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O QUE ESCREVEMOS NÃO MORRE
Dedicatórias eternas,
em textos encontrados vivos,
sempre vivos, disponíveis,
cumprindo a sua missão,
dizendo a sua mensagem,
embora a morte já tenha levado
tantas pessoas queridas!
Essas palavras escritas ficaram,
não foram enterradas,
nem cremadas se findaram.
Décadas se passaram
sem que as páginas escritas,
vítimas do esquecimento fossem,
nem pelo furor da morte destruídas.
Quando encontramos
o que nós dedicamos
às pessoas que amamos,
os momentos especiais são revividos.
Porque a morte furiosa
não sabe, nem pode destruir
o que escrevemos com tanto amor!
Theresa Catharina de Góes Campos
Brasília - DF, 12 de outubro de 2008. |
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