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01 de Outubro de 2008
www.fenaj.org.br
Pesquisa 30/09/2008 | 14:53
Mais de 70% da população brasileira quer
jornalista com diploma
A pesquisa de opinião nacional FENAJ/Sensus,
divulgada nesta segunda-feira (22), em Brasília,
registra que a grande maioria da população
brasileira é a favor da exigência do diploma
para o exercício da profissão de jornalista. Dos
dois mil entrevistados em todo Brasil, 74,3% se
disseram a favor do diploma, 13,9% contra e
11,7% não souberam ou não responderam.
Os dados foram muito comemorados pela Federação
Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e pelos
Sindicatos de Jornalistas. Para o presidente da
Federação, Sergio Murillo de Andrade, este é
melhor apoio que a campanha poderia obter e o
resultado da pesquisa renova as forças dos que
estão lutando pela regulamentação profissional.
"Esses números da pesquisa mostram que a
população brasileira tem a real dimensão da
importância do jornalismo para o País e que quer
receber informações de qualidade, apuradas por
jornalistas formados".
Murillo afirmou, também, que esses dados ficam
ainda mais importantes com a proximidade da
votação da exigência do diploma pelo STF e
espera que ministros percebam o desejo da
sociedade. "O STF tem a chance de mostrar à
população que anda junto com seus anseios,
reconhecendo que jornalismo precisa ser feito
por profissionais com formação teórica, técnica
e ética e que o jornalismo independente e plural
é condição indispensável para a verdadeira
democracia".
A Pesquisa FENAJ/Sensus quis saber, também, o
que a população acha da criação do Conselho
Federal dos Jornalistas. Para a pergunta: o sr.
(a) acha que deveria ou não deveria ser criado
um Conselho Federal dos Jornalistas, para a
regulamentação do exercício da profissão no País
– como as OAB's para os Advogados e os CREA's
para os Engenheiros, o resultado foi que 74,8 %
acham que o Conselho deveria ser criado, 8,3%
que não deveria ser criado, para 6,5% depende e
10,4% não sabem ou não responderam.
A última pergunta relacionada ao tema foi sobre
a credibilidade das notícias. Parte dos
entrevistados, 42,7%, disseram que acreditam nas
notícias que lêem, ouvem ou assistem, 12,2% que
não acreditam, 41,6% que acreditam parcialmente
e 3,5% não sabem ou não responderam.
A Pesquisa foi realizada de 15 a 19 de setembro,
com dois mil questionários aplicados em cinco
regiões brasileiras e 24 estados, com sorteio
aleatório de 136 municípios pelo método da
Probabilidade Proporcional ao Tamanho – PPT. A
margem de erro é de mais ou menos 3% |
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