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From: lmaikol
Date: 2008/12/18
Subject: Reflexões Homiléticas Janeiro 2009
Reflexões Homiléticas para Janeiro de 2009
Festa da Santa Maria, Mãe de Deus e Dia Mundial
da Paz (01.01.09)
Shalom!
Quando eu estava em Roma escrevendo a minha
tese, devia
fazer uma análise do termo hebraico "Shalom".
Não estava contente com
as explicações dadas pelos dicionários, que em
geral traduziam o termo
por "Paz". Por isso, fui procurar um rabino
hebreu, que muito
carinhosamente me recebeu.
- Falar de Shalom é algo muito importante... -
disse-me
ele. Talvez seja um dos termos hebraicos mais
carregados de sentido e
força que temos em nossa língua. É certo que
traduzir simplesmente por
"Paz" empobrece muito o sentido da palavra
original.
Enquanto ele falava, calmamente, pegou um copo e
tomando
uma jarra de água, foi colocando no copo muito
devagar, deixando soar
o borbulhar da água. O copo foi enchendo, e
quanto mais chegava perto
da borda, ele ia mais cuidadosamente derramando
ainda água...
- Veja bem, não cabe mais nada. Nem uma gota de
água neste
copo. Se eu colocar mais, vai derramar, vai
transbordar. É quando tudo
está completo, é a plenitude. Está me
entendendo?
Balancei a cabeça em sentido negativo, olhando
para o copo
cheio de tal modo que não coubesse mais nada.
- O Shalom é isso, meu irmão. É o máximo que
pode caber.
Quando eu desejo um Shalom a alguém, eu desejo
todo o bem, tudo de
bom, tanto bem que mais do que isso é impossível
desejar. Sinal da
quitação, quando não existe nada mais a pagar.
Estás entendendo?
- Sim, agora entendi o que é o Shalom!
- Não ainda, meu irmão. Para entender bem o
sentido do
Shalom é preciso receber o Shalom; é preciso ter
o Shalom... Posso
ver em você perturbações, conflitos internos...
Para você ter o
Shalom é preciso que você tenha a harmonia
interna, que você equilibre
dentro de você as forças, que se sinta bem, que
você esteja em
harmonia consigo mesmo, que esteja em paz...
- Agora entendi...
- Ainda não... Você não está sozinho neste
mundo. Você
convive com pessoas. As pessoas são importantes
na nossa vida. E
devemos estar em relação de harmonia com elas.
Harmonizar-se com as
pessoas que estão perto de nós; harmonizar-se
com as pessoas que
amamos e queremos bem; harmonizar-se com as
pessoas que não gostamos e
que às vezes nos fazem mesmo o mal;
harmonizar-se com as pessoas que
estão longe; harmonizar-se com as pessoas que
necessitam de paz, de
ajuda, que vivem em dificuldades, que são
excluídas, que passam fome,
dor, solidão... Quando nos harmonizamos com as
pessoas, então, sim,
temos o Shalom.
- Entendi...
- Mais um pouco... Não estamos sozinhos no
mundo. Vivemos
rodeados pelas criaturas de Deus. Você está
sentindo a cadeira onde
está sentado? Sente o chão onde firma os seus
pés? Sente o ar que está
respirando? Escute! Aposto que não está ouvindo
a beleza do canto do
passarinho, o cachorro que late, o grito da vida
e da natureza, a
suavidade do vento... Estar em harmonia com a
criação, com as
criaturas, com a vida... Isso é também ter o
Shalom.
- Agora estou entendendo...
- Tenha ainda um pouco de paciência. Meu irmão,
você é uma
criatura, não o Criador. Como um ser criado,
você deve estar em
harmonia constante com Deus. O Deus que te amou,
e que pensou em ti no
momento da Criação. Para ter o verdadeiro Shalom,
você deve estar em
sintonia e em plena harmonia com Deus, nosso
Criador... Harmonize a
tua vida com Ele, deixe que Ele guie os teus
passos. E então, terás o
Shalom.
- Acho que nunca vou entender o que é o Shalom...
- Não, agora você começou a entender o
verdadeiro sentido
desta expressão hebraica. Nenhuma palavra das
línguas modernas pode
traduzir toda a força e o conteúdo do Shalom da
nossa língua mãe. Mas
só quando conseguirmos harmonizar dentro de nós
estas quatro dimensões
é que poderemos dizer que temos o Shalom; só
então é que poderemos
desejar verdadeiramente um Shalom. Estar como um
copo cheio onde não
cabe mais nada; deixar o outro como um copo
repleto.
E me abraçando, olhando-me nos olhos, e então
desejou-me
um Shalom...
Frei Ildo Perondi, OFM Cap
Londrina-PR
EPIFANIA DO SENHOR (04.01.09)
Mt 2, 1-12
"Ajoelharam-se diante d'Ele, e Lhe prestaram
homenagem"
Hoje celebramos uma das grandes festas do Ciclo
de Natal -
a Manifestação do Senhor ("Epifania" em grego),
onde comemoramos o
fato de que Jesus foi manifestado não somente ao
seu próprio povo, mas
a todos, representados pelo Magos do Oriente.
Embora a festa tenha
muita popularidade folclórica, ela esconde uma
grande verdade da fé -
que a salvação em Jesus é para todos os povos,
sem distinção de raça,
cor ou religião. Retomando a grande intuição do
profeta Isaías,
celebramos hoje a salvação universal em Jesus.
O texto de hoje é altamente simbólico - usa uma
técnica da
literatura judaica chamada "midrash", ou seja,
uma releitura de
passagens bíblicas, com o intuito de
atualizá-las. Assim, Mateus quer
ensinar algo sobre Jesus, usando figuras e
símbolos tirados de
diversos textos do Antigo Testamento. Por
exemplo:
Vêm os magos (nem três, nem reis!) buscando o
Rei dos Judeus. Esses
magos lembram os magos que enfrentavam e foram
derrotados por Moisés
(Ex 7, 11.22; 8, 3.14-15; 9,11) e acabaram
reconhecendo o poder de
Deus nas maravilhas feitas por Ele.
A estrela é sinal da vinda do Messias, prevista
na profecia de Balaão
(Nm 24, 17)
O menino nasce em Belém, segundo a profecia de
Miquéias (Mq 5, 1)
Os presentes lembram as profecias de Isaías
sobre os estrangeiros que
viriam a Jerusalém trazendo presentes para Deus
(Is 49, 23; 60, 5; Sl
72, 10-11).
Herodes é o novo Faraó, que também massacra os
filhos do povo de Deus
(Ex 1, 8.16).
O texto chama a atenção pelas reações diferentes
diante do acontecido.
Os que deveriam reconhecer o Messias - pois são
versados nas
Escrituras - ficam alarmados, pois para eles,
opressores do povo
através da religião e da política, Jesus e a sua
mensagem constituem
uma ameaça. Outros, pagãos do Oriente, buscando
sem ter certeza,
arriscam muito para descobrir o verdadeiro Deus,
e entregam-lhe
presentes, sinal da partilha, que será
característica do Reino que
Jesus veio pregar.
Hoje em dia, verificam-se as mesmas reações
diante de Jesus e do seu
evangelho. Muitos querem reduzir os eventos
religiosos a algo
folclórico com shows e cantos, como se vê
claramente nas festas
natalinas, quando até bancos, que desfrutam de
lucros astronômicos e
imorais, esteios que são do sistema neo-liberal
que cria pobreza em
toda parte, promovem apresentações sentimentais
de Natal, usando os
mesmos pobres que eles ajudam a criar! Curitiba
que o diga! De forma
alguma esse tipo de celebração questiona a nossa
sociedade e os seus
valores. Para outros, o menino na estrebaria é
um sinal do novo
projeto de Deus, o mundo fraterno, onde todas as
pessoas de boa
vontade vão se unir, seja qual for a sua raça,
nação, gênero ou
religião, para construir a fraternidade que Deus
quer.
Jesus não precisa de presentes, mas sim do nosso
esforço na vivência
do seu Reino. Não caiamos na celebração oca das
histórias do Ciclo
Natalino, reduzindo o seu sentido a algo somente
sentimental e
folclórico. Na prática, temos que optar - para a
vivência religiosa
vazia como a de Herodes e dos Sumos Sacerdotes,
ou pela mensagem
libertadora do Menino de Belém, que convoca a
todos, representados
pelos magos, para a construção do mundo de paz,
fraternidade e
justiça, pois Jesus veio para que "todos tenham
a vida e a tenham
plenamente" ( Jo 10, 10).
FESTA DO BATISMO DO SENHOR (11.01.09)
Mc 1, 7-11
"Tu és o meu Filho bem-amado; em ti encontro o
meu agrado"
Nesse Domingo, que comemora o batismo de Jesus,
mais uma
vez encontramos a figura do Precursor, João
Batista, que foi um dos
principais personagens das liturgias do Advento.
Mas, na leitura de
hoje, a ênfase cai na aceitação não somente do
batismo de João, mas de
quem viria depois dele: literalmente, "atrás de
mim". A expressão, que
denota a dignidade de quem vem depois do arauto,
como num cortejo, põe
toda a importância na pessoa que vem - pois
tirar as sandálias era
serviço de um escravo. Jesus é o mais
importante, pois, com a vinda
d'Ele, inaugura-se o tempo de salvação, esperado
naquele tempo por
muitas pessoas e grupos somente para o fim dos
tempos.
Nesse texto de Marcos, o interesse volta-se
menos para o
batismo de Jesus como tal, e mais para a
revelação divina que se lhe
seguiu. Sendo batizado por João, Jesus coloca-se
dentro da humanidade
caída, e publicamente assume o compromisso com a
vontade do Pai. A
frase "viu os céus rasgarem-se e o Espírito como
uma pomba descer
sobre si" enfatiza que Deus intervém para
realizar as suas promessas
(Is 63, 19) através do envio do Espírito Santo.
Descendo sobre Jesus,
o Espírito o designa como sendo o Salvador
prometido e esperado. A voz
do Pai confirma que Ele reconhece Jesus, desde o
início do seu
ministério público como seu Filho (Sl 2, 7), seu
bem-amado, objeto da
sua predileção.
Um dos sentidos mais importantes do nosso
batismo também é
o nosso compromisso público com a vontade do
Pai. Todos nós podemos
sentir a veracidade da mesma frase usada pelo
Pai diante de Jesus -
cada um(a) de nós também é verdadeiramente
filho(a) do Pai celeste
(1Jo 3, 1), a quem aprouve escolher-nos. Nada
pode nos separar desse
amor divino - nem a nossa fraqueza, nem o pecado
(Rm 8, 39). Nós
podemos nos separar de Deus, mas Ele nunca se
separa de nós. O que é
importante é reconhecer que Deus nos amou
primeiro,
incondicionalmente, e cabe a nós responder a
este amor gratuito por
uma vida digna dos filhos e filhas do Pai, no
seguimento de Jesus (1
Jo 4, 10-11). Jesus não achou privilégio ser o
amado do Pai, mas
assumiu as conseqüências - uma vida de
fidelidade, que o levava até a
Cruz - e à Ressurreição (Fl 2, 6-11).
Celebrando essa festa litúrgica, renovemos o
compromisso do nosso
batismo, comprometendo-nos com o seguimento do
Mestre como
discípulos-missionários, na intuição da
Conferência de Aparecida, no
esforço da construção do mundo que Deus quer, um
mundo onde reinam o
amor, a justiça e a verdadeira paz. O nosso
batismo confirma que somos
parceiros de Deus no ato permanente de criação,
fazendo crescer o
Reino d'Ele, que "já está no meio de nós" (Mc
1,14).
SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM (18.01.09)
Jo 1, 35-42
"O que é que vocês estão procurando?"
O autor do quarto Evangelho organizou o material
dos
versículos de 1, 19 - 2, 12 num esquema de sete
dias, culminando com o
primeiro sinal de Jesus - as bodas de Caná - que
teve como
conseqüência que "os seus discípulos creram
nele" (2, 11). Assim, fez
lembrar os sete dias de criação, pois com Jesus
acontece a nova
criação.
Jesus não quis agir sozinho - e desde o início
chamou para
si um grupo de seguidores. Embora seja mais
conhecido o relato dos
Sinóticos, que descreve o chamado dos primeiros
discípulos à beira do
mar de Galiléia, talvez o relato do quarto
Evangelho guarde uma
tradição mais histórica - que os primeiros
discípulos de Jesus eram
seguidores de João, o Batista.
O texto de hoje relata a vocação dos primeiros
três
discípulos - André, um discípulo anônimo (o
Discípulo Amado?) e Simão
Pedro. O chamado dos primeiros discípulos nos
apresenta um retrato de
vocação válido para todos os tempos e todas as
pessoas. A primeira
pergunta que Jesus fez é fundamental - "o que é
que vocês procuram?"
São as primeiras palavras de Jesus no Evangelho
de João. Uma pergunta
muito importante para todos nós hoje - o que é
que nós procuramos na
vida? O que é o mais importante para nós? Onde
procuramos a nossa
felicidade e realização? Não é uma pergunta
meramente teórica - é a
base da nossa vivência. Essa pergunta nos
interroga - como interrogou
os primeiros discípulos - sobre a busca que dá
sentido à nossa vida.
A resposta dos dois "Mestre, onde moras?" mostra
que eles
queriam criar comunhão com Jesus - e Ele lhes
lança um desafio com o
convite "venham e vejam"! Em João, "ver" tem o
sentido de "crer" (Jo
6, 40). Não se trata simplesmente de conhecer o
endereço d'Ele, mas
algo muito mais profundo - descobrir quem é
Jesus, descobrir que Ele
veio do Pai e volta para o Pai através de uma
vivência de comunhão com
Ele, em comunidade de discipulado. Ambos
escolhem unir as suas vidas e
os seus destinos a Jesus, pois "ficaram com
Ele". Não é possível ser
discípulo de Jesus sem que demos tempo para
ficarmos com Ele - na
oração, na reflexão, na leitura da sua Palavra.
Mas, não basta conhecer Jesus de uma maneira
intimista e
individualista para ser discípulo. Logo, André
procura partilhar a sua
descoberta, fazendo com que o seu próprio irmão
chegue a conhecer
Jesus. Hoje também é fundamental que os cristãos
testemunhem Jesus,
para que outros possam crer n'Ele - e esse
testemunho é dado muito
mais pela nossa maneira de viver e agir do que
com as nossas palavras.
O terceiro discípulo do texto é Simão, que ganha
o novo
nome de "Pedro" - mudar o nome de uma pessoa, na
Bíblia, muitas vezes,
significa uma nova identidade, uma nova vocação
(e.g. Abrão/Abraão,
Jacó/Israel, Sarai/Sara etc). Pedro vai dar
muitas cabeçadas antes de
descobrir a sua verdadeira identidade. Aliás, só
a encontra no fim do
evangelho em Capítulo 21, quando confessa o seu
amor incondicional
para com Jesus e a comunidade, e ouve o convite
definitivo do Mestre
"Siga-me". Pedro simboliza a experiência de todo
discípulo - o
seguimento de Jesus é uma caminhada de uma vida
toda, com muitos erros
e desvios. Mas, o amor incondicional de Deus é
capaz de vencer todas
as fraquezas e pecados. Ser discípulo é um
aprendizado permanente - e
para que façamos essa caminhada, é necessário
que sigamos os passos
dos primeiros discípulos - que saibamos com
clareza o que procuramos
na vida, que busquemos criar comunhão com Jesus
e com a sua
comunidade, e, que gastemos tempo com Ele.
Assim, teremos a alegria
imensa de fazer a grande descoberta da vida - e
como os discípulos,
chegarmos a realmente "crer n'Ele" - não de uma
maneira teórica e
difusa, mas através de uma experiência real do
Deus da vida.
TERCEIRO DOMINGO COMUM (25.01.09)
Mc 1, 14-20
"Sigam-me e eu farei vocês se tornarem
pescadores de homens"
O texto de hoje trata da vocação dos primeiros
discípulos
conforme a tradição sinótica, em contraste com o
do último Domingo,
que nos trouxe a tradição da comunidade do
Discípulo Amado.
Marcos logo destaca e situa concretamente o
momento de
Jesus lançar-se na sua vida pública - "depois
que João Batista foi
preso". Não é uma indicação meramente
cronológica, mas causativa, no
sentido de que Jesus começou a pregar porque
João foi preso. Assim,
Ele se coloca na tradição profética de João
Batista, uma vocação que
levaria Jesus, como levou João, ao martírio.
O texto encapsula no versículo 15 todo o
conteúdo do
Evangelho na frase lapidar: "o tempo já se
cumpriu, e o Reino de Deus
está próximo. Convertam-se e acreditem na
Boa-Notícia". O Reino de
Deus irrompeu no meio da humanidade de uma
maneira definitiva, através
da pessoa e ação de Jesus de Nazaré. Esse Reino
exige resposta da
parte das pessoas - a conversão que nasce da fé
na Boa-Notícia da
salvação, da justiça e da paz que Jesus trouxe.
Deus quis precisar das pessoas para concretizar
o seu
plano; e, por isso, o primeiro passo de Jesus
foi formar uma
comunidade de discípulos. É importante notar a
atividade dos primeiros
chamados - dois estavam "lançando a rede ao mar"
e dois estavam
"consertando as redes". Significa os dois
aspectos da vida cristã - a
missão (lançar as redes) e a comunhão (consertar
as redes). Como as
redes se rasgam de tanto lançar-se, assim
acontece com a nossa vida,
com as nossas comunidades - por sermos frágeis,
facilmente se rompem a
nossa comunhão e unidade. Por isso, temos também
de dar tempo para
"consertar" - fortalecer a nossa união, a nossa
vida interior, as
nossas comunidades. Rede rompida pega nada - e
rede consertada, por
tão bonita que possa ser, se não for lançada
novamente, também pega
nada. É assim com a vida cristã - se rompermos a
nossa unidade e
comunhão, não cativaremos as pessoas para o
Reino. Por outro lado, se
cairmos numa religião intimista e
individualista, não nos lançando na
missão, tampouco seremos "pescadores de homens".
O unilateralismo deve
ser evitado.
Também é de notar que, tanto os dois que estavam
lançando
as redes como os que estavam consertando-as,
tiveram que deixar algo
para seguir Jesus - ou as redes, (símbolo da
segurança profissional)
ou o pai e os empregados (símbolo da segurança
afetiva). Não é
possível seguir Jesus sem deixar algo. Uma
religião de seguranças
humanas, que não exige compromissos concretos e
opções às vezes
difíceis, tão difundida em programas de
televisão por alguns
pregadores "estrelas" das diversas Igrejas, não
é a proposta de Jesus.
O Evangelho é como "espada de dois gumes" (Hb 4,
12), incomoda e
desinstala-nos hoje da mesma maneira do que os
primeiros discípulos.
Perguntemo-nos "o que é que o seguimento de
Jesus exige que eu deixe,
neste momento concreto da minha caminhada de
discípulo/a?"
Tomaz Hughes, SVD
E-mail:
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