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Santo
Antônio
de
Sant'Ana
Galvão
Arquiteto,
construtor
e
Pedreiro |
Venerável
Franciscano Fiel
Servo de Deus
Frei Antônio
de Sant'Ana
Galvão
nasceu em
Guaratinguetá,
Estado de São
Paulo, no ano de
1739.
Frei Galvão
faleceu com fama
de santidade em
1822, na cidade
de São Paulo e
foi sepultado na
Capela-Mór do
Mosteiro da Luz.
A partir dessa
data o povo já
passou a
considerá-lo
como santo,
conseguindo,
através dele,
graças e
milagres.
Em 1939, nos 200
anos de seu
nascimento, Frei
Adalberto
Ortmann passou a
reunir material
para dar início
à sua
beatificação em
Roma.
O processo
estava pronto
quando Frei
Adalberto
faleceu, sem ter
tido a
oportunidade de
enviá-lo à
Itália.
Em 1991 D.
Evaristo Arns
interessou-se
pelo processo e
não o encontrou
no Tribunal dos
Santos, em Roma.
Buscou nos
arquivos
eclesiásticos de
São Paulo e
encontrou a
documentação que
nunca tinha sido
enviada.
Em 1990 teve
então início o
processo de
beatificação,
tendo por
postuladora a
Irmã Célia
Cadorin.
Em 1997 foi
emitida, por
unanimidade, a
aprovação e a
autenticidade do
milagre de Frei
Galvão, relativo
à menina
Daniella, então
com quatro anos
e em fase
terminal, com
hepatite
galopante tipo
B, quatro
infecções
hospitalares e
complicações,
internada na
ocasião em São
Paulo no
Hospital Emílio
Ribas.
Após a
comprovação do
milagre,
complementada
com o novo
Decreto sobre as
virtudes
heróicas do
venerável Frei
Galvão, foi
beatificado em
ato oficial pelo
papa João Paulo
II na Basílica
de São Pedro, em
Roma.
A beatificação
do
Bem-aventurado
Frei Galvão,
ocorreu dia 25
de outubro de
1998 e sua
Canonização em
11 de maio de
2007 sob o nome
de Santo
Antonio de
Sant'Ana Galvão.
É também o
padroeiro dos
profissionais da
construção
civil, pois foi
o arquiteto de
vários projetos,
incluindo o
Mosteiro da Luz
que construiu e
onde trabalhou
como pedreiro.
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Frei
Galvão
,
portanto,
acaba de
ser
declarado
Santo,
com o
processo
de
canonização
concretizado
agora
pelo
papa
Bento
XVI. É o
primeiro
santo
nascido
no
Brasil.
O local
da
canonização,
em
evento
inédito,
foi o
Campo de
Marte,
na zona
norte da
capital
paulista,
cercado
por mais
de um
milhão
de
pessoas.
A
cerimônia
contou
com a
presença
dos
cerca de
400
bispos
brasileiros
todos em
branco,
no altar
ao lado
do papa
Bento
XVI. O
papa
teve a
saudação
de D.
Odilo
Scherer,
novo
bispo da
Arquidiocese
de São
Paulo. A
cerimônia
de
canonização
do beato
Frei
Galvão,
teve a
narrativa
de sua
história
por D.
José
Saraiva,
prefeito
da
Congregação
da Causa
dos
Santos,
responsável
pelo
setor no
Vaticano
que
comprovou
seus
milagres,
e no dia
23 de
fevereiro
último,
foi
decidido
finalmente
que
ele
seria
Santo,
mais um
entre os
6.700
Santos
da
Igreja
Católica. |
A canonização
foi realizada
fora do
Vaticano, como
uma homenagem
aos católicos do
País, disse um
integrante da
comitiva papal.
No total, são
cinco passos
para a
canonização.
Primeiramente, o
candidato a
santo deve ter
morrido, pelo
menos, cinco
anos antes da
abertura do
processo. Depois
é nomeado um
postulador, que
fica responsável
por organizar a
documentação
exigida. É
possível
tornar-se santo
pela virtude ou
pelo martírio.
Após isso, os
documentos são
avaliados por
historiadores,
teólogos e uma
comissão de
cardeais do
Vaticano. Se
houver
aprovação, o
candidato ganha
o título de
venerável.
Depois destes
trâmites, os
mártires
veneráveis são
nomeados beatos.
Já os veneráveis
por virtude,
devem ter um
milagre de cura
comprovado para
se tornar
beatos. Em
seguida, o caso
passa pelo crivo
do Vaticano, que
incluem peritos
e uma comissão
médica. Quem dá
o decreto é o
papa. Se o
milagre for
aceito, ele
anuncia a
beatificação. No
caso de Frei
Galvão, a
beatificação foi
anunciada pelo
então papa, em
1998, João Paulo
II. Por fim,
para a
canonização,
deve ser
comprovado um
segundo milagre.
Ele tem que ter
ocorrido,
necessariamente,
após a
beatificação. O
processo
acontece nos
mesmos moldes do
primeiro. O papa
anuncia a
canonização
depois do
consistório, uma
consulta final a
todos os
cardeais. |