|
|
|
|
HAICAIS DE LAMENTO PELA NATUREZA
Jardim seco
está sonhando
com chuvas.
Asa ferida
da ave diminuta
denuncia o homem.
Na pequenina folha
retirada sem amor
reflete-se o descuido.
A fonte cantora,
de água limpa,
tornou-se lama.
As dunas diáfanas
desapareceram:
vê-se um deserto...
Água e chuva,
os maiores sonhos
do jardim sem vida.
Theresa Catharina de Góes Campos
São Paulo, 10 de junho de 2008 |
|
|
|