cômico por seu papel em Mad About You.
Seu trabalho no seriado lhe valeu também um
Globo de Ouro, um desejado Screen Actors
Guild Award e três American Comedy Awards.
Além disso, foi duas vezes indicada como
Melhor Atriz pelos telespectadores em uma
pesquisa da Quality Television.
Hunt recebeu
críticas entusiasmadas por sua atuação no
sucesso O Despertar Para a Vida,
escrito e dirigido por Neal Jimenez. Entre
seus outros créditos figuram O Beijo da
Morte, Mr. Saturday Night - A Arte de Fazer
Rir, Peggy Sue - Seu Passado a Espera,
Marcados pelo Ódio, Gritos de Revolta,
Dançando na TV e Projeto Secreto:
Macaco.
JOSHUA
JACKSON (Wade Buckley)
Entre a
filmografia de Jackson figuram papéis
populares, como o sedutor Pacey Witter em
Dawson´s Creek, ou participações em
filmes, como The Mighty Duck Series,
Segundas Intenções, Sociedade Secreta, Lenda
Urbana, The Laramie Project, Encontros do
Destino, entre outros.
Mais recentemente,
foi visto no filme televisivo De Encontro
Com O Amor. Jackson também estrelou no
London’s West End em A Life In The
Theatre, dirigido por David Mamet,
juntamente com Patrick Stewart.
DAVID
KRUMHOLTZ (Phill)
Krumboltz
interpreta, atualmente, Charlie Eppes na
série Numb3rs sobre um agente do FBI
que inscreve seu irmão matemático em um
programa de resolução de crimes
não-convencional.
Em breve, ele
poderá ser visto em Tenacious D: The Pick
of Destiny. Atualmente, ele está em Los
Angeles gravando Live!, uma sátira às
redes de televisão, que trata de um
executivo produzindo um reality show
com participantes que fazem uma
roleta-russa. Krumboltz pôde ser visto pela
última vez em Ray, filme ganhador de
Oscar, dirigido por Taylor Hackford.
Ele também estrelou na comédia cult
Madrugada Muito Louca.
Além disso, ele
recebeu elogios da crítica por seu papel em
Big Shot: Confessions of a Campus Bookie.
Entre seus outros créditos em cinema figuram
A Luta pelo Amanhã, Meu Papai é
Noel, Slums of Beverly Hills, A Mexicana,
Paixões em Nova York, Quem Vai Pagar o Pato,
Dez Coisas Que Eu Odeio em Você e
Ruas da Liberdade.
Atualmente,
Krumholtz reside em Los Angeles.
SHIA LABEOUF
(Jimmy)
LaBeouf apareceu
de repente no mundo cinematográfico e, muito
rápido, tornou-se um dos mais procurados
atores. Seu talento e energia naturais lhe
estão rendendo a fama de ser o mais
promissor entre os jovens artistas
dramáticos.
LaBeouf foi visto
recentemente no papel principal de O
Melhor Jogo da História, que trata de um
legendário jogador de golfe americano,
Frances Ouimet. Ele também estrelou A
Guide to Recognizing Your Saints, com
Robert Downey Jr. e Rosario Dawson.
Shia também atuou
em Constantine, com Keanu Reeves, em
Eu, Robô; com Will Smith, em O
Nerd Vai à Guerra, e no sucesso de
bilheteria As Panteras Detonando. Em
2003, LaBeouf estreou nas telonas com
Sigourney Weaver e Jon Voight em O
Mistério dos Escavadores.
Na televisão,
LaBeouf conquistou respeito dos críticos por
sua interpretação como Louis Steves, na
série Mano a Mano. Em 2003, recebeu o
Daytime Emmy Award por sua impressionante
atuação em uma série infantil.
LINDSAY
LOHAN (Diane)
Lohan começou sua
carreira aos três anos de idade na Ford
Models. Em um mar de loiras de olhos azuis,
Lindsay, com sua voz baixa, seus olhos
verdes e seus cabelos avermelhados, tinha
uma diferença e ainda contava com o fato de
ter sido a primeira criança ruiva a assinar
um contrato com uma prestigiosa agência de
modelos. Seu rosto sardento é familiar e já
foi veiculado em mais de 60 comerciais de
televisão, incluindo anúncios para The Gap,
Jell-O, Pizza Hut, e Wendy’s.
Em seguida vieram
mais trabalhos televisivos, incluindo a
série Healthy Kids. Ficou muito tempo
no ar como a personagem Ali Fowler na série
Another world, e também apareceu em
Guiding Light e The Bette Show,
no qual contracenou como a filha de Bette
Midler. Lindsay estrelou junto a Tyra Banks
em Life Size e em Seguindo as
Pistas.
Ela ganhou
reputação como uma jovem atriz carismática e
talentosa quando interpretou gêmeas
idênticas no remake Operação Cupido.
Em 2003, estrelou o remake Sexta-Feira
Muito Louca, um papel que foi
originalmente interpretado por Jodie Foster.
Lindsay contracenou com Jamie Lee Curtis,
que recebeu uma indicação ao Globo de Ouro
em 2004 por seu papel no filme. Ela também
participou da trilha sonora cantando o tema
principal: Ultimate. Lindsay atuou no
filme Confissões de Uma Adolescente em
Crise, em 2004, no qual também pôde ser
ouvida na trilha sonora cantando duas
músicas. Além disso, ela também atuou no
sucesso Meninas Malvadas.
Foi a
apresentadora do MTV Movie Award em 2004
quando também recebeu o prêmio como
Revelação Feminina. Em 2005, atuou em
Herbie - Meu Fusca Turbinado. Seus
filmes mais recentes incluem a comédia
Sorte no Amor e A Última Noite,
de Robert Altman, com Meryl Streep. Em
breve, ela poderá ser vista ao lado de Jare
Leto em Chapter 27.
Lindsay também
seguiu suas próprias aspirações musicais e
assinou com a Casablanca Records, de Tommy
Mottola, que produziu seu álbum de estréia
intitulado Speak, assim como seu
álbum atual, lançado em 6 de dezembro de
2005, A Little More Personal (Raw).
WILLIAM H.
MACY (Paul Ebbers),
Macy, indicado ao
Oscar® e ao Globo de Ouro e ganhador dos
prêmios Emmy e SAG, é um dos talentos mais
destacados desta geração. Recentemente, ele
foi visto protagonizando Submundo, um
filme adaptado da peça de David Mamet, com
Dylan Walsh, Julia Stiles, Joe Mantega e
Mena Suvari.
Recentemente,
atuou em Obrigado por Fumar, com
Aaron Eckhart, Robert Duvall e Katie Holmes,
e Sahara, com Matthew McConaughey e
Penelope Cruz. Seu próximo filme é a
animação Bee Movie.
Na televisão, Macy
atuou e foi co-roteirista de The Wool Cap,
uma retomada da comédia de Jackie Gleason,
Gigot, de 1962. Foi indicado ao Emmy,
Globo de Ouro e SAG por sua atuação, e
recebeu, também, uma indicação ao Writers
Guild Award.
Em 2002, Macy
recebeu impressionantes elogios por seu
papel como Bill Porter na produção De
Porta em Porta. No Emmy, ele recebeu o
prêmio como Melhor Ator em um filme
televisivo, bem como Melhor Roteiro para um
filme televisivo com Steven Schachter. Em
2003, recebeu outra indicação ao Emmy por
Stealing Sinatra.
Entre seus filmes
mais recentes estão Cellular - Um Grito
de Socorro, com Kim Bassinger, The
Cooler - Quebrando a Banca e Alma de
Herói, que lhe rendeu uma indicação ao
Globo de Ouro.
Talvez Macy seja
mais conhecido por sua atuação como Jerry
Lundergaard em Fargo, que lhe rendeu
uma indicação ao Oscar® e ao Independent
Spirit Award como Melhor Ator Coadjuvante,
entre outros prêmios. Dentre seus demais
créditos em cinema podemos destacar:
Spartan, In Enemy Hands, Magnólia,
Pleasantville - A Vida em Preto e Branco,
Happy Texas, Deu a Louca nos Astros,
Jurassic Park 3, Focus, Tudo por um Segredo,
Psicose, A Qualquer Preço, Boogie Nights -
Prazer Sem Limites, Mera Coincidência, Força
Aérea Um, Fantasmas do Passado, Mr. Holland
- Adorável Professor, O Cliente, Neblina e
Sombras, Assassinato em Primeiro Grau,
Lances Inocentes, A Era do Rádio e
Panic. Em 1998, Macy foi premiado pela
Showest, quando foi considerado Melhor Ator
Coadjuvante do Ano pela totalidade de seu
trabalho.
Na televisão,
recebeu indicação ao Emmy por seu papel como
Dr. David Morgenstern em Plantão Médico,
e recebeu uma indicação ao Emmy por seu
papel em Sports Night, dirigido por
Aaron Sorkin. Entre seus filmes estão
Erros Irreversíveis, Amante Mortal, O
Coração da Justiça, Standoff at Marion,
e as minisséries Andersonville, The
Murder of Mary Phagan e The Awakening
Land.
Macy começou a
carreira no palco em Chicago, atuando em
muitas produções de David Mamet. Em Nova
York, ele continuou a construir sua
reputação como criador de novos papéis. Sua
prolífica carreira nos palcos inclui a
produção na Broadway de Our Town,
ganhadora do Prêmio Tony como Melhor
Montagem.
SVETLANA
METKINA (Lenka)
Nascida na Rússia,
Svetlana Metkina está surgindo como uma nova
estrela internacional. Ela obteve sua
formação no estilo clássico e estudou
Teatro, História, Literatura, Música, Arte e
Filosofia. Também freqüentou a Shuka
University, a mais refinada escola de teatro
e artes da Rússia.
Começou sua
carreira no cinema atuando em muitos filmes
europeus e russos. Começou no suspense
300 Years Ago, no qual teve uma marcante
atuação como Ailia; no filme Family,
e estrelou em Segundo Pelotão, um
suspense que se passa durante a Segunda
Guerra Mundial, com Ron Perlman, Craig
Sheffer e Todd Field.
Sua carreira
americana inclui Slingshot,
Sedutora e Diabólica, e mais
recentemente, Track Man, um filme de
horror que se passa no metrô de Moscou.
Abraçando viagem e
cultura, Svetlana fala muitas línguas e
divide seu tempo entre a Europa, Rússia e os
Estados Unidos. A única grande aspiração de
sua vida sempre foi sua família.
DEMI MOORE
(Virginia Fallon)
Moore continua a
ser uma das atrizes mais populares de
Hollywood. Seu último trabalho foi em As
Panteras Detonando, quando contracenou
com Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu.
Recentemente, finalizou a produção do
suspense Protegida Por um Anjo.
Sua filmografia
inclui Striptease, Paixões
Paralelas, A Jurada, com Alec
Baldwin, A Letra Escarlet, de Roland
Joffe, Assédio Sexual, com Michael
Douglas, Proposta Indecente, com
Robert Redford e Woody Harrelson, Questão
de Honra, com Tom Cruise e Jack
Nicholson, A Mulher do Açougueiro e
Nada Além de Problemas. Ela também
contracenou com Patrick Swayze e Whoopi
Goldberg em Ghost - Do Outro Lado da Vida,
uma atuação que lhe rendeu uma indicação ao
Globo de Ouro.
Além do grande
sucesso como atriz, Moore teve uma carreira
bem-sucedida como produtora de filme com sua
própria empresa, a Moving Pictures. Seus
créditos como atriz/produtora incluem Até
o Limite da Honra; O Preço de Uma
Escolha, com Sissy Spacek e Cher;
Agora e Sempre, com Melanie Griffith,
Rosie O’Donnell e Rita Wilson; e
Pensamentos Mortais, com Bruce Willis.
Ela também faz parte da equipe responsável
pelo bem-sucedido Austin Power, tendo
produzido todos os três filmes com Jennifer
e Suzanne Todd.
Moore fez sua
estréia em 1984 como a filha de Michael
Caine em Feitiço do Rio. Outros
filmes dessa época incluem Um Caso Muito
Sério, O Primeiro Ano do Resto de
Nossas Vidas, Verão Muito Louco,
Sobre Ontem à Noite; Heróis ou
Vilões, A Sétima Profecia e
Não Somos Anjos.
FREDDY
RODRIGUEZ (José Rojas)
Rodriguez
consolida-se rapidamente em Hollywood como
um dos jovens atores mais versáteis.
Recentemente, terminou uma bem-sucedida
atuação na premiada série A Sete Palmos.
Por seu trabalho excepcional como Federica,
ele recebeu uma indicação ao Emmy, dois Alma
Awards, um Nosostros Award e dois SAG
Awards. Este ano, o talentoso ator tem
muitos lançamentos de filmes para adicionar
a seu currículo.
Atuou no filme
independente Harsh Times, com
Christian Bale e Eva Longoria, e
recentemente participou de Poseidon,
com Kurt Russel e Richard Dreyfuss, e de
A Dama na Água. Freddy também
co-estrelou em Garotas Sem Rumo, com
Ann Hathawat e Bijou Phillips. A
cinematografia de Freddy também inclui o
filme independente Dallas 362 e
Sonhadora, com Dakota Fanning e Kurt
Russell.
Nascido e criado
em Chicago, aos 14 anos, Rodriguez apareceu
em uma produção piloto da Whirlwind
Performance Company, uma companhia de teatro
composta de jovens em situação de risco.
Devido ao seu trabalho excepcional na
companhia, recebeu uma bolsa de dois anos
para o programa de verão de artes do Chicago
Center e foi rumo ao estrelato em mais de 20
produções teatrais.
Rodriguez se
graduou em Teatro no Lincoln Park High
School em Chicago, centro especializado em
artes performáticas, e se tornou altamente
envolvido na cena hip hop de Chicago
como um dançarino back-up e
coreógrafo. Em seu currículo estão
participações em Caminhando nas Nuvens,
de Alfonso Arau, com Keanu Reeves,
Ambição em Alta Voltagem, O Peste, Confusões
Amorosas, O Troco, e um papel principal
no filme For Love or Country: The
Arturo Sandoval Story, com Andy Garcia.
MARTIN SHEEN
(Jack Stevens)
Sheen é um dos
mais ocupados e conscientes atores de
Hollywood, acumulando um vasto currículo.
Apesar dos vários vilões que interpretou em
sua carreira, ele se transformou, ao longo
dos anos, em uma figura patriarcal, cuja
retidão e responsabilidade social coadunam
com seu ativismo liberal católico.
Filho de pais
imigrantes, Sheen deixou Dayton, Ohio, para
as luzes de Nova York, para ser aprendiz do
Living Theater de Judith Malina e Julian
Beck. Em 1964, chamou a atenção em The
Subject was Roses, dirigido por Frank
Gilroy, com uma indicação ao Tony. Sheen
retomou mais tarde o mesmo papel na versão
de The Subject was Roses para o
cinema. Sua estréia no cinema foi como um
delinqüente aterrorizando um vagão de metrô
em The Incident, mas sua performance
verdadeiramente estourou como um assassino
carismático, embora amoral, em Badland,
de Terrence Malick, contracenando com Sissy
Spacek.
Na década de 1970,
Sheen embarcou em uma série de projetos para
a telinha, todos elogiados pela crítica,
recebendo uma indicação ao Emmy por sua
sensível atuação como um desertor em The
Execution of Private Slovik, e por
mostrar o lado humano de um gangster em
The Story of Pretty Boy Floyd.
Também durante
esse tempo, em The Missiles of October,
atuou na pele do procurador Robert Kennedy,
a primeira de uma série de incursões em
ficções da vida política. Sheen se
transformou em um assassino militar enviado
para matar Marlon Brandon no filme
Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola,
hoje um de seus papéis mais marcantes. Além
do tempo que devotou à justiça social, sua
espantosa produção de filmes e de papéis
para a TV nunca diminuiu.
Ele doou seu cachê
pela participação em Gandhi para
várias instituições de caridade, e atuou
como um sindicalista em conflito com o filho
que trabalha no mundo financeiro no filme
Wall Street - Poder e Cobiça, de Oliver
Stone. Foi o produtor executivo e também
atuou em DA, como o filho de Barnard
Hughes, e um juiz no filme Judgment in
Berlin, de Leo Penns. Também trabalhou
como produtor executivo e estrelou em
Síndrome Nuclear.
Um de seus mais
proeminentes papéis veio como um conselheiro
em The American President, que o
apresentou para o escritor Aaron Sorkin.
Então, talvez, não tenha sido uma surpresa
quando apareceu como o presidente dos
Estados Unidos Josiah Bartlet no aclamado
The West Wing. Depois dos sete anos em
The West Wing, recentemente, Sheen
participou em três novos filmes. Além de
BOBBY, ele pode ser visto em Os
Infiltrados, de Martin Scorsese, e em
Cidade do Silêncio, de Gregory Nava, com
Jennifer Lopez e Antonio Banderas.
Dentre seus outros
créditos figuram O Beijo da Morte, Mr.
Saturday Night- A Arte de Fazer Rir, Peggy
Sue- Seu passado a Espera, Marcados pelo
Ódio, Gritos de Revolta, Dançando na TV
e Projeto Secreto: Macaco.
CHRISTIAN
SLATER (Timmons)
Slater tem uma
impressionante carreira no mundo
cinematográfico, televisivo e nos palcos. Um
dos mais respeitados atores de sua geração,
ele continua a demonstrar sua versatilidade
ao adicionar atuações como diretor e
produtor em uma longa lista de créditos.
Mais recentemente,
Slater continuou seu sucesso no teatro,
estrelando em The Glass Menagerie na
Broadway, contracenando com Jessica Lange, e
recebeu o prêmio de Favorite Featured Actor
em uma peça da Broadway pela Broadway.com
Audience Awards. Slater também recebeu
elogios da crítica em seu papel Randle
McMurphy em One Flew Over the Cuckoo’s
Nest. Ele ganhou um Whatsonstage Best
Actor Award por sua incrível atuação.
Seus filmes mais
recentes incluem Churchill - Detonando a
História, com Neve Campbell, e o filme
independente Contrato de Risco, com
Selma Blair. Ele será visto em breve no
filme He was a Quiet Man.
Em 2002 e 2003,
Slater deixou sua marca no horário nobre da
televisão com dois personagens convidados
cativantes em The West Wing, no qual
interpretou o Comandante Jack Reese e em
Alias, o vulnerável cientista Neil
Caplan.
Fez sua estréia no
cinema em A Lenda de Billie Jean
em 1985. Sua
extensa lista de créditos contempla muitos
gêneros. Como um herói de ação, foi visto no
filme Windtalkers- Códigos de Guerra,
de John Woo, com Nicolas Cage, em Flechas
Ardentes, com John Travolta. Slater
também provou sua habilidade de interpretar
personagens cujos papéis criam seguidores
cults, como a inesquecível perfomance
em Amor à Queima-Roupa, Uma
Loucura de Casamento e Atração Mortal,
de Michael Lehmann. Entre seus outros filmes
estão: A Conspiração, Rosas da Sedução,
Assassinato em Primeiro Grau, Entrevista com
o Vampiro, Coração Indomável, Um Som
Diferente, O Nome da Rosa, Tucker: Um Homem
e seu Sonho e Skates-Na Pista da
Morte. Os créditos como produtor incluem
Basil-Amor e Ódio e Tempestade,
atuando em ambos.
Ele também atuou
como produtor executivo em Uma loucura de
Casamento, de Peter Berg. Junto com Mary
Jo Slater, ele recentemente formou a
produtora Clean Slater Productions,
desenvolvendo tanto filmes como projetos
televisivos.
Em 1996, Slater
fez sua estréia como diretor em Museum of
Love, um curta produzido para a
Showtime. Slater estreou na Broadway aos 9
anos em The Music Man, junto com Dick
Van Dyke, e seguiu atuando no papel
principal de Oliver. Mais recentemente,
Slater angariou elogios da crítica pelo
papel em Sideman, uma produção da
Broadway. Macbeth, David Copperfield
e Merlin também estão entre seus créditos na
Broadway. Em Off-Broadway, Slater foi visto
em produções como Landscape of the Body,
Between Daylight, Boonville, Dry Land e
Somewhere’s Better.
SHARON
STONE (Miriam Ebbers)
Stone se tornou
uma das mais cobiçadas atrizes de Hollywood
desde que estrelou em Instinto Selvagem,
o filme campeão de bilheteria de 1992. Ela,
recentemente reprisou seu papel como
Catherine Trammel no filme Instinto
Selvagem 2, de Michael Caton-Jones. Ela
pode ser vista atualmente em Alpha Dog,
de Nick Cassaveter, com Justin Timberlake e
Bruce Willis, e recentemente nas telinhas em
episódios de Huff.
Stone atuou na
comédia de Jim Jarmusch, Flores Partidas,
que recebeu uma Palma de Ouro no Festival de
Cinema de Cannes, com Bill Murray e Jessica
Lange. Ela também atuou na aventura
Mulher-Gato, com Halle Berry, e no
suspense Garganta do Diabo, com
Dennis Quaid. Ela recebeu o prêmio Emmy
como Melhor Atriz Convidada em uma Série
Dramática pela participação em três
episódios de O Desafio, no qual
interpretou Sheila Carlyle, uma advogada de
sucesso que diz que Deus fala com ela.
Stone também
recebeu uma indicação ao Oscar ® e recebeu
um Globo de Ouro como Melhor Atriz em um
Filme Dramático por seu papel em Casino,
de Martin Scorsese, com Robert DeNiro e Joe
Pesci. Mais tarde, ela contracenou com o
escritor/diretor Albert Brooks em A Musa,
recebendo uma indicação ao Globo de Ouro.
Stone também co-estrelou em Simpatico,
baseado em uma peça de mesmo nome escrita
por Sam Shepard, com Nick Nolte e Jeff
Bridges.
Outros filmes de
Stones incluem Intersection-Uma Escolha
uma Denúncia, com Richard Gere, e o
suspense psicosexual, Invasão de
Privacidade, dirigido por Phillip Noyce,
e co-estrelado por William Baldwin e Tom
Berenger. Anteriormente, Stone trabalhou e
atuou como co-produtora em Rápida e
Mortal, com Gene Hackman, dirigido por
Sam Raimi. Também co-estrelou com Sylvester
Stallone em O Especialista.
Depois de ganhar
muitos prêmios de beleza e receber uma bolsa
para a Edinboro College, onde se graduou em
escrita criativa e arte (com um diploma em
história da arte), Stone começou uma
carreira de modelo. Ela foi imediatamente
contratada pela Eilleen Ford em Nova York e,
logo, estava desfilando em vários lugares do
mundo. Antes de seu sucesso em Instinto
Selvagem, Stone angariou atenção como a
agente secreta disfarçada de esposa amorosa
de Arnold Shwarzenegger em O Vingador do
Futuro. Sua primeira (apesar de rápida)
aparição em um filme foi como a deusa loira
avistada por Woody Allen em uma passagem de
trem em Memórias.
O maior papel de
Stone em um filme foi em Diferenças
Irreconciliáveis, interpretando a
namorada-atriz de Ryan O’Neal.
Anteriormente, Stone atuou no tocante drama
A Última Dança, dirigido por Bruce
Beresford, com Rob Morrow, e em Esfera,
com Dustin Hoffman e Samuel L. Jackson,
dirigido por Barry Levinson, baseado no
romance de Michael Crichton.
Além disso, ela
estrelou e produziu Sempre Amigos,
trabalho que lhe rendeu uma indicação ao
Globo de Ouro por sua interpretação como a
mãe de uma criança deficiente, interpretada
por Kieran Culkin. Ela também participou do
remake de Gloria, de John
Cassavetes, dirigido por Sidney Lumet.
JACOB VARGAS
(Miguel)
Vargas começou sua
impressionante carreira como ator quando foi
descoberto como dançarino de break em
um pátio de escola quando tinha 12 anos, o
que gerou uma participação como dançarino de
break em um grande sucesso da TV,
Different Strokes.
Em 1995, ele
recebeu seu primeiro ALMA Award (como Melhor
Revelação do Ano) por seu trabalho tanto em
Mi Vida Loca, de Alison Anders, e em
My Family, de Gregory Nava.
Mais tarde, ele
estrelou em filmes como Selena, O Nome do
Jogo, American Me, Romy & Michelle e o
cult Mais Uma Sexta-Feira em Apuros.
Ele arrancou elogios como o parceiro de
Benicio del Toro no filme de Stephen
Soderberg, ganhador do Academy Award®,
Traffic, que lhe valeu o Screen Actors
Guild Award e outro ALMA Award.
Mais recentemente,
ele atuou em Vôo da Fênix, de John
Moore, e no drama Soldado Anônimo, de
Sam Mendes. E ele pode ser visto
contracenando com Laurence Fishburne e Paul
Walker, em A Morte e A Vida de Bobby Z
e em breve na ficção científica de Alex
Rivera, Sleep Dealer.
Jacob também
direcionou seus talentos para escrever e
produzir através da sua produtora a Third
Son Productions. Em 2001, ele foi o produtor
executivo e também estrelou no filme
independente Road Dogz. Ele também
co-produziu e atuou no palco na peça
Latinologues, na Broadway, em 2005. Por
meio da Son Productions, ele está atualmente
desenvolvendo muitos projetos
cinematográficos e televisivos.
MARY
ELIZABETH WINSTEAD (Susan)
Mary Elizabeth
teve um ano e tanto entre 2005 e 2006 e
parece que 2007 será ainda melhor. O ano de
2005 viu Mary Elizabeth em seu primeiro
papel principal, estrelando no sucesso
Super Escola de Heróis como uma colegial
com super poderes. Ela também apareceu como
a jovem Sissy Spacek no sucesso O Chamado
2 e em Checking Out,
contracenando com Peter Falk e Laura San
Giacomo.
Ela começou o ano
de 2006 como o papel feminino principal em
Premonição 3, e também será vista em
Noite do Terror, o remake de
um filme de terror de 1974 sobre um estranho
que aterroriza um clube de moças no feriado
de Natal.
Em seguida veio
Grind House, dos diretores Robert
Rodrigues e Quentin Tarantino. Winstead fez
sua estréia na televisão como convidada na
popular série Touched by an Angel.
Em retorno, recebeu um papel no drama
Promised Land e, logo, aterrissou em seu
primeiro papel em um drama diário,
Passion. Esse papel lhe rendeu uma
indicação ao Hollywood Reporter Young Star
Award e também ao Young Artist Award. Seus
outros trabalhos incluem um papel principal
na série Wolf Lake, e na produção
original, Monster Island.
ELIJAH WOOD
(William Avary)
Wood é largamente
reconhecido como um dos mais talentosos
atores de sua geração. Ele continua a
desafiar-se com papéis em filmes do mais
amplo espectro de estilo e gênero.
Recentemente, emprestou sua voz para a
animação de George Miller, O Pingüim,
assim como pôde ser visto em Uma Vida
Iluminada, adaptação de Liev Schreiber
para o bestseller de Jonathan Safran
Foer.
Também causou boa
impressão na crítica por sua atuação no
aclamado Brilho Eterno de Uma Mente Sem
Lembranças, com Jim Carrey e Kate
Winslet; e deixou uma marca indelével na
trilogia dirigida por Peter Jackson, baseada
em J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis,
no papel principal do hobbit Frodo Bolseiro.
Seus outros filmes
incluem Hooligans, de Lexi Alexander,
Sin City, de Robert Rodriguez e Frank
Miller, Tempestade de Gelo, de Ang
Lee, o filme independente The Bumblebee
Flies Anyway, de Martin Duffy, Era
Tudo o que Eu Queria, de Jeffrey Porter,
Ash Wednesday, com Ed Burns, Preto
e Branco, de James Toback, Prova
Final e Impacto Profundo, de Mimi
Leder.
Outras
participações incluem Flipper, Roubos e
Trapaças, com Salma Hayek; A Árvore
dos Sonhos, com Kevin Costner; O Anjo
da Guarda, de Rob Reiner, com Jason
Alexander e Julia Louis-Dreyfuss; O Anjo
Malvado, de Joe Ruben, com Macauley
Culkin; As Aventuras de Huck Finn,
de Stephen Sommers; Eternamente Jovem,
de Steve Miner, com Mel Gibson; Paraíso;
Radio Flyer, Avalon e Justiça Cega.
Wood foi
consagrado como a Estrela do Ano em 1994
pela NATO/ShowEast depois de sua atuação em
A Árvore dos Sonhos.
SOBRE OS CINEASTAS
GARY MICHAEL
WALTERS (Produtor Executivo)
Walters é
co-Presidente da Bold Films. Ele nasceu em
Nova York, filho de Norby Walters, lendário
agente musical, e estudou tanto na Princeton
University – onde se graduou em Estatística
– como na Fordham Law School – onde se
graduou cum laude.
Depois de
trabalhar como consultor financeiro da
Johnson & Higgins, em Wall Street, e atuar
como advogado corporativo na Cravath, Swaine
& Moore, Walters se mudou para Los Angeles e
entrou para o show-business por meio
do departamento de entretenimento da Loeb &
Loeb. Depois de muitos anos de carreira solo
na área jurídica, Walters iniciou sua
carreira como produtor em 2003,
especializando-se no financiamento de filmes
independentes.
Durante esse
período, Walters produziu Legend of the
Pit Fighter; Unbeatable Harold; Standing
Still, com James Van Der Beek, Mena
Suvari e Colin Hanks; e I Love Your Work,
com Vince Vaughn, Christina Ricci, Giovanni
Ribisi, Jason Lee e Franke Potente.
No início de 2004,
o industrial europeu Michel Litvak fundou a
Bold Films e contratou Walters como
presidente.
Ele produziu todos
os filmes da Bold Films, incluindo
Slingshot, estrelado por David Arquette,
Thora Birch e Julianna Margulies (que
estreou no Festival de Cinema de Tribeca de
2004), Sedutora e Diabólica, com
Nikki Reed, Alec Baldwin, Luke Wilson,
Carrie Anne Moss e Jeff Goldblum (que
estreou no Festival de Cinema de Tribeca de
2005) e A Cada Manhã, com Ashley Judd
(que participou da mostra competitiva do
Festival de Cinema de Sundance de 2006).
Gary também é conhecido por ter vencido o
Jeopardy.
DAN GRODNIK
(Produtor Executivo)
Grodnik nasceu em
Minneapolis, freqüentou a Escola de Cinema
da University of Southern California e
produziu seu primeiro longa-metragem aos
vinte e quatro anos.
Durante a década
de noventa, Mr. Grodnik foi presidente da
Itasca Pictures, uma empresa de
entretenimento engajada em desenvolver,
financiar, produzir e distribuir filmes e
programas de televisão. Na Itasca, Mr.
Grodnik produziu oito filmes. Entre os mais
conhecidos entre eles figuram o sucesso
cult Energia Pura, e Uncorked,
com Minnie Driver e Nigel Hawthorne, que
estreou no prestigiado Festival de Cinema de
Toronto.
Em 2003-2004, Mr.
Grodnik fez uma parceria com Andrew Stevens
para produzir filmes de ação e de ficção
científica que incluem Perseguição,
com Christian Slater, e Blood Angels,
estrelado por Lorenzo Lamas. Mr. Grodnik é
também o co-fundador, junto com Ashok
Amritraj, da Amritraj in Heartland
Entertainment, uma empresa de filmes
televisivos engajada no financiamento,
produção e distribuição de entretenimento
para a família, onde produziu quatro filmes
entre 2002 e 2003.
Em 2005, Mr.
Grodnik foi o produtor executivo de A
Cada Manhã, que teve sua estréia
norte-americana no Festival de Cinema de
Sundance em janeiro passado. No início deste
ano, Mr. Grodnik produziu o suspense filmado
em Los Angeles intitulado Sedutora e
Diabólica, com Alec Baldwin, Jeff
Goldblum, Carrie Ann Moss e Luke Wilson.
Atualmente, ele está trabalhando na
pós-produção da comédia romântica Camille,
estrelada por Sienna Mille e James Franco. O
filme foi filmado em Toronto, com a produção
de Mr. Grodnik, juntamente com Albert S.
Ruddy.
Mr. Grodnik vive
um casamento feliz com Nancy, sua segunda
mulher, que – ironicamente – também é sua
primeira mulher.
EDWARD BASS
(Produtor)
Bass começou sua
carreira no cinema como agente de atores,
figuras do esporte e artistas de moda há
mais de vinte anos. Ele fundou, iniciou e
operou uma variedade de empreendimentos ao
redor do mundo, e se envolveu com sua
família em eventos filantrópicos e com
organizações desde que tinha 13 anos.
Recentemente,
fundou a Edward Bass Productions e planeja
produzir três filmes por ano. Atualmente,
ele está escrevendo um roteiro, que vai
produzir e dirigir. Bass ajudou na fundação
da Bold Films, por causa de sua amizade de
longo tempo com Michel Litvak, e irá
produzir dois futuros projetos com a Bold.
No primeiro,
Rosa, ele engajou o diretor Marleen
Gorris, e, no segundo, ele trouxe sua amiga
Domenica Scorsese para dirigir o primeiro
filme dela sob a bandeira da Bold.
Ávido devorador de
filmes, que assiste a até dois títulos por
dia como hobby, ele é conhecido por
insistir nos maiores valores de produção em
todos os seus projetos e por seu potencial
em atrair os maiores talentos possíveis. Ele
também gosta de esquiar, velejar, assim como
treinar seu Papillon chamado Mini.
HOLLY
WIERSMA (Produtora)
Wierma se mudou
para Los Angeles em 1996, onde começou sua
carreira como coordenadora de elenco
em Blade- O Caçador de Vampiros, O Homem
que Fazia Chover e Amistad. Logo
depois, ela desenvolveu uma forte paixão
pela produção independente e mudou o foco do
elenco para a produção.
Em 1999, Wiersma
foi co-produtora do grande sucesso do
Festival de Cinema de Sundance, Sombra
Assassina, dirigido por Isaac Eaton. Ela
então produziu dois filmes, a comédia de
humor negro Rent Control e Comic
Book Villains. Em 2003, Wiersma produziu
Crimes em Wonderland, a verdadeira
história dos assassinos da Avenida
Wonderland, dirigido por James Cox e que
reuniu um fantástico elenco que incluía Val
Kilmer, Kate Bosworth, Lisa Kudrow, Dylan
McDemott, Josh Lucas e Tim Blake Nelson.
2004 foi um ano
muito movimentado para Wiersma, que
completou a produção de quatro filmes:
Finais Felizes, Vale Proibido,
The Quiet e O Inquilino, de Danny
Green, com Dylan McDermott, Snoop Dogg, Rose
Byrne e Seymour Cassel.
Em 2005, Wiersma
completou a produção de outros quatro
filmes: Os Fugitivos, baseado na
história real de Raymond Fernandez e Martha
Beck, escrito e dirigido por Todd Robinson e
estrelado por John Travolta, James
Gandolfini, Salma Hayek, Jared Leto, Laura
Dern e Scott Caan; A Cada Manhã,
escrito e dirigido por Joey Lauren Adams,
filmado no Arkansas, com Ashley Judd, que
foi exibido pela primeira vez no Festival de
Sundance em 2006, e Insetos, dirigido
por William Friedkin.
Seu próximo filme
será Uma Garota Irresistível,
dirigido por George Hickenlooper e escrito
por Captain Mauzner, que conta a história da
musa de Andy Warhol, Edie Sedgwick, e será
estrelado por Sienna Miller e Guy Pearce.
Ela tem também uma série de filmes em
desenvolvimento, que incluem: Nude and
Naked, escrito por Pam Kay e dirigido
pelo editor veterano David Codron; e
Shame On You, escrito por Dennis Quaid,
baseado na história real da vida de um ícone
americano, com Quaid escolhido para dirigir
e atuar no filme, contracenando com Katie
Holmes.
Wiersma foi
considerada uma das melhores produtoras de
variedade no Festival de Cinema de Cannes,
em 2003, e figura na seção ” As 100 Pessoas
que Você Precisa Conhecer” pela edição de
verão da revista Fade In.
DAVID
LANCASTER (Co-produtor)
Lancaster,
Co-Presidente da Bold Films, começou sua
carreira produzindo uma peça na Brodway na
década de 1980. Desde então, ele tem-se
envolvido no desenvolvimento, financiamento,
produção e distribuição de mais de 26 filmes
e na produção de inúmeras peças de primeira
linha. Entre suas produções atuais figuram
filmes como Cães Assassinos e O
Homem Sem Sombra 2, um suspense de
ficção científica com Christian Slater.
Lancaster produziu
anteriormente Uma Canção de Amor para
Bobby Long, com John Travolta e Scarlett
Johansson; o filme de ficção científica de
viagem no tempo, Contra o Tempo, com
Sean Astin, Vinnie Jones e Ivana Milicevic;
e um suspense de Stephen King, Montado na
Bala, com David Arquette, Jonathan
Jackson, Erica Christensen, Cliff Robertson
e Barbara Hershey. Outras produções incluem
a intensa comédia-ação Blast!,
dirigida por Tony Hickox.
Em 2002, Lancaster
produziu três filmes: Consequence, o
suspense de ação elogiado pela crítica, com
Armand Assante e Rick Schroder; Pavement,
com Robert Patrick e Lauren Holly; e
Distúrbio Mortal, com Gina Gershon e
Sean Patrick Flanery.
Ele também
produziu a comédia romântica urbana
Loving Jezebel, escrita e dirigida por
Kwyn Bader, que recebeu o Audience Award no
SXSW em 2000; Meu Amigo Bicho Papão;
Sadness of Sex, dirigido por Rupert
Wainwright; Correndo Alto Risco, e o
suspense Marcas do Ódio, dirigido por
Evelyn Purcell e estrelado por Randy Quaid,
Mary McDonnell, Sam Elliot, e Benjamin
Bratt.
LISA
NIEDENTHAL (Co-produtora)
Niedentgal tem
sido produtora freelancer e
coordenadora de produção desde 1997.
Ela supervisionou a produção de filmes para
o cinema e para a TV a cabo ao redor do
mundo. Recentemente, co-produziu Ouro
Branco, dirigido por Charles Stone e
filmado em Nova York e Toronto. Ela
trabalhou como co-produtora em Censura
Máxima, dirigido por Emilio Estevez, que
estreou no Festival de Cinema de Sundance e
como co-produtora em O Mapa do Mundo,
dirigido por Scott Elliott.
Além disso, foi
produtora da minissérie Thanks of a
Grateful Nation, que fez uma crônica da
síndrome da Guerra do Golfo e foi dirigida
por Rod Holcomb. Antes de seu mais recente
trabalho de produção, Niedentgal foi
vice-presidente de Produção da Showtime
Networks e da empresa Viacom Pictures.
Durante os sete anos em que esteve no cargo,
supervisionou a produção e a pós-produção de
mais de 75 filmes para o cinema e para a TV
a cabo, trabalhando com uma numerosa lista
de diretores, na qual figuram, entre outros,
Arthur Penn, Leon Ichaso, Joe Sargent, e
Simon Wincer.
Ela se
especializou em produções estrangeiras e
filmou em muitos países, incluindo Canadá,
Austrália, Israel, África do Sul, Nova
Zelândia, México, Irlanda e Malta. Antes de
se unir à Showtime, Niedenthal foi
coordenadora de produção da Walt
Disney/Touchstone e Hollywood Pictures de
1987 a 1990. Sua carreira no cinema começou
em 1986, como coordenadora free-lance, e
produtora associada, trabalhando em filmes
como As Bruxas de Eastwick e Soul
Man.
MICHAEL
BARRETT (Diretor de Fotografia)
Barrett estudou
pintura e gravura na UCLA e cinema na
Columbia University em Nova York. Recebeu
três indicações ao ASC award durante as
quatro temporadas em que trabalhou na série
CSI: Crime Scene Investigation, e
recebeu um prêmio ASC pelo episódio piloto
de CSI: Miami.
Seus mais recentes
trabalhos incluem o filme sobre futebol,
Gol, dirigido por Danny Cannon, e
Beijos e Tiros, dirigido por Shane
Black, produzido por Joel Silver e estrelado
por Robert Downey Jr. e Val Kilmer.
PATTI
PODESTA (Designer de Produção)
Podesta fez,
recentemente, o design do filme Annapolis.
Sua estética desconexa para o original e
aclamado filme Amnésia, dirigido por
Christopher Nolan, colocou-a no mapa.
Anteriormente, ela
já chamara atenção pelo seu trabalho em dois
filmes com o diretor Greg Araki, Nowhere
e Splendor-Um Amor Entre Duas Vidas.
Outros trabalhos recentes incluem Más
Companhias, Rota de Um Destino,
Nada em Comum e Scorched.
Podesta traz para
seu trabalho a experiência de uma extensa
carreira como artista plástica. Seus vídeos
experimentais têm sido exibidos em museus e
festivais nos Estados Unidos e na Europa e
têm sido reconhecidos com muitos prêmios,
incluindo o reconhecimento pela National
Endowment for the Arts.
Ela começou seu
trabalho no ramo do cinema fazendo vinhetas
iniciais, sendo que a mais conhecida foi
feita para o filme Bound. Ela também
trabalhou como assistente da direção de arte
em filmes como Querida, Estiquei o Bebê
e Uma Mulher Perigosa.
JULIE WEISS
(Figurinista)
Weiss tem sido
reconhecida por seu trabalho no palco, nas
telas e na televisão. Seu figurino para o
filme de Julie Taymor, Frida, com
Salma Hayek, rendeu-lhe uma indicação ao
Academy Award®.
Weiss recebeu sua
primeira indicação para o Oscar® pelo filme
Doze Macacos, de Terry Gilliam. Seu
trabalho em Beleza Americana, filme
ganhador do Academy Award®, recebeu o prêmio
Costume Designers Guild. Outros trabalhos de
Weiss incluem a comédia recentemente lançada
As Loucuras de Dick e Jane, O
Chamado, Auto Focus, O Dom da Premonição,
Lembranças de um Verão, A Simple Plan, Medo
e Delírio, As Filhas de Marvin, Lances
Inocentes, Lua de Mel a Três, Flores de Aço,
F/X, Um Novato na Máfia e Testament.
Seu trabalho pode ser visto em
Hollywoodland-Bastidores da Fama, com
Adrien Brody, Ben Affleck e Diane Lane.
Seu design para a
produção da Broadway de Elephant Man
recebeu uma indicação ao Tony. Weiss também
concebeu o figurino para o musical da
Broadway Piaf.
RICHARD CHEW
(Editor)
Chew estudou em
escolas públicas em Los Angeles. Ele
continuou seus estudos na UCLA, recebendo,
com honra, o diploma em Filosofia, e então
freqüentou a Harvard Law School com uma
bolsa.
Ao encontrar uma
discrepância entre coração e mente, ele
largou a faculdade no segundo ano e escolheu
uma carreira para a qual ele tinha pouco
treinamento formal. Chew começou sua
carreira cinematográfica como cameraman
de documentário e editor, trabalhando
primeiro em Seattle e logo depois em San
Francisco. Indo para a seara dos
longas-metragens, ele editou filmes para
Francis Ford Coppola, Milos Forman e George
Lucas. Entre os documentários que ele filmou
e editou figuram The Redwoods e
The Foreigners. The Redwoods
recebeu o Oscar® como Melhor Documentário de
Curta-Metragem, em 1967.
Em sua carreira no
cinema, Chew recebeu um Oscar® por
participar como co-editor em Guerra nas
Estrelas, e recebeu uma indicação por
Um Estranho no Ninho. Ele ganhou prêmios
da British Academy (BAFTA) como co-editor em
A Conversação, de Coppola, e também
por Um Estranho no Ninho. Além
disso, Chew editou os filmes Bater ou
Correr, The Wonders - O Sonho não Acabou,
Falando de Amor, Vida de Solteiro, Mulher
Até o Fim, Marcas do Passado, Um Cara Muito
Baratinado, Negócio Arriscado e Com
A Corda no Pescoço.
Mais recentemente,
ele editou O Novo Mundo, A Filha do
Presidente e Uma Lição de Amor.
VIDA, VISÃO, LEGADO e
DISCURSOS DE ROBERT KENNEDY
NOTAS DA EDITORA:
1. Edith Hamilton, a poeta preferida de
Robert Kennedy , escreveu:
" O homem não foi feito para portos
seguros."
2. Robert Kennedy
NETSABER BIOGRAFIAS
www.netsaber.com.br/biografias
Robert Francis
Kennedy
(Ministro da
Justiça dos EUA)
20-11-1925, Brooklin,
Massachusetts
6-6-1968, Los Angeles,
Califórnia
Robert Kennedy foi o
colaborador mais próximo de
seu irmão, John F. Kennedy,
na campanha para a
presidência. Eleito, John
Kennedy nomeou-o secretário
de Estado da Justiça. Nesse
cargo, Robert Kennedy
dedicou-se aos temas
relacionados com os direitos
humanos e à luta contra a
discriminação racial. Com
Lyndon B. Johnson no poder,
após o assassinato de John
Kennedy, abandonou o cargo
e, eleito senador por Nova
York, criticou a escalada
militar que o presidente
empreendeu no Vietnã. Foi
assassinado durante a
campanha eleitoral para a
presidência.
3.
Vida, visão, legado e
discursos de Robert
Kennedy
Robert F. Kennedy Memorial
www.rfkmemorial.org
|