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19 de Março de 2009
Assessoria 02/03/2009 | 17:09
A Importância do Jornalista na Administração
Pública
*Oswaldo Augusto Leitão
O papel do jornalista na administração pública
federal é um tema que
deve ser discutido neste momento em que se está
repensando a
implantação de uma reforma na política de
recursos humanos no poder
executivo no país.
A sua discussão deve ser centralizada em dois
pontos: o papel do
jornalista, comunicador federal no processo de
integração e interação
organizacional; e a habilidade profissional que
deve ser exercida por
um ocupante do cargo de assessor de comunicação
social.
Essas condições básicas envolvem, sem dúvida,
toda a problemática da
função de assessoramento, onde o jornalista tem
de enfrentar problemas
de toda ordem para cumprir sua missão de bem
informar num emaranhado
da burocracia que prende à administração os
braços nos movimentos
inúteis da indefinição burocrática e lhe embotam
o cérebro pelas
rotinas existentes e pelos que tem de seguir e
fazer seguir,
rigorosamente, conforme o figurino. Mas antes de
tudo, o jornalista é
um profissional de imprensa, um comunicador, um
formador de opinião
pública.
Este é um momento, portanto, que exige reflexão
para uma mudança
radical na postura administrativa, isto é,
interagir, fazer com que a
organização onde trabalham acompanhe o ritmo do
ambiente que cerca e
que está a exigir cada vez mais uma definição
para um novo caminho a
percorrer.
O homem, hoje, é obrigado a ser flexível. Deve
ser perito, não é
burocracia, mas sim na coordenação da
democracia. Deve se ajustar a
pressões medidas, mas pensar em termos de
objetivos a curto, médio e
longo prazo.
O jornalista, profissional do "status quo" é um
agente de mudança, no
sentido de que tem de se adaptar às novas
necessidades, principalmente
às dos usuários do serviço público, que estão
cada vez mais ganhando
consciência, exigindo e questionando seus
direitos.
É dentro dessa ótica que o papel do jornalista
no serviço público
envolve muitos enfoques, entre eles, o
assessoramento de nível
superior quando sua função exige conhecimentos e
habilidades visando a
subsidiar decisões, às vezes rotineiras, às
vezes estratégicas, que
podem mudar o curso de ação da organização ou do
órgão público em que
trabalha.
Outro fator primordial, sem dúvida, é o
exercício da integração entre
o alto comando e a comunicação social, não
apenas numa relação de
subordinação, mas, também e principalmente, numa
relação que leva à
efetividade, isto é, aos resultados sociais
desejáveis, o que deve ser
uma constante.
Por outro lado, a experiência me demonstra nesse
breve comentário
sobre a importância do profissional de imprensa
numa assessoria de
comunicação social na administração pública ou
na empresa privada, que
os jornalistas aprendem a obter impacto sem
exercer controle total. A
ajudar sem ter todas as respostas. A se
envolverem sem ficar no
centro. A serem poderosos sem precisarem
dominar. E a agirem de forma
responsável e estratégica, sem pressionar em
excesso.
* Jornalista, técnico em comunicação social do
Ministério da Saúde |
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