SERRAS DA DESORDEM
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Carapirú é um índio nômade, que escapa
de um ataque surpresa de fazendeiros a
seu grupo familiar em 1977. Durante 10
anos ele perambula sozinho pelas serras
do Brasil central, até ser capturado em
novembro de 1988, a 2000 km de distância
de sua fuga inicial.
Levado a Brasília pelo sertanista Sydney
Ferreira Possuelo, em uma semana ele se
torna manchete por todo o país e centro
de uma polêmica entre antropólogos e
linguistas em relação à sua origem e
identidade. Na tentativa de identificar
sua origem ele reencontra um filho, com
quem retorna ao Maranhão. Porém o que
Carapirú encontra ao retornar já não
está mais de acordo com sua vida nômade.
De Andrea Tonacci, Serras da Desordem
é baseado em uma história real, sendo
interpretado pelas mesmas pessoas que
passaram pelas situações exibidas. O
filme ganhou os Kikitos de Ouro de
Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor
Fotografia, no Festival de Gramado.
Ficha Técnica
País: Brasil
Ano: 200
Duração: 135 minutos
Direção e Roteiro: Andrea Tonacci
Produção: Sergio Pinto de Oliveira,
Érica Ferreira e Wellington Figueiredo
Fotografia: Aloysio Raulino, Alziro
Barbosa e Fernando Coster
Direção de Arte: Arnaldo Zidan
Edição: Cristina Amaral
Música: Rui Weber
Elenco: Carapirú, Tiramukön, Myhatxiá,
Camairú, Magadãn, Amäparänoim, Sydney
Ferreira Possuelo, Luiz Aires do Rego
Estelita Rosalita dos Santos, Regina
Elisabeth de Moraes, João Chaves da
Silva, Sueli Bone da Silva, Luis Moreira
Silva e Talita Rocha.
Carapirú é um índio nômade que, após escapar do massacre de seu grupo familiar em 1977, perambula sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado dez anos depois, a 2.000 quilômetros de distância de seu ponto de partida. Levado para Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo, torna-se manchete nacional e centro de polêmica criada por antropólogos e lingüistas quanto à sua origem e identidade.
palavra do diretor
Este filme é a narrativa de uma
vivência, a documentação de uma
história humana, real, com
personagens reais e vivos, através
do encontro particular de um homem
com lugares e pessoas de seu
passado. É a história de um índio
revivendo o trajeto dos seus últimos
20 anos de vida. A vivência do
dia-a-dia acompanhando o índio nesta
jornada para aprender a traduzir-lhe
a essência e a visão de mundo.
Ficção documentada do encontro de
dois mundos, dois tempos, duas
intenções, duas condicionadas
humanidades diferentes mas
contemporâneas, coexistentes,
mutuamente dependentes, reveladoras
da humanidade em comum.
Andréa Tonacci
Nasceu na Itália em 1944 e mudou-se
para São Paulo em 1953. Cursou
quatro anos de engenharia e
arquitetura enquanto dirigia e
fotografava curtas metragens até
1970, quando realiza o clássico
BANG BANG,
obra de referência obrigatória,
citado como um dos trinta melhores
filmes brasileiros de
longa-metragem. Foi um dos primeiros
a utilizar equipamento de vídeo
portátil no Brasil, e entre 1977 e
1984 realiza ampla documentação de
culturas indígenas das Américas.
Profissionalmente produz, dirige e
fotografa documentários, filmes e
institucionais. É pesquisador de
linguagem audiovisual e atualmente
dirige a ExtremArt, produtora e
finalizadora dedicada à produção
independente.
Serras da Desordem
Brasil, 2006
Direção: Andréa Tonacci
Produção: Extrema Produção Artística
Distribuição: Usina Digital
Mais Informações:
Thiago Stivaletti / Margarida
Oliveira
F&M Procultura Assessoria de
Imprensa
Tel. 11 3263 0197
ramal
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thiago@procultura.com.br