Theresa Catharina de Góes Campos

  From: REYNALDO FERREIRA
Date: 14/11/2007 17:33
To: Theresa Catharina Campos


POR QUE NO TE CALLAS ?
Vejam como amanheceu a Venezuela já no domingo!
LA VERDAD es que el Rey Juan Carlos NOS HIZO UN GRAN FAVOR....
Hoy amaneció Venezuela con la nueva consigna.
Por qué no te callas?

"¿POR QUE NO TE CALLAS?"


Por ahora ha sido un soplo de aire fresco escuchar, con el mundo por testigo, una gloriosa frase: "¿Por qué no te callas"?.
REFLEXÕES  SOBRE  A  SITUAÇÃO  NA  VENEZUELA

From: REYNALDO FERREIRA
Date: 02/12/2007 08:26
Subject: FW: Em 2 de dezembro se decreta a guerra civil na Venezuela -Farol da Democracia Representativa
To: Theresa Catharina Campos

 
 
Em 2 de dezembro se decreta a guerra civil na Venezuela
 
ATENÇÃO: ATÉ O PRÓXIMO DOMINGO DIA 2/12 - OU ATÉ MAIS - O BLOG NOTALATINA PUBLICARÁ BOLETINS DIÁRIOS SOBRE A SITUAÇÃO NA VENEZUELA. RECOMENDAMOS UMA OLHADA DIÁRIA

Durante 9 longos anos, o povo venezuelano tratou de explicar a Chávez, de todas as formas pacíficas possíveis, que não quer imitar o modelo cubano. Mediante denúncias, julgamentos, marchas, referendos, eleições e demais expressões democráticas da vontade popular, os venezuelanos se manifestaram contra a cubanização. Em resposta, e valendo-se da Assembléia Constituinte, Chávez assumiu o controle de todos os poderes públicos, particularmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cometendo fraude reiteradamente.

No editorial passado, A fraude do próximo dia 2 de dezembro na Venezuela, o Diario América destacou que lamentavelmente para a Venezuela, a opção do voto só poderia terminar em suicídio ou crime. Hugo Chávez tem impedido que a opinião da maioria seja respeitada.

Porém, desta vez o tenente-coronel golpista foi longe demais, propondo uma reforma constitucional (ou melhor, uma nova Carta Magna) que converte a Venezuela numa nova Cuba, contra a vontade da imensa maioria dos cidadãos. Pouco importa a Chávez que a reforma seja um golpe de Estado, como o denunciaram desde todos os setores. Do mesmo modo, pensa em impô-la de maneira irresponsável mediante um referendo no próximo domingo 2 de dezembro, no qual se cometerá, mais uma vez, uma fraude descomunal.

Tudo indica que o povo venezuelano não ficará tranqüilamente em suas casas, aceitando submissamente a escravidão, mas que haverá uma reação incalculável, não só dentro do setor civil como também no setor militar, que rechaça a destruição das Forças Armadas, para convertê-las em uma guarda pretoriana do Regime.

Não faltarão líderes opositores colaboracionistas dentro dos partidos Primero Justicia e Un Nuevo Tiempo, que sairão apressadamente a reconhecer a vitória de Chávez no referendo, para frear o protesto popular, porém eles já carecem de credibilidade e de capacidade de mobilização. Cada venezuelano seguirá sua própria consciência e não o chamado dos dirigentes.

Chávez está consciente da reação popular e no domingo passado, em seu costumeiro programa "Alô Presidente", ele chamou publicamente seus seguidores, civis e militares, a afogar o protesto com sangue, como o fez em 11 de abril de 2002.

Do mesmo modo, desde o Diario de América temos vindo advertindo; é necessário destacar a reflexão do dirigente opositor Alejandro Peña Esclusa, no chamado que ele faz neste vídeo. O homem que tem dedicado sua atuação política a devolver aos venezuelanos sua identidade histórica: "Venezuela, Terra de Graça", essa será minha consigna. "Venezuela, país de Libertadores". "Venezuela, país abençoado, beleza sem igual, com habitantes generosos, valentes, alegres, carinhosos".

Tristemente, a situação se assemelha à que a Espanha viveu em 1936, pouco antes do estouro da guerra civil. Em 16 de fevereiro desse ano, realizaram-se umas eleições fraudulentas. O país estava perigosamente polarizado, pela intenção do governo de Manuel Azaña de impor um modelo comunista, contra a opinião de metade do país.

Três dias antes das eleições, José Calvo Sotelo, líder do Bloco Nacional, pronunciou um discurso repudiando as eleições: "A revolução não se bate nas urnas" , disse, acrescentando que "a obediência é a contrapartida da legalidade. E quando falta a legalidade, em desserviço à pátria, sobra a obediência". Sob o título "Metade da nação não se resigna em morrer", o diário católico " El Debate" reproduzia em 16 de abril de 1936 as palavras pronunciadas no dia anterior no Congresso, pelo deputado direitista José María Gil Robles:

"Uma massa considerável de opinião que é, pelo menos, a metade da nação, não se resigna a morrer implacavelmente: lhes asseguro. Se não pode se defender por um caminho, se defenderá por outro. Frente à violência que desde lá se propugne surgirá a violência por outro lado, e o poder público terá o triste papel de mero espectador de uma contenda cidadã na qual se vai arruinar, material e espiritualmente, a nação".

Com efeito, ante o assassinato de Calvo Sotelo, cometido em 13 de julho pelo oficialismo, começava a guerra civil.

O estado psicopático de Chávez o impede de ver a realidade. Em apenas duas semanas, o Mestre da Provocação foi silenciado pelo rei Juan Carlos, repreendido pela OPEP, suspendido em seu papel de mediador com as FARC e criticado por Bachelet, porém está enceguecido pela soberba e pela bajulação de seus seguidores, incapazes de chamá-lo à prudência.

O tenente-coronel golpista não quer retirar a proposta de reforna e isso ele levará até o fim, porém a custa de gravíssimas perdas humanas e materiais.

Por sua parte, a comunidade internacional deve estar muito consciente para não se deixar enganar, como o fez em 11 de abril de 2002. Nessa oportunidade não houve um golpe de Estado, senão um terrível massacre, astutamente encoberto com a propaganda sobre o golpe.

Desta vez, não devemos acreditar em Chávez quando exclame que é vítima de um golpe. Ele, e somente ele, é o responsável pela tragédia que se avizinha na Venezuela.

Fonte:http://diariodeamerica.com/front_nota_detalle.php?id_noticia=2716

Tradução: Graça Salgueiro

 

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