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O regime de Chávez continua
oferecendo um esconderijo seguro
para os terroristas e criminosos de
guerra que fogem das Forças Armadas
Colombianas. No ano passado, o
governo da Colômbia deu o
extraordinário passo de notificar ao
governo venezuelano os nomes e
endereços dos altos chefes das
Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia, mais comumente conhecidas
por sua sigla FARC, e que atualmente
residem na Venezuela.
As FARC, fundadas
em 1964 como o braço armado do
Partido Comunista da Colômbia, são
uma organização identificada como
terrorista. Seus comandantes agora
dirigem suas operações militares
desde a segurança de suas protegidas
bases no interior da Venezuela, com
a anuência e a proteção do governo
de Chávez. Da mesma maneira, viajam
assiduamente e com toda a liberdade,
da Venezuela para Cuba, de onde têm
recebido assistência financeira e
assessoramento durante décadas da
parte do regime de Castro.
Todos estamos
familiarizados com o caso de Rodrigo
Granda, o "Secretário de Estado" das
FARC que operava abertamente na
Venezuela e ao qual, inclusive, foi
outorgada a cidadania venezuelana,
até que fosse detido por agentes
privados e devolvido à Colômbia para
ser julgado. Aqueles que leram nosso
recente artigo no qual detalhamos
como Cuba supervisiona na Venezuela
a celebração dos conclaves da alta
direção terrorista, poderão estar
interessados em conhecer como Granda
assistia regularmente a essas
conferências como representante das
FARC.
O papel que o
governo de Chávez desempenha não se
limita ao de passivamente permitir
que as FARC utilizem a Venezuela
como refúgio seguro. Existem
evidências de vários incidentes nos
quais aviões venezuelanos têm
penetrado o espaço aéreo da Colômbia
e aberto fogo contra tropas
colombianas enfrentadas em combate
com elementos armados das FARC,
auxiliando-os de maneira que possam
cruzar a fronteira para a Venezuela,
onde recebem abrigo.
Embora trate de
apresentar a imagem de que é um
exército de libertação nacional, as
FARC se dedicam a matar pessoas
civis desarmadas, a seqüestros e ao
assassinato de funcionários
governamentais colombianos, à
tortura, à extorsão e ao
recrutamento forçado de menores de
idade, além de não observar os
tratados da Convenção de Genebra
para com os prisioneiros, e se
envolve no tráfico de narcótico, à
pirataria aérea, violações,
contrabando de armas e outros crimes
de guerra. Os cabeças das FARC que
mencionamos na continuação são
responsáveis pela execução de todas
essas atrocidades.
Dado que o atual
governo da Venezuela tem-se negado a
deter esses altos chefes das FARC,
para entregá-los à Colômbia para seu
julgamento, os identificaremos na
continuação de modo que isto seja de
conhecimento público. Se lhes
conhece melhor pelos seus nomes de
guerra, os quais incluímos:
- German
Briceño Suárez, codinome Gran
Nobles, o qual é procurado por
parte dos Estados Unidos por ordenar
o assassinato de 3 americanos:
Terence Freitas, Ingrid Washinawatok
e Laheenae Gay, em 1999. Estas
pessoas foram seqüestradas no
interior da Colômbia e levadas para
a Venezuela, onde foram executadas.
Suárez transmitiu a ordem
pessoalmente pelo rádio e os
cadáveres foram queimados. Suárez é
procurado por homicídio, terrorismo,
rebelião, tráfico de drogas,
seqüestro e pirataria aérea.
- Luis Edgar
Devia Silva, codinome Raúl
Reyes, se diz o principal
porta-voz das FARC e membro de sua
direção nacional, conhecida como
Secrtariado. É procurado por 178
crimes que incluem atos sexuais
violentos, terrorismo, rebelião,
destruição da propriedade alheia,
seqüestro, roubo, recrutamento
ilícito, pirataria aérea e tráfico
de drogas.
- Luciano
Marin Arango, codinome Iván
Márquez, um veterano líder das
FARC e membro de seu Secretariado. É
acusado de 133 crimes de extorsão,
seqüestro, terrorismo, homicídio e
recrutamento ilícito.
- Emiro del
Carmen Ropero Suárez, codinome
Rubén Zamora, Comandante das
FARC e chefe financeiro da
organização. É procurado por
seqüestro, terrorismo e extorsão.
- Jesus Emilio
Carvajalino, codinome Andres
Paris, Comandante das FARC. É
acusado de rebelião, terrorismo,
seqüestro, homicídio e tráfico de
armas.
- Aldo Moscote
Fragozo, codinome Lucas
Iguarán. Enfrenta acusações de
terrorismo e rebelião.
- Seusis
Hernández, codinome Juan
Santrich, um membro do
Estado-Maior das FARC. Procurado por
recrutamento ilícito.
Estes criminosos
de guerra serão alguma vez levados
ante os tribunais colombianos? Só se
um novo e democrático governo
venezuelano chegar ao poder, prender
e deportar esses elementos
terroristas. O presente regime
chavista, dirigido por uma claque de
marxistas venezuelanos de linha
dura, apóia os esforços das FARC
para derrubar o atual governo
democrático da Colômbia com meios
violentos. Só se a democracia
retornar à Venenzuela, poderá
existir uma possibilidade de que os
líderes das FARC sejam julgados por
seus crimes.
Fonte: La Nueva Cuba
Tradução: Graça Salgueiro