Embracine CasaPark
exibe nos dias 22 e 24 de março a
Ópera do Metropolitan de Nova York:
“Madame Butterfly”, de Giacomo
Puccini
Depois do sucesso das
exibições de “Orfeu e Eurídice” e
“Lúcia de Lammermoor”, o
Embracine
CasaPark exibe nos
próximos dias 22 e 24 de março, mais
um espetáculo da primeira temporada
brasileira do Metropolitan Opera de
NY: “Madame Butterfly”, de Giacomo
Puccini. Um dos trabalhos mais
famosos de Puccini, conduzido pelo
maestro Patrick Summers, “Madame
Butterfly” traz no elenco principal
a soprano Patricia Racette, a
mezzo-soprano Maria Zifchak, o tenor
Marcello Giordani e o barítono
Dwayne Croft. O espetáculo, um dos
mais aguardados do Metropolitan,
será exibido simultaneamente em
várias cidades do Brasil nos dias 22
de março, às 17hs e 24 de março, às
19h. Ingressos a R$
30,00
inteira e R$
15,00
meia.
MADAME BUTTERFLY
(Madame Butterfly) De Giacomo
Puccini – Duração: 3h
Première mundial em Milão, Teatro
alla Scala, 17 de fevereiro de 1904
Condutor:
Patrick Summers
Cio-Cio San:
Cristina Gallardo Domas
Suzuki:
Maria Zifchak
Pinkerton:
Marcello Giordani
Sharpless:
Dwayne Croft
Produção:
Anthony Minghella
Diretora e Coreógrafa:
Carolyn Choa
Cenário:
Michael Levine
Figurino:
Han Feng
Iluminação:
Peter Mumford
Títeres:
Blind Summit Theatre
A personagem-título
de
Madame Butterfly – uma
jovem gueixa japonesa que se agarra
à crença de que seu casamento
arranjado com um oficial da marinha
americana é amoroso e permanente – é
um dos papéis mais marcantes da
ópera, e tão convincente e trágico
quanto qualquer grande símbolo da
arte dramática. Um dos motivos da
permanência de
Madame Butterfly no
imaginário popular está no fato de
que a própria menção do título
estimula idéias sobre imperialismo
cultural e sexual, mesmo para
pessoas distantes da cultura
operística. O cinema, a Broadway e a
cultura popular como um todo se
utilizaram abundantemente da
história e fizeram do papel-título
um ícone. Mas a ópera em si não
busca nem enfatizar nem evitar esses
aspectos do enredo, focando mais nos
personagens como pessoas reais do
que nas intrincadas questões de
poder. A ópera sobreviveu a uma
desastrosa estréia e foi
imediatamente reformulada, obtendo
grande sucesso na província de
Brescia meses depois, em seguida em
Paris e, logo, ao redor do mundo. A
beleza lírica da música
minuciosamente concebida para o
verossímil papel-título faz de
Madame Butterfly uma obra atemporal.
Os
Criadores
Giacomo Puccini
(1858-1924) foi imensamente popular
em seu tempo, e suas obras
permanecem como atrações fixas no
repertório da maioria das companhias
de ópera do mundo. Suas óperas são
celebradas pela maestria nos
detalhes, pela sensibilidade nos
temas do dia-a-dia, pela economia e
riqueza melódica. Os libretistas de
Puccini para
Madame Butterfly, Giacomo
Giacosa e Luigi Illica, também
colaboraram com o compositor em suas
duas óperas anteriores,
Tosca e
La
Boheme (ambas, ao lado de
Butterfly, estão entre seus
trabalhos mais bem sucedidos). A
ópera é baseada na peça
Madame Butterfly, do
dramaturgo e produtor David Belasco
(1853-1931), um gigante do teatro
americano e uma fascinante figura,
cujas ousadas inovações trouxeram um
novo nível de realismo e vitalidade
para os palcos.
O
Cenário
A história se passa
na cidade portuária de Nagasaki na
virada do século XX, um tempo de
expansão da presença americana no
país. O Japão estava hesitantemente
definindo o seu papel mundial, e
Nagasaki era um dos únicos portos do
país a ter abertura para navios de
outros países. Casamentos
temporários para marinheiros
estrangeiros não eram incomuns.
Vários outros períodos históricos
foram usados nas adaptações dessa
obra, mas os conflitos culturais
entre ocidente e oriente, como
aconteciam em 1900, não podem ser
facilmente deixados de lado nesse
trabalho, não importa em que época
ele estiver situado.
A
Música
Puccini alcançou um
novo nível de sofisticação no uso da
orquestra nessa ópera, com sutis
sonoridades e coloridos permeando a
trilha. O coro é tão imaginativo
quanto eficaz, ainda que contido em
alguns momentos, como na entrada dos
parentes no Ato I e o enigmático
“Coro Sussurrante” no Ato II. De
todo modo, a ópera se apóia como
poucas outras no canto da
personagem-título: ela permanece no
palco na maior parte do tempo e é a
única personagem que passa por um
desenvolvimento verdadeiro (e
trágico). A soprano que canta o
papel, um dos mais difíceis do
repertório, deve transmitir um
espantoso leque de emoções e
características, que vão do etéreo
(sua entrada) ao carnal (o dueto de
amor do Ato I), do pungente (seu
comportamento com os outros
personagens japoneses no Ato II) ao
onírico, beirando a insanidade (a
famosa ária “Um bel di”), chegando à
resignação na cena final. As
habilidades vocais necessárias para
dar vida a esse complexo personagem
são singulares no universo da ópera.
Madame Butterfly
no Met
Madame Butterfly
teve sua première no Met em grande
estilo, com Puccini na platéia e
Enrico Caruso e Geraldine Farrar nos
papéis principais. Puccini sempre
afirmou que a voz de Farrar era
muito pequena para o papel, ainda
que ela tenha cantado, com grande
aprovação do público, 139 vezes nos
15 anos seguintes. Em 1922, Joseph
Urban produziu uma versão que
perdurou 36 anos. Temporariamente
fora da programação durante a
Segunda Guerra Mundial,
Madame Butterfly retornou
aos palcos do Met em 1946 e
funcionou bem nas vozes de Licia
Albanese (72 apresentações) e
Dorothy Kirsten (68 apresentações)
pela próxima década e meia. Na
produção de 1958, Yoshio Aoyama e
Motohiro Nagasaka dispensaram as
divisórias de papel de arroz
mencionadas no libreto para o
segundo ato, considerando aquele
detalhe “totalmente antijaponês”.
Essa produção apresentou os talentos
de Renata Scotto (estreando em
1965), Teresa Stratas, Pilar
Lorengar, Martina Arroyo, Raina
Kabaivanska, Leontyne Price e Diana
Soviero, e foi substituída pela
versão de Giancarlo del Monaco de
1994, estrelando Catherine Malfitano
como a heroína.
MADAME BUTTERFLY
De
Giacomo Puccini
Gênero: Ópera - 2009 - Duração: 3h
Exibições: 22 de março, domingo, às
17:00 e 24 de março, terça-feira, às
19:00
Embracine CasaPark
Shopping CasaPark
Loja âncora 3ª – SGCV Sul – Lote 22
– Guará / DF
- Informações: (61)
3481.6666
Assessoria de Imprensa: Sebastião
Ribeiro (31) 3344.1520
Valor: R$
30,00
inteira e R$
15,00
meia
entrada