Theresa Catharina de Góes Campos

 
De: liliamh
Enviada: sex 31/8/2007 12:53

Maria Bethania – Pedrinha de Aruanda, de Andrucha Waddington  

O filme estréia dia 14 de setembro no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Mais informações:
Grupo Estação: liliam h. 22886 6336
Conspiração: Eduardo Marques:  eduardo.marques@conspira.com.br
 
Maria Bethânia - Pedrinha de Aruanda

Produzido pela Conspiração Filmes para o selo Quitanda, com distribuição do Filmes do Estação, o documentário entra em cartaz no fim de semana do centenário de Dona Canô (16/9). A gravadora Biscoito Fino lança o DVD no dia 28 de setembro

sinopse
Um documentário intimista sobre a cantora Maria Bethânia. Ela é vista nos bastidores de um show, seguindo seus rituais religiosos para entrada em cena, em conversas com seus parentes, como o irmão Caetano Veloso e a mãe, dona Canô, cantando em família e explorando caminhos secretos de sua infância em sua cidade natal, Santo Amaro da Purificação, no estado da Bahia.

Direção: Andrucha Waddington
Roteiro: Maria Bethânia, Andrucha Waddington, Sergio Mekler
Produção:  Biscoito Fino, Conspiração Filmes
Brasil – RJ - 60', cor, 16mm, 2006
distribuição
Grupo Estação, nos cinemas
Biscoito Fino, em DVD.

Sobre o filme:
Filmado em 2006 nas cidades de Salvador e Santo Amaro da Purificação, na Bahia, o documentário é um registro íntimo e singelo da vida da cantora, a partir de um mergulho profundo em suas raízes. Sempre descrito pelo diretor como “uma homenagem à Dona Canô”, matriarca da família Veloso, o documentário será lançado no fim de semana de comemorações do aniversário dela, que completa 100 anos de idade no dia 16 de setembro de 2007.   

Duas semanas depois, no dia 28, estará disponível nas lojas e locadoras um DVD que traz dois filmes em um só produto: além de “Pedrinha de Aruanda”, outro disco contém “Bethânia Bem de Perto” (1966), documentário de Julio Bressane e Eduardo Escorel.

“A nossa intenção é potencializar o lançamento através de duas campanhas praticamente simultâneas, em cinema e DVD”, explica Andrucha.

Com orçamento de R$ 400 mil, o documentário foi produzido pela Conspiração Filmes para o selo Quitanda, da própria Maria Bethânia.

AS FILMAGENS
O documentário “Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda” foi filmado em quatro dias, entre idas e vindas do diretor e sua equipe à Bahia. Tudo começou quando Maria Bethânia o convidou para registrar as comemorações de seus sessenta anos. Os festejos seriam realizados na noite de véspera, numa apresentação da cantora na Concha Acústica de Salvador, e no dia do aniversário, numa missa celebrada na pequena Santo Amaro, sua cidade natal.

Até aí tudo normal, não fosse o fato de que o diretor fora avisado do evento no dia anterior ao show. Ele teve de se desdobrar para fechar uma equipe, mas conseguiu viajar às pressas para a capital baiana.

“Fui sem pretensão, sem entender em que aquilo poderia resultar, mas lá tudo aconteceu espontaneamente”, conta Andrucha. “Percebi que a melhor forma de deixá-la à vontade seria não fazendo perguntas. Pedi que ela me guiasse para onde quisesse”, completa.  

Alguns meses se passaram e, depois de uma primeira montagem, Andrucha viu que poderia fazer um documentário mais profundo sobre a cantora. Notou que a essência daquela artista estava nas raízes de sua formação.   

“Entendi que o  filme deveria  falar  sobre aquela família, sendo acima de tudo uma homenagem à sua matriarca, Dona Canô, uma das pessoas mais doces e interessantes que conheci ao longo da minha vida”, revela.

No entanto, o material captado até então não seria suficiente para a realização de um média ou longa-metragem. Foi quando Maria Bethânia o chamou novamente a Santo Amaro para filmar o que viria a se transformar num dos pontos altos do documentário: a seresta na varanda, um evento íntimo com a participação de sua mãe, de seu irmão, Caetano Veloso, de outros familiares e do maestro Jaime Alem.

“A maneira como a Bethânia nos conduziu para dentro de sua casa e de sua família transformou ‘Pedrinha de Aruanda’ em um filme único, singelo e emocionante”, analisa.

Segundo o diretor, seu grande desafio era “desaparecer” no set para, assim, penetrar de uma forma mais natural na alma daquela família.

“Queria interferir o mínimo, realizando tudo da forma mais discreta possível. A idéia era fazer com que o espectador se sentisse uma ‘mosquinha’ dentro daquela casa”, explica.

Por isto, a iluminação era uma das coisas que menos preocupava Andrucha durante as filmagens do documentário, inteiramente feito em 16mm e finalizado no sistema HD.   

“O filme se transformou numa jóia delicada. É o retrato de uma família genuinamente brasileira”, conclui.

SOBRE O DIRETOR

Sócio da Conspiração Filmes desde 1996, Andrucha Waddington é um dos grandes expoentes da nova geração do cinema nacional. (...) O documentário “Maria Bethânia – Pedrinha de Aruanda”, com lançamento em 14 de setembro de 2007, é o seu projeto mais recente em cinema. (...)

Dirigiu “Viva São João”, um documentário sobre as festas juninas do Nordeste, lançado em 2002, e “Outros (doces) Bárbaros”, um registro do reencontro de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa, 20 anos após o famoso show do Canecão. Este último foi lançado em DVD no fim de 2004.  

(...)

No início de sua trajetória no cinema, foi assistente de grandes diretores, como Cacá Diegues (“Dias Melhores Virão”), Hector Babenco (“Brincando nos Campos do Senhor”) e Walter Salles (“A Grande Arte”).

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