Theresa Catharina de Góes Campos

  SICKO – $O$ SAÚDE

(Sicko) EUA, 2007, 1h53, livre. Direção: Michael Moore

O documentarista Michael Moore critica o sistema norte-americano de convênios médicos particulares por meio de histórias e estatísticas, como de cidadãos que tiveram tratamentos médicos negados ou foram forçados a declarar falência para poder pagar por eles. O documentário também faz comparações com o sistema de saúde de outros países.

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Europa promete dar acesso à saúde a todos imigrantes
 

 
 
Hospital
Países do bloco têm leis diferentes sobre assistência a imigrantes
Os ministros de Saúde dos países da União Européia assinaram nesta quinta-feira, em Bruxelas, um documento em que se comprometem a garantir o acesso de todos os imigrantes, mesmo os ilegais, aos sistemas públicos de saúde de seus países.

Dessa forma, Bruxelas espera proteger um grupo que não pára de crescer na União Européia: em janeiro de 2006, havia 18,5 milhões de imigrantes, o equivalente a 4% da população do bloco.

Ao garantir assistência sanitária aos imigrantes, a União Europeia avalia que estará também protegendo os cidadãos europeus, já que, segundo Bruxelas, essa população é "especialmente vulnerável" e está mais propensa a contrair doenças infecto-contagiosas.

"Os imigrantes são, do ponto de vista da saúde, cidadãos de alto risco por suas condições de vida e trabalho", afirmou o comissário europeu de Saúde, Markos Kyprianou.

O comissário também lamentou que muitos imigrantes recebam na União Européia uma assistência médica pior do que em seus países de origem.

Cooperação

O documento assinado nesta quinta-feira se limita a um compromisso formal e não estabelece datas ou métodos para o cumprimento. Os Estados membros têm autonomia para decidir como proporcionar o acesso à assistência médica para os imigrantes.

De acordo com o documento, os 27 países europeus também se comprometem a "promover a consolidação" dos sistemas sanitários dos países de origem dos imigrantes por meio dos programas de cooperação e desenvolvimento que possuem com a União Européia.

A Comissão Européia (o órgão executivo do bloco), por sua parte, deverá criar uma "rede de especialistas" em saúde e imigração que estudará as melhores formas de colocar em prática esses compromissos.

O nível de assistência médica aos imigrantes estabelecido por lei varia muito entre todos os países europeus, especialmente em relação aos residentes ilegais.

Na Bélgica, o atendimento é gratuito apenas em caso de urgência e para imigrantes sem recursos. Portugal proporciona assistência completa, mas o paciente deve arcar com uma parte das despesas e comprovar que vive no país há mais de três meses.

A Espanha é considerada pela organização não-governamental Médicos do Mundo (MdM) um dos países com melhores condições sanitárias para os imigrantes. O governo dá direito a atendimento médico completo e gratuito a todos os estrangeiros inscritos na administração da cidade onde vivem.

Para o ministro de Saúde espanhol, Bernat Soria, o compromisso assinado pelos 27 países "representa um passo adiante na criação de uma Europa mais justa".


Conselho Regional de Medicina do Estado de de Minas Gerais
www.cnmmg.org.br/noticias

 

Saúde nos EUA é a pior entre países ricos

Hoje em Dia - 16/05/2007

WASHINGTON - O sistema de saúde norte-americano aparece em último lugar em uma lista que classifica a assistência sanitária em países ricos em termos de qualidade, acesso e eficiência, segundo dois estudos divulgados ontem, em Washington, por uma consultora privada especializada no tema. Os estudos do Fundo Commonwealth indicaram que os Estados Unidos, que têm o sistema de saúde mais caro do mundo, obtém sistematicamente um rendimento mais baixo que o de outros países e, diferente do resto, não dá cobertura de saúde universal a seus cidadãos.
«Os Estados Unidos se destacam como a única nação nestes estudos que não garante acesso ao atendimento de saúde através de uma cobertura universal e da promoção de um 'lar médico' para os pacientes«, disse a presidente do Fundo Commonwealth, Karen Davis.
«Nosso fracasso em assegurar um seguro médico para todos e em estimular vínculos estáveis e de longo prazo entre médicos e pacientes se evidencia em nosso desempenho pobre em termos de qualidade, acesso, eficiência, igualdade e resultados de saúde», acrescentou.
O estudo, intitulado «Mirror, Mirror on the wall: an update on the quality of american health care through the patient's lens» (Espelho, espelho meu: uma atualização sobre a qualidade do sistema de saúde americano do ponto de vista do paciente) se baseou em entrevistas com médicos e pacientes de Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia e Estados Unidos, aos quais pediu para que falassem sobre suas experiências e opiniões com relação a seus sistemas de saúde.

Último

Os Estados Unidos ficaram em último na maioria dos itens, entre eles o acesso a cuidados de saúde, a segurança dos pacientes, a oportunidade de tratamentos, a eficiência e a igualdade. Os americanos também foram os últimos quando perguntados se tinham ou não um médico de família.
«Os Estados Unidos gastam o dobro do país industrializado médico em cuidados de saúde, mas claramente não obtemos o que pagamos», disse Davis. Ele disse ainda que 45 milhões de americanos ou 15% da população do país não tem seguro médico. Os Estados Unidos também estão atrasados com relação à aquisição de moderna tecnologia e informação médica, o que se traduz em uma espiral de custos e uma pobre atenção.
«Nós nos orgulhamos de estar na vanguarda em tantas áreas da tecnologia, mas não é o caso na tecnologia de informação médica», disse Davis. «Outros países se adiantaram».
A Grã-Bretanha obteve a maior pontuação entre os países estudados. A Alemanha ficou com a segunda, enquanto a Nova Zelândia e a Austrália, a terceira, seguidas de Canadá e Estados Unidos.
O segundo estudo se aprofunda nos motivos pelos quais os custos sanitários nos Estados Unidos são muito mais elevados que em outros oito países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico: Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Japão, Holanda e Nova Zelândia.
Intitulado «Comparações multinacionais de dados de sistemas de saúde», o estudo conclui que embora os Estados Unidos gastem mais que o resto em seguros de saúde públicos e privados, os cidadãos americanos têm o maior número de anos perdidos devido a doenças circulatórias, respiratórias e diabetes. «Este estudo joga por terra muitos mitos sobre o sistema de saúde americano», disse Davis. «Gastamos três vezes mais do que gasta um país médio em um dia de internação hospitalar e também gastamos o dobro do que gasta um país médio em receitas médicas».

Última modificação 2007-05-16 11:18
 

Jornalismo com ética e solidariedade.