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AMOR SEM VOZ
Lutou muito,
desde o alvorecer
de cores e matizes vibrantes
ao novo amanhecer.
Chorou lágrimas compridas.
Mas a saudade era bem maior
que o espaço imenso do coração.
Nas árvores se escondeu,
nas folhas respirou,
depois saiu com o vento libertador.
Sentiu a falta dele...
gritou tanto, até
não mais poder...
Seu amor desprotegido,
ficou exausto, sem voz!
Theresa Catharina de Góes Campos
Nazaré-Portugal - setembro de 1960 |
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